Propulsor de íons: diferenças entre revisões

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== Origens ==
A primeira pessoa a mencionar a ideia de propulsão elétrica, ou propulsão iônica, publicamente, foi o cientista russo, pioneiro nada teoria da astronáutica, [[Konstantin Tsiolkovsky]] (1857-1935) em 1911. Contudo, o primeiro documento a propor a propulsão elétrica foram as anotações feitas à mão do americano [[Robert Goddard|Robert H. Goddard]] (1882-1945), datadas de 6 de Setembro de 1906.<ref name=":0">Choueiri, E. Y. (em inglês) [http://alfven.princeton.edu/publications/choueiri-jpp-2004 "A Critical History of Electric Propulsion: The First 50 Years (1906–1956)"]. Acessado em 6 de Abril de 2017.</ref>
 
Os primeiros experimentos com propulsores elétricos foram conduzidos por Goddard na [[Clark University]] de 1916-1917. A técnica era recomendada para condições próximas ao vácuo em altas altitudes, embora tenha sido demonstrada possível e com resultados satisfatórios à pressão atmosférica.<ref>[http://siarchives.si.edu/history/exhibits/documents/goddardmarch1920.htm "Robert H. Goddard: American Rocket Pioneer"] (em inglês).''Smithsonian Scrapbook''. [[Smithsonian Institution Archives]]. Acesso em 6 de abril de 2017.</ref> A ideia apareceu novamente no “[[Wege zur Raumschiffahrt]]” (Caminhos para a Viagem Espacial) do cientista alemão [[Hermann Oberth]] (1894-1989) publicado em 1923, onde ele explica sua visão da economia de massa para a propulsão elétrica, previu o uso na propulsão de aeronaves e em controle de altitude, e defendeu a aceleração eletrostática de partículas carregadas.<ref name=":0" />
 
O primeiro propulsor elétrico funcional foi construído pelo físico americano [[Harold R. Kaufman]], em 1959, nas instalações da [[NASA]] no [[Centro de Pesquisa Glenn]]. Foi similar a uma propulsão iônica de grades eletrostáticas e utilizou, assim como outros propulsores nos estágios iniciais do desenvolvimento da tecnologia, [[mercúrio]] e [[césio]] como [[Propelente|propelentes]]. Testes sub-orbitais foram realizados durante as décadas de 1960, e em 1964, o motor foi enviado para um [[Voo suborbital|vôo sub-orbital]] a bordo do [[Space Electric Rocket Test]] (SERT 1).<ref>[http://www.nasa.gov/centers/glenn/about/history/ds1.html "Contributions to Deep Space 1"] (em inglês). ''NASA''.</ref> Ele operou com sucesso para os 31 minutos planejados antes de cair na Terra. Esse teste foi seguido por um teste orbital, SERT-2, em 1970.<ref>NASA Glenn, (em inglês) "[http://www.grc.nasa.gov/WWW/ion/past/70s/sert2.htm SPACE ELECTRIC ROCKET TEST II (SERT II)]. Acesso 6 de abril de 2017.</ref><ref> [http://www.astronautix.com/craft/sert.htm SERT] página de Astronautix. Acesso em 6 de abril de 2017.</ref>
 
Um forma alternativa de propulsão elétrica, o [[Propulsor a Efeito Hall]] foi estudado independentemente nos [[Estados Unidos|E.U.A]]. e na [[União Soviética]] nas décadas de 1950 e 1960. O Propulsor a Efeito Hall operava nos satélites soviéticos desde 1972 e somente na década de 1990, eles foram essencialmente usados para a estabilização de satélites nas direções Norte-Sul e Leste-Oeste. Em torno de 100-200 motores completaram missões para a [[União Soviética|U.R.S.S.]] e para os russos no até o final da década de 1990.<ref>[https://web.archive.org/web/20110606033558/http://www.novosti-kosmonavtiki.ru/content/numbers/198/35.shtml "Motores de Propulsão Elétrica Nativos Hoje"] (em russo). Novosti Kosmonavtiki. 1999. Arquivado do [http://novosti-kosmonavtiki.ru/content/numbers/198/35.shtml original] em 6 de junho de 2011.</ref> O design russo da propulsão foi introduzido no Ocidente em 1992, depois de um time de especialistas de propulsão elétrica do [[Jet Propulsion Laboratory|Laboratório de Propulsão a Jato]], do Centro de Pesquisas Glenn (ambas pertencentes à NASA), juntamente com a [[Air Force Research Laboratory]] e com o apoio da [[Ballistic Missile Defense Organization]] visitou os laboratórios russos.
 
== Modelos de propulsores de íons ==