Templo de Ártemis: diferenças entre revisões

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O '''Templo de Ártemis''' (ou '''temploTemplo de [[Diana (mitologia)|Diana]]''') foi uma das [[sete maravilhas do Mundo Antigo]], localizado em [[Éfeso]]. FoiEra o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da [[Grécia Antiga|civilização grega]] e do [[Período helenístico|helenismo]], construído para a [[Deuses olímpicos|deusa grega]] [[Ártemis]], da caça e dos animais selvagens. Foi construído no {{-séc|VI}} no [[Porto (transporte)|porto]] mais rico da [[Anatólia|Ásia Menor]] pelo arquiteto [[Cnossos|cretense]] [[Quersifrão]] e por seu filho, [[Metágenes]].{{sfn|Evans|2003}}
 
Era composto por 127 colunas de [[mármore]], com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por [[Alexandre, o Grande]]. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária [[coluna]] do templo reerguida por arqueólogos alemães no {{séc|XIX}} encontra-se de pé.
 
O primeiro santuário ({{ilc|têmeno|têmeno (templo)|temenos (templo)}}) antecedeu a imigração [[jônica]] em muitos anos e data da [[Idade do Bronze]]. [[Calímaco]], em seu ''Hino a Ártemis'', atribuiu isto às [[Amazonas]]. No {{-séc|VII}}, o antigo templo foi destruído por uma inundação. Sua reconstrução começou por volta de {{AC|550|x}}, sob o arquiteto cretense [[Quersifrão]] e seu filho [[Metágenes]], à custa de [[Creso]] da [[Lídia]]: o projeto levou 10 anos para ser concluído. O templo foi destruído em {{AC|356|x}} por um ato de incêndio por [[Heróstrato]] e foi novamente reconstruído, desta vez como a Maravilha.
 
[[Antípatro de Sídon]], que compilou a lista das [[Sete Maravilhas]], descreve o templo:
 
{{cquote|Pus os olhos nas elevadas muralhas da [[Babilônia (cidade)|Babilônia]], nas quais há um caminho para carruagens, e na [[Estátua de Zeus em Olímpia|estátua de Zeus pelo Alfeu]], nos [[Jardins Suspensos da Babilônia|jardins suspensos]], no [[Colosso de Rodes|colosso do Sol]], no enorme trabalho das [[Pirâmides egípcias|altas pirâmides]] e no [[Mausoléu de Halicarnasso|vasto túmulo de Mausolo]]; mas quando vi a casa de Ártemis que subia às nuvens, aquelas outras maravilhas perderam seu brilho e eu disse: "Eis que, além do [[Olimpo]], o Sol nunca olhou tão alto".<ref>{{sfn|Antípatro, ''[[Antologiade Grega]]''Sídon|século II a.C.|loc=IX.58.</ref>}}}}
 
== Localização e história ==
[[FicheiroImagem:Temple of Artemis.jpg|thumb|esquerda|O Templo de Ártemis, imaginado por [[Maarten van Heemskerck]] {{nwrap||1498|1574}}]]
 
O templo de [[Ártemis]] ficava localizado perto da cidade antiga de [[Éfeso]], aproximadamente 75 quilômetros ao sul da cidade portuária moderna de [[İzmir]], na [[Turquia]]. Atualmente, o local encontra-se na periferia da cidade moderna de [[Selçuk]]. O local sagrado ({{ilc|têmeno|têmeno (templo)|temenos (templo)}}) em Éfeso era bem mais antigo do que a própria Ártemis. [[Pausânias (geógrafo)|Pausânias]] tinha certeza que o local data de antes da imigração dos [[jônicos]] em muitos anos, sendo ainda mais velho que o santuário oracular de [[Apolo]] em [[Dídimos]].<ref>{{sfn|Pausânias, ''Descrição da Grécia'' |176|loc=7.7 - 8.</ref>}} Ele dizia que os habitantes pre-jônicos da cidade eram [[léleges]] e os [[Lídia|lídios]]. [[Calímaco]], em seu ''Hino a Ártemis'' atribuiu os têmenos mais antigos em Éfeso às [[amazonas]], cuja adoração ele imaginava ser centrada sobre uma imagem (''bretas'') de Ártemis, sua deusa-mãe. Pausânias dizia que [[Píndaro]] acreditava que as amazonas fundadoras do templo estavam envolvidas com o cerco de [[Atenas Antiga|Atenas]]. [[Tácito]] também acreditava na fundação pelas amazonas, no entanto Pausânias acreditava que o templo era anterior às amazonas.<ref>{{Citecarece book|de last1=Steinem | first1=Gloria| last2=Chesler| first2=Phyllis | last3=Feitler | first3=Bea | title= Wonder Woman | publisher= Hole, Rinehart and Winston and Warner Books | date=1972 | isbn = 0-03-005376-5fonte}}</ref>
 
