Direito romano: diferenças entre revisões

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{{AP|Direito bizantino}}
 
Quando o centro do império foi transferido para o [[Império Romano do Oriente|Oriente grego]] no {{séc|IV}}, muitos conceitos jurídicos de origem grega apareceram na legislação oficial romana.<ref name=coupers>"A Short History of Roman Law" por Olga Tellegen-Couperus, Tellegen-Couper.</ref> A influência é visível até mesmo no [[estatuto pessoal]] e no [[direito de família]], áreas do direito que tradicionalmente evoluem mais devagar. Por exemplo, [[Constantino]] introduziu restrições ao antigo conceito romano de ''patria potestas'', ao aceitar que pessoas ''in potestate'' pudessem ter [[Propriedade (direito)|direitos de propriedade]]. Seus sucessores foram além, até que [[Justiniano I]] finalmente decretou que uma criança ''in potestate'' passaria a ser dona de tudo que adquirisse, exceto quando adquirisse algo de seu pai.<ref name="coupers"/> O Corpo de Direito Civil de Justiniano continuou a ser a base da prática jurídica no império ao longo da [[Império Bizantino|história bizantina]]. {{Lknb|Leão|III, o IsáurioIsauro}}, promulgou um novo código, a [[Écloga (código)|Écloga]], no início do {{séc| VIII}}. No século seguinte, os imperadores [[Basílio I]] e {{Lknb|Leão|VI, o Sábio}} providenciaram uma tradução combinada do Código e do Digesto de Justiniano para o [[língua grega|grego]], a chamada [[Basílicas (código)|Basílicas]]. O direito romano preservado nos códigos de Justiniano e na Basílicas continuaram a ser a base da prática jurídica na [[Grécia]] e nas cortes da [[Igreja Ortodoxa]] até mesmo após a queda do [[Império Bizantino]] e sua conquista pelos [[Império Otomano|turcos]]. Também formaram a base do ''Fetha Negest'', que vigorou na [[Etiópia]] até 1931.
 
=== No ocidente ===