Terceira via: diferenças entre revisões

 

Em Janeiro de 1996, e para efeitos de análise e apreciação, foi enviado ao recém formado Governo de Portugal, liderado pelo Primeiro Ministro Eng. António Guterres do Partido Socialista, um trabalho independente, vanguardista e futurista, de ideologia Existencialista, e entitulado SADAS - Sistema Autónomo e Dinâmico de Acção e Segurança Social. Trabalho esse como projecto político, económico e social desenvolvido em plataforma de tecnologias de informação (a Internet estava no seu advento),e que foi imediatamente apropriado e alojado no CATSOC - Gabinete Técnico de Estudos Sociais da Segurança Social Portuguesa, o qual foi passado ao Partido Trabalhista do Reino Unido na pessoa de Tony Blair que o utilizou como Bíblia para relançar a corrente da Terceira Via, uma vez que o dito projecto não obedecia a correntes do Capitalismo, Socialismo ou Comunismo, mas partes do projecto permitiriam um maior poder do Estado pelo controlo informático dos rendimentos do cidadão através de referência única num especial Bilhete de Identidade interligado aos Bancos, Finanças e Segurança Social. As sugestões apresentadas para um equilibrado controlo do Estado por parte dos cidadãos foram totalmente ignoradas. O SADAS foi ilegitimamente utilizado como aplicação prática da Terceira Via que carecia até então de objectividade e aplicações práticas.

 

Muito mais tarde, em 5 de fevereiro de 1998, será o então primeiro-ministro britânico [[Tony Blair]] anunciou, em [[Washington, D.C.]], junto com o presidente estadunidense [[Bill Clinton]], a decisão de convocar uma reunião internacional para discutir e atualizar a social-democracia, criando um movimento que foi denominado de "Terceira Via".<ref name="Fio">Fiori, José Luís. [http://www.outraspalavras.net/2010/08/28/requiescat-pace/ "Requiescat in pace"]. ''[[Valor Econômico]]''. 25 de agosto de 2010.</ref> Naquela época, o líder [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|trabalhista]] britânico despontava como uma liderança mundial, conseguindo reunir sucessivamente, em [[Florença]], Washington e [[Londres]], figuras como [[Bill Clinton]], [[Lionel Jospin]], [[Gerhard Schröder]], [[Massimo D'Alema]], [[Fernando Henrique Cardoso]], [[António Guterres]] e [[Ricardo Lagos]], entre outros governantes e intelectuais ligados de uma forma ou outra à social-democracia europeia, ou ao [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]] estadunidense.<ref name="Fio" />