A arqueologia moderna não pode confirmar as amazonas de Calímaco, mas o relato de Pausânias sobre a antiguidade do local parece ser bem fundamentado. Antes da [[Primeira Guerra Mundial]], as escavações do local por [[David George Hogarth]] identificaram três santuários sucessivos.<ref>D.G. {{sfn|Hogarth, editor, |1908. ''Excavations at Ephesus''.</ref>}} Novas escavações em 1987 e 1988{{sfn|Bammer|1990|p=137–160}} confirmaram que o local era ocupado desde a [[Idade do Bronze]], com uma sequência de descobertas de [[cerâmica]]s que se estendem até o [[Período Geométrico]], quando um templo [[peripteral]] com um piso de argila dura foi construído na segunda metade do {{-séc|VIII}}.{{sfn|Bammer|1990|p=142}}
 
No {{-séc|VII}}, uma inundação{{sfn|Bammer|1990|p=141}} destruiu o templo, depositando mais de meio metro de areia e lixo sobre o piso de barro original. Entre os detritos de inundação estavam os restos de uma placa de [[marfim]] com um [[grifo]] e a [[Árvore da Vida (Bíblia)|Árvore da Vida]] esculpidos, aparentemente do norte da [[Síria]] e algumas gotas de [[âmbar]] em forma de lágrima perfuradas da seção transversal elíptica. Estes provavelmente vestiram uma vez a efígie de madeira (''[[xoanon]]'') da Senhora de Éfeso, que deve ter sido destruída ou recuperada da inundação. Bammer observa que embora o local estivesse propenso a inundações e fosse aumentado por depósitos de sedimentos em cerca de dois metros entre os séculos VIII e {{AC|VI|X}} e mais 2,4 m entre os séculos VI e {{AC|IV|x}}, seu uso contínuo "indica que a manutenção da identidade do real do local desempenhou um papel importante na organização sagrada".{{sfn|Bammer|1990|p=144}}
 
=== Segunda fase ===
[[Imagem:A dictionary of the Bible.. (1887) (14781336872).jpg|thumb|upright=1.4esquerda|Gravura de [[Philip Schaff]] do templo em seu auge]]
 
O novo templo foi patrocinado pelo menos em parte por [[Creso]], que fundou o império da [[Lídia]] e era o senhor de [[Éfeso]]. O templo foi projetado e construído por volta de {{AC|550|X}} pelo arquiteto cretense [[Quersifrão]] e seu filho [[Metágenes]]. TinhaPossuía 115 metros de comprimento e 46 metros de largura, supostamente o primeiro [[templo grego]] construído de [[mármore]]. Suas colunas [[Períptero|peripterais]] tinham cerca de 13 m de altura, em fileiras duplas que formavam uma ampla passagem cerimonial em torno da cela que abrigava a imagem de culto da deusa Ártemis. Trinta e seis dessas colunas eram, segundo [[Plínio, o Velho|Plínio]], decoradas por esculturas em relevo. Uma nova [[Ídolo|estátua para culto]] feita de [[ébano]] foi esculpida por {{ilc|Endeu||Endoios}}.{{sfn|LiDonnici|1992|p=398}}
 
==== Destruição ====
Em {{AC|356|x}}, o templo foi destruído em um famoso incêndio criado por [[Heróstrato]], que ateou fogo às vigas de madeira do telhado, buscando fama a qualquer custo; assim surgiu o termo ''fama herostática''.<ref>Valerius Maximus, Memorable deeds and sayings, 8. 14. 5 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/L/Roman/Texts/Valerius_Maximus/8*.html#14.ext.5 Valerius Maximus,{{sfn|Valério Máximo|31|loc=VIII.14.ext.5]</ref>}} Por este ultraje, os [[efésios]] condenaram o autor à morte e [[Damnatio memoriae|proibiram alguém de mencionar seu nome]]; mas o historiador [[Teopompo]] o registrou mais tarde.<ref>{{cite booksfn|last=SmithNikulin|first=William2015|titlep=Dictionary30}} ofNa Greektradição andhistórica Romangrega Biographye andromana, a destruição do templo coincidiu Mythology|year=1849|pages=439|url=http://www.ancientlibrary.com o nascimento de [[Alexandre, o Grande]] (cerca de 20/smith-bio/1547.html|accessdate=21 de julho de 2009{{AC|356|x}}). [[Plutarco]] observou que [[Ártemis]] estava muito preocupada com o nascimento de Alexandre para salvar seu templo das chamas.</ref>Plutarco, ''Vida de Alexandre''.</ref>
 
Na tradição histórica grega e romana, a destruição do templo coincidiu com o nascimento de [[Alexandre, o Grande]] (cerca de 20/21 de julho de {{AC|356|X}}). [[Plutarco]] observou que [[Ártemis]] estava muito preocupada com o nascimento de Alexandre para salvar seu templo das chamas.<ref>Plutarco, ''Vida de Alexandre''.</ref>
 
