Linha da Beira Baixa: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Estação ferroviária de Tancos (3).jpg|thumb|left|[[Castelo de Almourol]], visto da Estação de [[Tancos]].]]
===Traçado e descrição===
Parte do trajecto desta linha transita junto ao [[Rio Tejo]], passando junto à [[Barragem de Fratel]], e outro segmento circula adjunto à fronteira com Espanha, rodeando a [[Serra da Estrela]]; serve, principalmente, os territórios da antiga província da [[Beira Baixa]], da qual recebeu o nome.<ref name=Maquetren3/> Devido ao seu traçado, esta linha era apelidada de ''Linha do Vale do Tejo''.<ref name=CFP2006:43>REIS ''et al'', 2006:43</ref>

No seu troço original, de Abrantes à Guarda, a Linha da Beira Baixa tinha um comprimento aproximado de 212 Km.<ref name=Lains2005:167>LAINS e SILVA, 2005:167</ref>
 
Em [[Estação de Mouriscas-A|Mouriscas]], inicia-se o [[Ramal do Pego]], que serve a [[Central Termoeléctrica do Pego]].<ref name=CFR1996:211>MARTINS ''et al'', 1996:211</ref>
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Uma portaria de 18 de Março de 1873 ordenou que o engenheiro Joaquim J. de Almeida executasse o projecto para uma linha de Abrantes até à fronteira com Espanha em [[Monfortinho]]<ref>MARTINS ''et al'', 1996:245</ref>, e uma portaria de 9 de Abril de 1875 nomeou o engenheiro [[Francisco Maria de Sousa Brandão]] para fazer o projecto definitivo para o Caminho de Ferro da Beira Baixa.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:246</ref> A ideia de construir esta linha reapareceu numa lei de 26 de Fevereiro de 1876<ref name=Gazeta1682/>, e foi retomada no ano seguinte, quando se estava a estudar a construção da [[Linha da Beira Alta]], tendo-se planeado a construção de um caminho de ferro até à fronteira espanhola, passando junto a [[Monfortinho]].<ref name=Gazeta416/> Com a construção da Linha da Beira Alta e do [[Ramal de Cáceres]], este projecto sofreu uma alteração no traçado, que deixou de ter cariz internacional e passou a ter um percurso paralelo à fronteira, até à Guarda.<ref name=CFP2006:43/>
 
No entanto, este traçado enfrentou a resistência da Junta Geral do Distrito e da imprensa da cidade da [[Guarda (Portugal)|Guarda]], que exigiam que o traçado da Linha da Beira Baixa fosse modificado de forma a terminar naquela cidade.<ref name=Borges2010:27/> Considerava-se que fazer da Guarda o entroncamento entre as vias férreas iria ser um importante factor no desenvolvimento da cidade, tendo um artigo no jornal ''A Civilização'', de 20 de Setembro de 1884, descrito que «''devem ser postas de lado as questões políticas para se tratar com urgência deste assunto, que é de muita importância. Ninguém ignora as vantagens que poderão resultar para a Guarda de um tão grande melhoramento. É indispensável que todos trabalhemos no sentido indicado e que este não seja descurada uma questão vital desta ordem.''».<ref name=Borges2010:27>BORGES, 2010:27</ref>
A construção desta linha foi alvo de um projecto de lei de 7 de Fevereiro de 1879, mas o primeiro plano concreto para a construção do troço em território nacional só surgiu com uma proposta de 9 de Janeiro de 1883, que, após várias discussões, foi validada por uma lei de 26 de Abril, tendo o concurso para a sua construção sido aberto em 2 de Agosto.<ref name=Gazeta1682/> No entanto, os concorrentes do concurso protestaram de uma das cláusulas de regulação do resgate, pelo que o texto foi modificado, e lançado um novo concurso; só houve, porém, um participante, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]], à qual foi passado o contrato provisório, em 15 de Novembro, que foi aprovado por uma lei publicada em 24 de Maio do ano seguinte.<ref name=Gazeta1682/> Este processo não foi pacífico, tendo gerado uma acesa disputa entre a Companhia Real e os grupos de [[Henrique Burnay, 1.º conde de Burnay|Henrique Burnay]] e do [[Marquês da Foz]].<ref name=CFP2006:43/> Este contrato estabeleceu que a concessão só poderia passar a definitiva após a Companhia mudar os seus estatutos, de forma a alterar a composição dos seus administradores, cuja maioria deveria ser de nacionalidade portuguesa; a Companhia aceitou, com relutância, esta condição, tendo os novos estatutos sido publicados no dia 25 de Junho de 1885, e o contrato definitivo, para a construção e exploração da linha, com uma garantia de juro de 5,5%, foi assinado em 29 de Julho.<ref name=Gazeta1682/> As obras iniciaram-se nos finais do mesmo ano.<ref name=Gazeta1682/> A ligação à fronteira internacional seria feita através de um ramal, que também passaria por Monfortinho, mas em 1905 esta ideia já tinha sido abandonada.<ref name=Gazeta416>{{Citar jornal|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|titulo=Ligações com a rêde espanhola|pagina=113, 114|data=16 de Abril de 1905| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=18|numero=416|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1905/N416/N416_master/GazetaCFN416.pdf|acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>
 
