Vidro: diferenças entre revisões

Existem controvérsiasalguns mal-entendidos quanto aos mecanismos de caracterização do vidro na transição do [[estado líquido]] para o [[estado sólido|sólido]].

Em meados da [[década de 1980]], R.C. Plumb propôsanalisou quepossíveis explicação para "os vidros de antigas catedrais eramserem mais grossos na base", poisdescartando a ideia de que teriam [[Mecânica dos fluidos#Tipos_de_escoamentos|escoado]] com o tempo e colocando também em causa a veracidade, em termos estatísticos, de estes vidros serem de facto mais "grossos na base"; a verificar-se, a explicação que sugere é a técnica de assentamento dos vidros imperfeitos da altura: seria mais sensato colocar os vidros com a parte mais grossa para baixo<ref>Plumb, R. C. (1989) Antique windowpanes and the flow of supercooled liquids. Journal of Chemical Education, 66(12): 994-996.</ref>. EssaO ideiamito perdurado até"vidro osque diasescorre" detem hoje,sido muitorepetidamente emboradesmentido, jámas tenhaainda sido provada matematicamente falsaperdura.

Edgar D. Zanotto, em 1998, publicou [[Artigo científico|artigo]] na [[revista]] ''American Association of Physics'', com um cálulocálculo a partir da seguinte equação:

O novo resultado foi de 10²³ anos <ref>[http://dx.doi.org/10.1119/1.19236"Do cathedral glasses flow?" Edgar D. Zanotto & Prabhat K. Gupta - American Journal of Physics - March 1999 - Volume 67, Issue 3, pp. 260-262 March 1999]</ref>, ou seja, mais de 2 [[nonilhão|nonilhões]] , sendo assim impossível qualquer escoamento perceptível nosnas poucos milharescentenas de anos de existência de uma [[catedral]].