=== Terceira fase ===
[[Imagem:Artemistempleplan.jpg|thumb|esquerda|upright|[[Planta (geometria descritiva)|Planta]] do templo feita por John Turtle Wood (1877)]]
[[Imagem:Column_drum_Ephesus.JPG|thumb|upright|Base de uma coluna da reconstrução do {{-séc|IV}} ([[Museu Britânico]])]]
 
[[Alexandre, o Grande]] se ofereceu para pagar a reconstrução do templo; os efésios recusaram a oferta e reconstruíram o templo depois de sua morte, com seus próprios recursos. O trabalho começou em {{AC|323|x}} e continuou por muitos anos. O terceiro templo era maior do que o segundo; 137 metros de comprimento por 69 m de largura e 18 m de altura, com mais de 127 colunas. [[Atenágoras de Atenas]] nomeia [[Endeu]], um aluno de [[Dédalo]], como escultor da principal imagem de culto de Ártemis.<ref {{sfn|name="auto">Pausanias, [http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Paus.%2010Pau10.38.6&lang|Pausânias|176|p=original 10.38.6], trans Jones and Ormerod, 1918, from perseus.org. For ''Artemis Protothronia'' as a separate aspect of Ephesian cult to Artemis, see Strelan, R., ''Paul, Artemis, and the Jews in Ephesus'', de Gruyter, 1996, [https://books.google.com/books?id=nw1xdz7fO18C&pg=PA157&lpg=PA157&dq=Ephesus+Nyx&source=bl&ots=B3Uyn7lL1v&sig=wVIY0axqXi_82OMkpLwl3AA1M10&hl=en&ei=nJJlTbyTCI-r8QOX__W9Bw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CC8Q6AEwAw#v=onepage&q=Ephesus%20Nyx&f=false p. 157.]</ref>}}
 
Pausânias ({{+séc|II}}) relata outra imagem e altar no templo, dedicado a Ártemis Prototrônia (Ártemis "do primeiro assento") e uma galeria de imagens acima deste altar, incluindo uma antiga figura de [[Nix]] (a deusa primordial da [[noite]]) pelo escultor [[Reco]] ({{-séc|VI}}); ela seria, como analisado por Rick Strelan, um aspecto separado do culto efésio de Ártemis.{{sfn|Strelan|1996|p=157}} Plínio descreve imagens de amazonas, as lendários fundadoras de Éfeso e os discípulos originais da Ártemis de Éfeso, esculpidos por [[Escopas de Paros]]. Fontes literárias descrevem o adorno do templo repleto de pinturas, colunas douradas e prateadas e obras religiosas dos famosos escultores gregos [[Policleto]], [[Fídias]], [[Crésilas]] e [[Fradmon]].<ref name="auto"Pau10.38.6 />
 
Esta reconstrução sobreviveu por 600 anos, e aparece várias vezes nos primeiros relatos [[Cristianismo|cristãos]] de Éfeso. De acordo comSegundo o [[Novo Testamento]], a aparição do [[Paulo de Tarso|primeiro missionário cristão]] em Éfeso levou os moradores a temerem a desonra do templo.<ref> ({{bibleversecitar bíblia|ActsAtos|19:27|NIV27}}</ref>). Os ''[[Atos de João]]'' do {{séc|II}} incluem um conto [[apócrifo]] da destruição do templo: o apóstolo [[João, o Apóstolo|João]]] orou publicamente no Templo de Ártemis, exorcizando seus demônios e "de repente o altar de Ártemis se partiu em muitos pedaços ... e metade do templo caiu", convertendo instantaneamente os efésios, que choraram, oraram ou fugiram.{{sfn|MacMullen|1984|p=26}}
 
[[Imagem:Column_drum_Ephesus.JPG|thumb|upright|Base de uma coluna da reconstrução do {{-séc|IV}} ([[Museu Britânico]])]]
 
Contra isto, um [[edito]] [[Roma Antiga|romano]] de {{DC|162|x}} reconhece a importância do Artemésio, o festival anual da Ártemis de Éfeso, e o estendeu oficialmente de alguns dias santos durante março-abril para o mês inteiro, "uma das festividades religiosas as maiores e as mais magníficas no calendário litúrgico de Éfeso ".<ref>Rick {{sfn|Strelan, ''Paul, Artemis, and the Jews in Ephesus'', |1996, [https://books.google.com/books?hl|p=en&lr=lang_en&id=nw1xdz7fO18C&oi=fnd&pg=PR7&dq=Ephesus+Artemisia&ots=B3UyoelK5D&sig=IbYDOyUDwn2DUD8Ahqv-Tfly-bs#v=onepage&q=Ephesus%20Artemisia&f=falsepp. 57 - 58 ande footnotenota 83.]</ref>}}
 