A construção desta linha foi alvo de um projecto de lei de 7 de Fevereiro de 1879, mas o primeiro plano concreto para a construção do troço em território nacional só surgiu com uma proposta de 9 de Janeiro de 1883, que, após várias discussões, foi validada por uma lei de 26 de Abril, tendo o concurso para a sua construção sido aberto em 2 de Agosto.<ref name=Gazeta1682/> No entanto, os concorrentes do concurso protestaram de uma das cláusulas de regulação do resgate, pelo que o texto foi modificado, e lançado um novo concurso;<ref name=Gazeta1682/>, houvejá durante a pasta de [[Hintze Ribeiro]].<ref>SERRÃO, porém1986:238</ref> Porém, só apareceu um participante, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]], à qual foi passado o contrato provisório, em 15 de Novembro, que foi aprovado por uma lei publicada em 24 de Maio do ano seguinte.<ref name=Gazeta1682/> Este processo não foi pacífico, tendo gerado uma acesa disputa entre a Companhia Real e os grupos de [[Henrique Burnay, 1.º conde de Burnay|Henrique Burnay]] e do [[Marquês da Foz]].<ref name=CFP2006:43/> Este contrato estabeleceu que a concessão só poderia passar a definitiva após a Companhia mudar os seus estatutos, de forma a alterar a composição dos seus administradores, cuja maioria deveria ser de nacionalidade portuguesa; a Companhia aceitou, com relutância, esta condição, tendo os novos estatutos sido publicados no dia 25 de Junho de 1885, e o contrato definitivo, para a construção e exploração da linha, com uma garantia de juro de 5,5%, foi assinado em 29 de Julho.<ref name=Gazeta1682/> As obras iniciaram-se nos finais do mesmo ano.<ref name=Gazeta1682/> A ligação à fronteira internacional seria feita através de um ramal, que também passaria por Monfortinho, mas em 1905 esta ideia já tinha sido abandonada.<ref name=Gazeta416>{{Citar jornal|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|titulo=Ligações com a rêde espanhola|pagina=113, 114|data=16 de Abril de 1905| jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=18|numero=416|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1905/N416/N416_master/GazetaCFN416.pdf|acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>
 
Em 17 de Janeiro de 1888, o governo aprovou o plano para uma variante ao traçado, apresentado pela Companhia Real, que se referia ao troço entre os PKs 14,020 e 16,860; no mesmo dia, também autorizou uma alteração no Túnel de Barracão.<ref>{{Citar jornal|titulo=Parte official|pagina=2, 3|data=15 de Março de 1888|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha|volume=1|numero=1|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCFPE/1888/N1/N1_master/GazetaCFPEN1.pdf|acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>
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A construção desta linha foi considerada uma das mais difíceis em Portugal, tendo sido empregadas várias obras de arte, e de grandes dimensões.<ref name=Gazeta1090/> A maior parte das pontes foi construída em estrutura metálica, porque permitiam vãos mais compridos do que os de alvenaria, mas tinham uma manutenção mais dispendiosa e sofriam de grandes limitações de carga, tendo-se inclusive dispensado a colocação de balastro para não aumentar o peso.<ref name=CFR1996:120/> Esta situação não ocorreu apenas na Linha da Beira Baixa, tendo sido parte de uma fase na engenharia das pontes ferroviárias em território nacional que se prolongou até ao final do Século, e que se aplicou igualmente na construção ou renovação das estruturas noutras linhas, como as do [[Linha do Norte|Norte]], [[Linha do Tua|Tua]], Beira Alta, [[Linha do Oeste|Oeste]] e [[Linha de Cintura|Cintura de Lisboa]].<ref name=CFR1996:120>MARTINS ''et al'', 1996:120</ref>
 
