Chu Ming Silveira: diferenças entre revisões

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A partir de 1987, voltou-se ao desenvolvimento de projetos de [[residências]] no [[litoral paulista]].
 
==Morte==
Chu Ming faleceu em 18 de junho de [[1997]], em São Paulo, aos 56 anos<ref name=Mina/><ref name=plug/>.
 
===O Orelhão===
{{AP|Orelhão}}
[[File:Orelhao projeto.png|thumb|Projeto original do Orelhão|esquerda]]
Em [[1971]], quando chefiava o Departamento de Projetos da [[Companhia Telefônica Brasileira]], Chu Ming assumiu o desafio de criar um protetor para telefones públicos que reunisse [[funcionalidade]] e [[beleza]]. Que caísse no gosto dos brasileiros e se integrasse perfeitamente ao [[mobiliário urbano]]. E a partir da forma do ovo, simples e acusticamente a melhor, segundo a arquiteta, foram desenvolvidos os chamados [[Orelhão | Orelhinha]] e [[Orelhão]]. À época de seu lançamento foram denominados pela CTB, Chu I e Chu II, em homenagem à sua [[inventora]]<ref name="Folha" />. O modelo Chu I, em [[acrílico]] cor-de-laranja, foi idealizado para telefones públicos instalados em locais fechados, como estabelecimentos comerciais e repartições públicas, ao passo que o Chu II foi concebido para áreas externas, fabricado em [[fibra de vidro]] nas cores laranja e azul, resistente ao sol e à chuva, ao frio e às altas temperaturas brasileiras. As cidades do [[Rio de Janeiro]] e [[São Paulo]] receberam os primeiros telefones públicos com os novos protetores, nos dias 20 e 25 de janeiro, respectivamente. A [[população]] logo criou apelidos para a novidade, como “Tulipa”, “Capacete de astronauta” e o definitivo, “[[Orelhão]]”<ref name="Folha" /><ref name="plug" />.
 
Em março de 1972, a CTB já comemorava o acréscimo de 12% na média diária de chamadas em telefones públicos, a partir da instalação dos Orelhões.
Em [[1973]], foram exportados os primeiros Orelhões, para [[Moçambique]], na [[África]]. Orelhões ou modelos inspirados no projeto de Chu Ming podem ser encontrados, hoje, em outros países da [[África]], como [[Angola]], em países da [[América Latina]] como [[Peru]], [[Colômbia]], [[Paraguai]], e até mesmo na [[China]], lugar das raízes de sua idealizadora<ref name="Folha" /><ref name="plug" />.
 
Mas a tendência é que o número de orelhões diminua, principalmente em função do crescimento da [[telefonia celular]]. No Estado de São Paulo, a [[Telefônica]], responsável pela telefonia local desde 1998, decidiu desativar os Orelhões duplos e triplos. No entanto, a empresa deve conservar aparelhos de forma a garantir que o usuário não tenha que percorrer mais de 300 metros para ter acesso a um deles<ref name="Folha">{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2012/03/1059843-criado-em-1972-orelhao-comeca-a-sumir-da-cidade-apos-resolucao.shtml |título=Criado em 1972, orelhão começa a sumir da cidade após resolução |publicado=Folha de São Paulo |editor=Lucca Rossi|acessadoem=3 de abril de 2017}}</ref><ref name="plug" />.
 
Em 4 de abril de 2017, o Google Brasil homenageou a criadora do orelhão com um doodle<ref>{{Citar web |url=https://googlediscovery.com/2017/04/03/chu-ming-silveira-ganha-homenagem-google/ |título=Chu Ming Silveira ganha homenagem do Google |publicado=Google Discovery |editor=Renê Fraga |acessadoem=4 de abril de 2017}}</ref>.
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A partir de [[1987]], Chu Ming construiria casas em [[Ilhabela]], no [[litoral paulista]], segundo a mesma concepção que norteara o projeto da residência da família, em São Paulo: a casa como um “organismo vivo”.
O encantamento com a Ilhabela despertara em 1980, quando Chu Ming e Clovis, navegando por suas águas, descobriram uma belíssima área no Morro de Santa Tereza. Ali construiriam, ao longo de anos, uma pequena vila familiar. Na primeira casa, com 130 m2, a arquiteta já imprimia o estilo a que chamaria “Pós-caiçara”, utilizando materiais típicos da região, com simplicidade e reverência às forças da natureza, seguindo princípios da antiga Escola da Forma chinesa, o [[Feng Shui]]. Além das casas da família, projetou várias outras que colaboraram para perpetuar sua delicada marca no cenário da Ilhabela.
 
==Morte==
Chu Ming faleceu em 18 de junho de [[1997]], em São Paulo, aos 56 anos<ref name=Mina/><ref name=plug/>.
 
==Exposições==