==== Destruição ====
Em 268269, o templo foi destruído e saqueado em uma [[Guerra Gótica (267-269)|invasão]] pelos [[godos]], uma [[tribo germânica]] oriental.<ref>''268'': Herwig {{sfn|Wolfram, Thomas J. Dunlap, tr., ''History of the Goths'' (1979) 1988 |1990|p.52f.</ref>=53}} Depois, a estrutura pode ter sido reconstruída ou reparada, mas sua história posterior é altamente incerta. Pelo menos algumas das pedras do templo foram usadas na construção de outros edifícios.<ref>Clive {{sfn|Foss, ''Ephesus after antiquity: a late antique, Byzantine, and Turkish city'', Cambridge University Press, |1979, [https://books.google.com/books?id|p=i6Q8AAAAIAAJ&lpg=PR7&ots=cz_UVafPvu&dq=Artemis%20Ephesus%20John%20Chrysostom%20mob&lr=lang_en&pg=PA86#v=onepage&q&f=false pp. 86 - 87 & footnotenota 83.]</ref>}} Algumas das colunas de [[Santa Sofia]], em [[Constantinopla]], originalmente pertenciam ao templo{{sfn|Palmer|2016|p=169}}
 
== Culto e influência ==
[[Imagem:Templum Dianae Ephesinae.PNG|thumb|esquerda|upright|Reprodução do {{séc|XIX}} de uma moeda emitida no reinado do [[imperador romano|imperador]] {{lknb|Gordiano|III}} {{nwrap|r.|238|244}}, com a fachada do templo de Ártemis em Éfeso]]
 
O temeton arcaico sob os templos posteriores claramente abrigou alguma forma de "Grande Deusa", mas nada se sabe nada sobre seu culto. Os relatos literários que a descrevem como "amazônica" referem-se aos mitos fundadores posteriores dos emigrados [[Grécia Antiga|gregos]] que desenvolveramcriaram o culto e o templo da Ártemis Efésia. A riqueza e o esplendor do templo e da cidade eram interpretados como evidência do poder de Ártemis Efésia e foram a base para seu prestígio local e internacional: apesar dos traumas sucessivos da destruição do templo, cada reconstrução era um presente e uma honra à deusa.<ref>{{cite book sfn|first=Gregory |last=Stevenson |title=Power and place: Temple and identity in the Book of Revelation |publisher=de Gruyter |year=2001 |pagep=77, citing Aelius Aristides, ''Concerning Concord'', 25 }}</ref> Um grande número de pessoas ia até Éfeso em março e no início de maio para participar da principal procissão para Ártemis.{{sfn|Philippe|2016}}
 
[[Imagem:Templum Dianae Ephesinae.PNG|thumb|esquerda|upright|esquerda|Reprodução do {{séc|XIX}} de uma moeda emitida no reinado do [[imperador romano|imperador]] {{lknb|Gordiano|III}} {{nwrap|r.|238|244}}, com a fachada do templo de Ártemis em Éfeso]]
Os santuários, templos e festivais de [[Ártemis]] (ou [[Artemísia I de Cária|Artemísia]]) podiam ser encontrados em todo o [[mundo grego]], mas a Ártemis Efésia era única. Os efésios a consideravam sua e ressentiam qualquer reivindicação estrangeira à sua proteção. Depois que o [[Império Aquemênida]] (Pérsia) derrubou e substituiu o senhor lídio [[Creso]], os efésios subestimaram a sua contribuição à restauração do templo. Em geral, os persas trataram justamente a cidade de Éfeso, mas removeram alguns artefatos religiosos do Templo de Ártemis para [[Sárdis]] e trouxeram sacerdotes persas para seu culto de Éfeso; isto não foi perdoado.{{sfn|LiDonnici|1992|p=401}} Quando Alexandre conquistou os persas, sua oferta de financiar a segunda reconstrução do Templo foi recusada educadamente, mas firmemente.<ref>Ver [[Estrabão]],'' Geografia'', 14.1.22, interpretado por Strelan, p. 80, e Gregory Stevenson, Power and place: Temple and identity in the Book of Revelation, de Gruyter, 2001, [https://books.google.com/books?id=4vRPx7Ujyn0C&pg=PA79&lpg=PA79&dq=Strabo+14.1.22&source=bl&ots=y_LhP8byqz&sig=qXZWte419JjyEXejmrAQXKvDcso&hl=en&ei=eOlnTZ_cG9Cx8QOzsoCMBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CDMQ6AEwBA#v=onepage&q=Strabo%2014.1.22&f=false p. 79.]</ref>
 