O primeiro troço, entre [[Estação de Abrantes|Abrantes]] e a [[Estação de Covilhã|Covilhã]]<ref name=Gazeta1682/>, foi inaugurado entre os dias 5 e 6 de Setembro de 1891<ref name=Ramos2013:91/>, tendo a cerimónia contado com a presença do rei [[Carlos I de Portugal|D. Carlos]] e [[Amélia de Orleães|D. Amélia]].<ref>SARAIVA name=Ramos2013e GUERRA, 1998:91103</ref> Durante a viagem inaugural, o comboio parou em [[Estação de Castelo Branco|Castelo Branco]], onde houve um jantar de gala e um Te Deum na [[Sé de Castelo Branco|Sé]].<ref name=Ramos2013:91/> O casal real fez um passeio a pé pela cidade, tendo ficado hospedado no edifício do Governo Civil.<ref name=Ramos2013:91/> No dia seguinte, o comboio inaugural partiu com destino à Covilhã, onde também ocorreu uma recepção, um jantar de gala e um Te Deum.<ref name=Ramos2013:91/> A família real só regressou a Lisboa no dia 8 de Setembro.<ref name=Ramos2013:91>RAMOS, 2013:91</ref>
 
O segundo lanço da Linha, desde a Covilhã até à [[Estação de Guarda|Guarda]], foi concluído no dia 11 de Abril de 1893<ref name=Gazeta1090/>, e inaugurado em 11 de Maio do mesmo ano.<ref name=Gazeta1682>{{Citar jornal|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|pagina=61, 62|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=16 de Janeiro de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=70|numero=1682|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1682/N1682_master/GazetaCFN1682.pdf|acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>
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[[File:Portalegre to Fratel railway project.jpg|thumb|Projecto da Década de 1930 para continuar o [[Ramal de Portalegre]] até [[Estação de Fratel|Fratel]], passando pela cidade de [[Portalegre (Portugal)|Portalegre]] e por [[Estação de Castelo de Vide|Castelo de Vide]].]]
=== Século XX ===
Em 1902, esta era umas das ligações ferroviárias portuguesas com pior registo de atentados e vandalismo contra os comboios e a via<ref>{{Citar jornal|titulo=Selvagerias|paginas= 229|data=1 de Agosto de 1902|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=15|numero=351|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1902/N351/N351_master/GazetaCFN351.pdf|acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>; no mesmo ano, o Túnel de Barracão encontrava-seestava nummuito avançado estado de degradaçãodegradado, tendo a Companhia Real realizado obras de reparação.<ref>{{Citar jornal|titulo=Linhas Portuguezas|pagina=234|data=1 de Agosto de 1902| jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro| volume=15|numero=351|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1902/N351/N351_master/GazetaCFN351.pdf| acessodata=25 de Outubro de 2013}}</ref>
 
A partir dos inícios do Século XX, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses iniciou um programa de dinamização turística das suas linhas, através da criação de tarifas especiais e de itinerários a preços reduzidos para vários pontos do país.<ref name=Borges2010:68/> A Linha da Beira Baixa também foi contemplada neste programa, tendo sido feitas várias tarifas de descontos e excursões até à cidade da Guarda, como as suas ''Excursões às Beiras para Visitar a Guarda e saber da excelência do Sanatório Sousa Martins''.<ref name=Borges2010:68/> Estas iniciativas, junto com o desenvolvimento do transporte rodoviário, trouxeram um grande desenvolvimento às actividades turísticas na região.<ref name=Borges2010:68>BORGES, 2010:68</ref>
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[[Ficheiro:Caria Halt.jpg|thumb|left|Obras da '''Linha da Beira Baixa''' junto a [[Apeadeiro de Caria|Caria]], a 30 de Julho de 2009.]]
===Século XXI===
No dia 1 de Dezembro de 2000, a circulação foi interrompida no lanço entre a Guarda e Covilhã, devido ao descarrilamento parcial de uma automotora, provocado pela queda de pedras para via.<ref name=Publico3912/> No comboio só estavam 5 passageiros, que fizeram o resto do percurso num autocarro de substituição.<ref name=Publico3912/> Este acidente foi provocado pelas [[:en:Autumn 2000 western Europe floods|condições atmosféricas adversas]] que se fizeram sentir no Outono desse ano, e que também atingiu outras vias férreas no país.<ref name=Publico3912>{{Citar jornal|pagina=59|titulo=Mau tempo pára carros e comboios|jornal=Público|data=2 de Dezembro de 2000|editora=Público, Comunicação Social, S. A.|local=Lisboa|numero=3912|volume=11}}</ref> A circulação na Linha da Beira Baixa foi novamente interrompida devido ao clima, entre os dias 6 e 8 de Dezembro.<ref>{{Citar jornal|autor=LOPES, Maria|pagina=20-21|titulo=Chuva, vento e muitos sustos|jornal=Público|data=8 de Dezembro de 2000|editora=Público, Comunicação Social, S. A.|local=Lisboa|numero=3918|volume=11}}</ref>
 
