Oceano Ártico: diferenças entre revisões

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O esverdeado gelo no Ártico
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Em setembro de 2007 é registado, pelo satélite [[ENVISAT]], o maior degelo do oceano Ártico [http://www.esa.int/esaCP/SEMYTC13J6F_index_0.html], abrindo à navegação a [[passagem do Noroeste]].
 
===Fitoplâncton===
Em 2012, cientistas do [[Cold Regions Research and Engineering Laboratory|Laboratório de Pesquisa e Engenharia de Regiões Frias (CRREL)]] publicaram resultados que descrevem a descoberta da maior [[eflorescência algal]] de [[fitoplâncton]] conhecida no mundo. Os resultados foram inesperados, já que até então se acreditava que o plâncton crescia apenas após o derretimento sazonal do gelo, no entanto foram descobertas algumas algas sob vários metros de gelo marinho intacto.<ref>{{cite web|url=http://www.alternet.org/rss/breaking_news/940181/huge_algae_blooms_discovered_beneath_arctic_ice|title=Huge algae blooms discovered beneath Arctic ice}}</ref> Embora o impacto ecológico da proliferação do fitoplâncton debaixo do gelo marinho e na fixação de carbono no Oceano Árctico seja potencialmente acentuado, a prevalência destes acontecimentos no Ártico moderno e no passado recente era, até então, desconhecida. Os investigadores inicialmente calculavam que a causa para o gelo marinho do Árctico estar a tornar-se progressivamente mais verde, estava relacionada com as plantas marinhas microscópicas, o fitoplâncton, que cresciam sob o gelo. Mas isso não fazia sentido – o fitoplâncton precisa de luz para a fotossíntese, e o Ártico é supostamente escuro demais para que este sobreviva.
 
Entretanto uma equipa internacional de investigadores solucionou o enigma. Este tom esverdeado tem a ver com o recorde de baixos níveis de gelo marinho na região. A fina camada que agora existe já não barra a luz solar e esta já não é reflectida, sendo absorvida pelos lagos de gelo derretido. Os resultados do modelo determinado pela equipa da investigação levada a cabo no [[Mar de Chukchi]] indicam que o recente desbaste do gelo marinho do Árctico é a principal causa do acentuado aumento na prevalência de condições de luz propícias à floração de algas sob o gelo. Há apenas cerca de 20 anos poderia ser incomum a existência das condições necessárias para o florescimento algal sob o gelo, mas actualmente os índices de prevalência aumentaram a um nível tal que quase 30% do Oceano Árctico coberto de gelo no mês de julho permite que florescimento das algas sob o gelo ocorra. As mais recentes alterações climáticas podem ter alterado significativamente a ecologia da Região Árctica.<ref>{{Citar web|url=http://advances.sciencemag.org/content/3/3/e1601191|título=The frequency and extent of sub-ice phytoplankton blooms in the Arctic Ocean|publicado=Science Advanced|data=20 de março de 2017}}</ref>
 
== Ver também ==