Os santuários, templos e festivais de [[Ártemis]] (ou [[Artemísia I de Cária|Artemísia]]) podiam ser encontrados em todo o [[mundo grego]], mas a Ártemis Efésia era única. Os efésios a consideravam sua e ressentiam qualquer reivindicação estrangeira à sua proteção. Depois que o [[Império Aquemênida]] (Pérsia) derrubou e substituiu o senhor lídio [[Creso]], os efésios subestimaram a sua contribuição à restauração do templo. Em geral, os persas trataram justamente a cidade de Éfeso, mas removeram alguns artefatos religiosos do Templo de Ártemis para [[Sárdis]] e trouxeram sacerdotes persas para seu culto de Éfeso; isto não foi perdoado.{{sfn|LiDonnici|1992|p=401}} Quando Alexandre conquistou os persas, sua oferta de financiar a segunda reconstrução do Templo foi recusada educadamente, mas firmemente.<ref>Ver [[{{sfn|Estrabão]],'' Geografia'', |23|loc=14.1.22, interpretado por }}{{sfn|Strelan, |1996|p. =80, e Gregory }}{{sfn|Stevenson, Power and place: Temple and identity in the Book of Revelation, de Gruyter, |2001, [https://books.google.com/books?id|p=4vRPx7Ujyn0C&pg=PA79&lpg=PA79&dq=Strabo+14.1.22&source=bl&ots=y_LhP8byqz&sig=qXZWte419JjyEXejmrAQXKvDcso&hl=en&ei=eOlnTZ_cG9Cx8QOzsoCMBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CDMQ6AEwBA#v=onepage&q=Strabo%2014.1.22&f=false p. 79.]</ref> }}
Sob o domínio [[helênico]] e, mais tarde, sob o [[Roma Antiga|domínio romano]], o festival da Ártemis Efésia foi promovido cada vez mais como um elemento-chave no circuito de festivais pan-helênicos. Fazia parte de uma identidade política e cultural definitivamente grega, essencial para a vida econômica da região, e uma excelente oportunidade para os jovens e solteiros gregos de ambos os sexos de procurar parceiros de casamento.<ref name="Plinio"/>
[[Imagem:Model_of_the_Artemisium_-_Ephesus_Museum.JPG|thumb|Modelo do templo coma estátua da Ártemis de Éfeso ao fundo]]
 
Sob o domínio [[helênico]] e, mais tarde, sob o [[Roma Antiga|domínio romano]], o festival da Ártemis Efésia foi promovido cada vez mais como um elemento-chave no circuito de festivais pan-helênicos. Fazia parte de uma identidade política e cultural definitivamente grega, essencial para a vida econômica da região, e uma excelente oportunidade para os jovens e solteiros gregos de ambos os sexos de procurar parceiros de casamento.<ref {{sfn|name="Plinio"/>Pli35-93|Plínio, o Velho|79|loc=35-93}}
Jogos, concursos e apresentações [[Teatro|teatrais]] eram realizados em nome da deusa e [[Plínio, o Velho|Plínio]] descreve a sua procissão como uma magnífica multidão; era mostrado em uma das melhores pinturas de [[Apeles]], que retratou a imagem da deusa carregada pelas ruas e cercada por donzelas.<ref name="Plinio">[[Plínio, o Velho|Plínio]], ''[[História Natural (Plínio)|História Natural]]'', 35 - 93.</ref> Na [[Império Romano|época imperial romana]], o [[imperador romano|imperador]] [[Cômodo]] {{nwrap|r.|180|192}} emprestou seu nome aos jogos do festival e pode ter patrocinado os jogos.{{sfn|Arnold|1972|p=18}}
 
Jogos, concursos e apresentações [[Teatro|teatrais]] eram realizados em nome da deusa e [[Plínio, o Velho|Plínio]] descreve a sua procissão como uma magnífica multidão; era mostrado em uma das melhores pinturas de [[Apeles]], que retratou a imagem da deusa carregada pelas ruas e cercada por donzelas.<ref name="Plinio">[[Plínio, o Velho|Plínio]], ''[[História Natural (Plínio)|História Natural]]'', 35 Pli35-93 93.</ref> Na [[Império Romano|época imperial romana]], o [[imperador romano|imperador]] [[Cômodo]] {{nwrap|r.|180|192}} emprestou seu nome aos jogos do festival e pode ter patrocinado os jogos.{{sfn|Arnold|1972|p=18}}
 
== Ártemis de Éfeso ==
Do ponto de vista grego, a Ártemis de Éfeso é uma forma distinta de sua deusa [[Ártemis]]. No culto e no mito grego, Ártemis é gêmea de [[Apolo]], uma caçadora virgem que suplantou a [[titã]] [[Selene]] como deusa da [[Lua]]. Em Éfeso, uma deusa que os gregos associavam a Ártemis era venerada em um [[ídolo]] arcaico, certamente pré-helênico, que era esculpido em madeira e decorado com [[joia]]s.<ref name="auto1">Robert Fleischer, ''Artemis von Ephesos und der erwandte Kultstatue von Anatolien und Syrien'' EPRO '''35''' (Leida: Brill) 1973.</ref>
 