O ''Projecto Linha da Beira Baixa'', implementado pela [[Rede Ferroviária Nacional]], procurou realizar várias intervenções nesta linha, como a preparação do troço entre o [[Estação do Entroncamento|Entroncamento]] e [[Estação de Mouriscas|Mouriscas]], para a passagem de composições de carvão vindas da [[Central do Pego]]; este empreendimento procurou eliminar as restrições de carga existentes, adaptar a via para a tracção eléctrica, e instalar novos equipamentos de telecomunicações e de sinalização, e para o Comando Centralizado de Tráfego.<ref>{{citar jornal|pagina=17, 18|título=Relatório e Contas 2001|data=2002|editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>
 
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== Bibliografia ==
*{{Link||2=http://www.refer.pt/Documentos/Directorio_da_Rede_2008.pdf|3=Directório da Rede 2008, REFER}}
*{{Citar livro|autor=BORGES, Dulce Helena|título=Guarda: Roteiros Republicanos|local=Matosinhos|ano=2010|páginas=128|editora=Quidnovi - Edição e Conteúdos, S. A. e Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República|ISBNano=97898955472892010|páginas=128|isbn= 978-989-554-728-9| serie=Colecção Roteiros Republicanos}}
*{{Citar livro|autor=LAINS, Pedro, e SILVA, Álvaro Ferreira da|título=História Económica de Portugal 1700-2000|subtítulo=O Século XIX|local=Lisboa|editora=ICS-Imprensa de Ciências Sociais|ano=2005|volume=II de 3|páginas=491|isbn=972-671-139-8|edição=2.ª}}
*{{Citar livro|autor=MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel ''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|ano=1996| páginas=446|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|local=Lisboa}}
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*{{Citar livro|autor=REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto ''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006|editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|isbn=989-619-078-X|local=Lisboa}}
*{{Citar livro|autor=REIS, Sérgio; AMARAL, João|título=Portugal Moderno: Economia|editora=Pomo - Edições Portugal Moderno, Lda.|ano=1991|páginas=211|serie=Enciclopédia Temática Portugal Moderno|local=Lisboa|edição=1.ª}}
*{{Citar livro|autor=SARAIVA, José Hermano; GUERRA, Maria|título=Diário da História de Portugal|local=Lisboa|editora=Difusão Cultural|ano=1998|páginas=208|volume=Volume 3 de 3|ISBN=972-709-060-5}}
*{{Citar livro|autor=SERRÃO, Joaquim Veríssimo|título=História de Portugal: O Terceiro Liberalismo (1851-1890)|editora=Verbo|ano=1986|páginas=423|local=Lisboa|volume=Volume 9 de 19|serie=História de Portugal}}
 
== Leitura recomendada ==
*{{citar livro|autor=CERVEIRA, Augusto; CASTRO, Francisco Almeida e|título=Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70|local=Lisboa| editora=CP-Comboios de Portugal|ano=2006|páginas=270|isbn=989-95182-0-4|coleção=Para a História do Caminho de Ferro em Portugal|volume=5}}
*{{Citar livro|autor=SALGUEIRO, Ângela|título=A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891|editora=Univ. Nova de Lisboa|ano=2008|páginas= 145|local= Lisboa}}
*{{Citar livro|nome=José Ribeiro da|sobrenome=SILVA|coautor=RIBEIRO, Manuel|edição=1.ª|ano=2007|volume=III de 5|páginas=203|título=Os Comboios em Portugal|local=Lisboa| editora=Terramar-Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda.|isbn=978-972-710-408-6|coleção=Os Comboios em Portugal}}
*{{Citar livro|autor=WALKER, John R.|título=Broad Gauge Steam Locomotives of Portugal|editora=Hartshead Publishing|ano=2005|páginas=103|língua=Inglês|isbn= 0955174805}}
 
{{commonscat|Linha da Beira Baixa|a Linha da Beira Baixa}}