Robert Fleischer identificou como decorações do ''[[xoanon]]'' primitivo as características mutáveis ​​que desde os ataques cristãos de [[Marco Minúcio Félix]] e [[Jerônimo]] à religião popular pagã foram lidos como muitos "seios" ou "ovos" - denotando sua [[fertilidade]] (outros interpretam os objetos como representações de [[testículo]]s de [[touro]]s sacrificados, que teriam sido enfiados na imagem, com significado semelhante). Mais parecida com as divindades do [[Oriente Próximo]] e do [[Egito Antigo]], e menos semelhante com as da [[mitologia grega]], seu corpo e suas pernas estão fechados dentro de uma vestimenta semelhante a um pilar, da qual seus pés sobressaem. Sobre as moedas cunhadas em Éfeso, a deusa aparentemente de muitos seios usa uma [[coroa mural]] (como as paredes de uma cidade), um atributo de [[Cibele]].<ref name="auto1"/>
{{multiple image
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| image1 = Artemis Efes Museum.JPG
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| caption1 = A Senhora de Éfeso, {{séc|I}}, Museu Arqueológico de [[Éfeso]]
| image2 = ArtemisEphesus.jpg
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| caption2 = Uma gravura do {{séc|XVIII}} de uma cópia em mármore [[Roma Antiga|romana]] de uma réplica grega do [[Período Geométrico]]
}}
 
Do ponto de vista grego, a Ártemis de Éfeso é uma forma distinta de sua deusa [[Ártemis]]. No culto e no mito grego, Ártemis é gêmea de [[Apolo]], uma caçadora virgem que suplantou a [[titã]] [[Selene]] como deusa da [[Lua]]. Em Éfeso, uma deusa que os gregos associavam a Ártemis era venerada em um [[ídolo]] arcaico, certamente pré-helênico, que era esculpido em madeira e decorado com [[joia]]s.<ref {{sfn|name="auto1">Robert Fle1973|Fleischer, ''Artemis von Ephesos und der erwandte Kultstatue von Anatolien und Syrien'' EPRO '''35''' (Leida: Brill) |1973.</ref>}}
Nas moedas ela descansa um dos braços em um bastão formado de [[serpente]]s entrelaçadas ou de uma pilha de ''[[ouroboro]]i'', a serpente eterna com sua cauda em sua boca. Algo que a Senhora de Éfeso tinha em comum com Cibele era que cada uma era servida por mulheres sagradas, ou [[Prostituição sagrada|hieródula]] (''hiero'' "sagrado", ''doule'' "assistente feminina"), sob a direção de uma [[sacerdotisa]] que herdou seu papel, assistida por um colégio de sacerdotes [[eunuco]]s chamado [[Megábizos]]{{sfn|Estrabão|23|loc=14.1.23}} e também por jovens virgens (''[[Kore|korai]]'').<ref>[[Xenofonte]], ''[[Anábase]]'', v.3.7.</ref>
 
Robert Fleischer identificou como decorações do ''[[xoanon]]'' primitivo as características mutáveis ​​que desde os ataques cristãos de [[Marco Minúcio Félix]] e [[Jerônimo]] à religião popular pagã foram lidos como muitos "seios" ou "ovos" - denotando sua [[fertilidade]] (outros interpretam os objetos como representações de [[testículo]]s de [[touro]]s sacrificados, que teriam sido enfiados na imagem, com significado semelhante). Mais parecida com as divindades do [[Oriente Próximo]] e do [[Egito Antigo]], e menos semelhante com as da [[mitologia grega]], seu corpo e suas pernas estão fechados dentro de uma vestimenta semelhante a um pilar, da qual seus pés sobressaem. Sobre as moedas cunhadas em Éfeso, a deusa aparentemente de muitos seios usa uma [[coroa mural]] (como as paredes de uma cidade), um atributo de [[Cibele]].<ref name="auto1"Fle1973 />
Os "ovos" ou "seios" da Senhora de Éfeso, agora parecem devem ser os descendentes [[Iconografia|iconográficos]] das gotas de âmbar em forma de cabaça, que foram redescobertas nas escavações de 1987-88; elas permaneceram ''[[in situ]]'' onde o antigo [[ídolo]] de madeira da Senhora de Éfeso havia sido apanhado por uma inundação do {{séc|VIII}} (ver acima). Esta forma de peito-joias, então, já tinha sido desenvolvido no [[Período Geométrico]]. Portanto, a hipótese oferecida por Gerard Seiterle, segundo a qual os objetos das representações clássicas representavam os sacos escrotais de touros,<ref>{{cite journal |last=Seiterle |title=Artemis: die Grosse Göttin von Ephesos |journal=Antike Welt |volume=10 |year=1979 |pages=3–16 }}</ref> não pode ser mantida.<ref>{{cite journal |last=Fleischer |title=Neues zur kleinasiatischen Kultstatue |journal=Archäologischer Anzeiger |volume=98 |year=1983 |pages=81–93 }}</ref>{{sfn|Bammer|1990|p=153}}
 
Nas moedas ela descansa um dos braços em um bastão formado de [[serpente]]s entrelaçadas ou de uma pilha de ''[[ouroboro]]i'', a serpente eterna com sua cauda em sua boca. Algo que a Senhora de Éfeso tinha em comum com Cibele era que cada uma era servida por mulheres sagradas, ou [[Prostituição sagrada|hieródula]] (''hiero'' "sagrado", ''doule'' "assistente feminina"), sob a direção de uma [[sacerdotisa]] que herdou seu papel, assistida por um colégio de sacerdotes [[eunuco]]s chamado [[Megábizos]]{{sfn|Estrabão|23|loc=14.1.23}} e também por jovens virgens (''[[Kore|korai]]'').<ref>[[{{sfn|Xenofonte]],|370 ''[[Anábase]]'', va.C.|loc=V.3.7.</ref>}}
 
Os "ovos" ou "seios" da Senhora de Éfeso, agora parecem devem ser os descendentes [[Iconografia|iconográficos]] das gotas de âmbar em forma de cabaça, que foram redescobertas nas escavações de 1987-88; elas permaneceram ''[[in situ]]'' onde o antigo [[ídolo]] de madeira da Senhora de Éfeso havia sido apanhado por uma inundação do {{séc|VIII}} (ver acima). Esta forma de peito-joias, então, já tinha sido desenvolvido no [[Período Geométrico]]. Portanto, a hipótese oferecida por Gerard Seiterle, segundo a qual os objetos das representações clássicas representavam os sacos escrotais de touros,<ref>{{cite journal |last=Seiterle |title=Artemis: die Grosse Göttin von Ephesos |journal=Antike Welt |volume=10 |year=1979 |pages=3–16 }}</ref> não pode ser mantida.<ref>{{cite journal |last=Fleischer |title=Neues zur kleinasiatischen Kultstatue |journal=Archäologischer Anzeiger |volume=98 |year=1983 |pagesname=81–93Fle1973 }}</ref>{{sfn|Bammer|1990|p=153}}
 
Os hábitos gregos de [[sincretismo religioso]] assimilaram todos os deuses estrangeiros sob alguma forma do panteão olímpico familiar a eles - na ''[[interpretatio graeca]]'' - e é claro que em Éfeso, a identificação com Ártemis que os colonos jônicos fizeram da "Senhora de Éfeso" era esbelta. A abordagem cristã estava em desacordo com a tolerante abordagem sincretista dos [[pagão]]s aos deuses que não eram deles. Uma inscrição cristã em Éfeso{{sfn|MacMullen|1984|p=18}} sugere por que tão pouco permanece no local do templo atualmente:
 
[[Imagem:Model_of_the_Artemisium_-_Ephesus_Museum.JPG|thumb|esquerda|Modelo do templo coma estátua da Ártemis de Éfeso ao fundo]]
 
{{quote|"Destruindo a imagem ilusória do demônio Ártemis, Demeas erigiu este símbolo da Verdade, o Deus que afasta os ídolos e a Cruz dos sacerdotes, sinal imortal e vitorioso de Cristo".}}
 
A afirmação de que os efésios achavam que sua imagem de culto havia caído do céu, embora fosse um mito comum em outros locais, só é conhecida em Éfeso dos Atos{{citar bíblia|Atos|19:|35}}:
 
{{quote|"Que homem há que não sabe como a cidade dos efésios é adoradora da grande deusa Diana e da imagem que caiu de Júpiter?"}}
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== Redescoberta do templo ==
[[Imagem:Temple of Artemis Ephesus.png|thumb|esquerda|Reconstituição do templo em [[3D (computação gráfica)|3D]]]]
Após seis anos de busca, o local do templo foi redescoberto em 1869 por uma expedição liderada por [[John Turtle Wood]] e patrocinada pelo [[Museu Britânico]]. Estas escavações continuaram até 1874.{{sfn|Marshall|2012|p=85}}
 
Após seis anos de busca, o local do templo foi redescoberto em 1869 por uma expedição liderada por [[John Turtle Wood]] e patrocinada pelo [[Museu Britânico]]. Estas escavações continuaram até 1874.{{sfn|Marshall|2012|p=85}} Alguns fragmentos adicionais da escultura foram encontrados durante as escavações feitas entre 1904 e 1906 e dirigidas por David George Hogarth. Os fragmentos esculpidos recuperados da reconstrução do {{-séc|IV}} e alguns do templo anterior, que tinham sido usados ​​nos escombros para a reconstrução, foram reunidos e exibidos na "Sala de Éfeso" do Museu Britânico. Além disso, o museu tem parte do possivelmente mais antigo pote de moedas no mundo ({{ACsfn|600Smith|X1900}}) que tinha sido enterrado nas fundações do templo arcaico.<ref>''Catalogue of Sculpture'', [[Museu Britânico]], vol. II, part VI.</ref>
 
Hoje,O omuseu localtambém dotem templo,parte quedo ficapossivelmente aomais ladoantigo pote de [[Selçuk]],moedas éno marcadomundo por({{AC|600|x}}) umaque únicatinha colunasido construídaenterrado denas fragmentosfundações dissociadosdo descobertostemplo no localarcaico.<ref>[https://web.archive.org/web/20150205042158/http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/cm/t/the_pot-hoard_from_the_temple.aspx British Museum Highlights]</ref> Hoje, o local do templo, que fica ao lado de [[Selçuk]], é marcado por uma única coluna construída de fragmentos dissociados descobertos no local.
 
Hoje, o local do templo, que fica ao lado de [[Selçuk]], é marcado por uma única coluna construída de fragmentos dissociados descobertos no local.<ref>[https://web.archive.org/web/20150205042158/http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/cm/t/the_pot-hoard_from_the_temple.aspx British Museum Highlights]</ref>
{{limpar}}
{{panorama|Site_of_Temple_of_Artemis.jpg|1200px|Panorama do local do Templo de Ártemis}}
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*[[Mausoléu de Halicarnasso]]
 
{{Referências|col=24}}
 
=== Bibliografia ===
 
{{refbegin|2}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Antípatro de Sídon|título=Antologia Grega|ano=século II a.C.|local=desconhecido|editora=desconhecido|ref=harv}}
 
*{{Citar periódico|sobrenome=Arnold|nome=Irene Ringwood|título=Festivals of Ephesus|jornal=[[American Journal of Archaeology]]|volume=77|número=1| ano=1972|páginas=17–22|ref=harv}}
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* {{Citar web|sobrenome=Evans|nome=Gleen|coautor=Krause, Carrie; Lawing, Mei; Motley, Jonathan|url=http://archive.is/XBTkF#selection-201.18-201.23|titulo=Temple of Artemis at Ephesus|ano=2003|lingua=inglês|ref=harv}}
 
* {{Citar periódico|sobrenome=Fleischer|nome=Robert|título=Artemis von Ephesos und der erwandte Kultstatue von Anatolien und Syrien|ano=1973|local=Leida|editora=Brill|jornal=EPRO|volume=35|páginas=81–93|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Foss|nome=Clive|título=Ephesus After Antiquity: A Late Antique, Byzantine, and Turkish City|ano=1979|editora=Cambridge University Press|local=Cambridge|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Hogarth|nome=D. G.|título=Excavations at Ephesus|ano=1908|editora=Museu Britânico|local=Londres|ref=harv}}
 
*{{Citar periódico|sobrenome=LiDonnici|nome=Lynn R.|título=The Images of Artemis Ephesia and Greco-Roman Worship: A Reconsideration|jornal=[[Harvard Theological Review]]|volume=85|número=4|ano=1992|páginas=389–415|ref=harv}}
Linha 135 ⟶ 141:
 
* {{Citar livro|sobrenome=Marshall|nome=F. H.|título=Discovery in Greek Lands: A Sketch of the Principal Excavations and Discoveries of the Last Fifty Years|ano=2012|editora=Cambridge University Press|local=Cambridge|isbn=1107604990|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Nikulin|nome=Dmitri|título=Memory: A History|ano=2015|editora=Oxford University Press|local=Oxford|isbn=0199793956| ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Palmer|nome=Allison Lee|título=Historical Dictionary of Architecture|ano=2016|local=Lanham, Marilândia|editora=Rowman & Littlefield|isbn=1442263091|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Pausânias|título=[[Descrição da Grécia]]|local=desconhecido|editora=desconhecido|ano=176|ref=harv}}
 
* {{Citar periódico|sobrenome=Philippe|nome=Bohstrom|url=http://www.haaretz.com/jewish/archaeology/1.736389|título=Archaeologists Unveil Blazing Mosaics From Apostle Paul-era Ephesus|jornal=Haaretz|ano=2016|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Plínio, o Velho|autorlink=Plínio, o Velho|título=[[História Natural (Plínio)|História Natural]]|local=Roma|editora=desconhecido|ano=79|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Smith|nome=Arthur Hamilton|título=A Catalogue of Sculpture in the Department of Greek and Roman Antiquities|ano=1900|local=Londres|editora=Museu Britânico|volume=II|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Stevenson|nome=Gregory|título=Power and place: Temple and identity in the Book of Revelation|editora=Walter de Gruyter| local=Nova Iorque e Berlim|ano=2001|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Strelan|nome=Rick|título=Paul, Artemis, and the Jews in Ephesus|ano=1996|editora=Walter de Gruyter|local=Nova Iorque e Berlim|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Valério Máximo|autorlink=Valério Máximo|título=[[Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis]]|ano=31|local=Roma| editora=desconhecido|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Xenofonte|autorlink=Xenofonte|título=[[Anábase]]|local=desconhecido|editora=desconhecido|ano=370 a.C.|ref=harv}}
 
* {{Citar livro|sobrenome=Wolfram|nome=Herwig|título=History of the Goths|local=Berkeley, Los Angeles e Londres|editora=University of California Press|ano=1990| isbn=9780520069831|ref=harv}}
 
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