Pedágio: diferenças entre revisões

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== Em área urbana ==
A tecnologia de [[cobrança eletrônica de pedágio]] tem feito possível arrecadar este tributo nas grandes artérias viárias das metrópoles, além de permitir a implantação da cobrança de pedágio para entrar em algumas zonas centrais de grandes cidades, que estão sujeitas a políticas de portagem ou [[tarifação de congestionamento]],<ref>Vickrey, William. [http://www.vtpi.org/vickrey.htm Principles of Efficient Congestion Pricing]. Universidade de Columbia, junho de 1992. in [http://vtpi.org Victoria Transport Policy Institute] (visitado em 18-3-2010).</ref><ref>[http://www.cbo.gov/ftpdoc.cfm?index=4197#N_3_ The Economics of Congestion Pricing]. Congressional Budget Office.</ref> como forma de restringir o fluxo de veículos, como já ocorre em [[Singapura]] (1998),<ref>{{Referência acitar livro | Autor autor= Cervero, Robert | Ano ano= 1998 | Título título= The Transit Metropolis| Páginas páginas= 169 | Editora editora= Island Press, Washington, D.C. | ID isbn= ISBN 1-55963-591-6 Chapter 6/The Master Planned Transit Metropolis: Singapore}}</ref> [[Portagem urbana de Londres|Londres]] (2003 e estendido em 2007); [[Estocolmo]] (teste em 2006 e definitivo em 2007);<ref name="roadadm-congestion-tax-english">{{citecitar web|titletítulo=Congestion tax in Stockholm from 1 August|publisherpublicado=Administração Rodoviária Sueca|url=http://www.vv.se/templates/page3____17154.aspx|accessdateacessodata=2-8-2007}}</ref> e [[Milão]] em 2008.<ref>[http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7167992.stm Milan introduces traffic charge]. ''[[BBC News]]'', 2 de janeiro de 2008 (visitado em 17-1-2008)</ref><ref>[http://www.nysun.com/article/68854 Milan Introduces Congestion Charge To Cut Pollution]. ''[[The New York Sun]]'', 3 de janeiro de 2008 (visitado em 17-1-2008).</ref> A cidade de [[Nova Iorque]] estão considerando a implantação de sistemas semelhantes de tarifação de congestionamento para reduzir seus problemas de tráfego.<ref>[http://www.nyc.gov/html/planyc2030/downloads/pdf/report_transportation.pdf A Greener, Greater New York PLANYC - Transportation]. Site oficial da cidade de Nova York.</ref><ref>[http://www.nytimes.com/2007/02/11/business/yourmoney/11view.html?_r=2&oref=slogin&oref=slogin What’s the Toll? It Depends on the Time of Day]. ''[[The New York Times]]'', 11 de fevereiro de 2007 (visitado em 18-3-2010).</ref><ref>{{Citar web | autor = Neuman, William | url=http://www.nytimes.com/2008/02/01/nyregion/01congest.html| data = 1 de fevereiro de 2008 | título = State Commission Approves a Plan for Congestion Pricing| publicado = [[The New York Times]]|acessodata =1-3-2008}}</ref>
[[Ficheiro:Chile Costanera Norte crossing downtown Santiago.JPG|thumb|250px|<center>Cobrança eletrônica de pedágio na ''"Autopista Costanera Norte"'' em [[Santiago de Chile]]</center>]]
A [[Noruega]] fez as primeiras implantações a nível mundial de cobrança eletrônica em corredores urbanos, utilizado nas suas três cidades principais: Bergen (1986), [[Oslo]] (1990), e Trondheim (1991). Outras implantações pioneiras são a Rota 407 ETR em [[Toronto]], [[Canadá]] (1997), a Rota 6 em [[Tel-Aviv]], [[Israel]] ( 2000), o "''CityLink''" em [[Melbourne]], [[Austrália]] (2000), e a ''"Costanera Norte"'' em [[Santiago de Chile]] (2005). Esta rodovia chilena é destaque internacional por ser a primeira artéria urbana concessionada no mundo que atravessa o centro comercial da cidade, com os veículos transitando a velocidade normal e pagando o pedágio pela distancia percorrida.<ref>[http://www.cnorte.cl Site da ''Autopista Costanera Norte''] em Santiago do Chile.</ref> No trecho metropolitano desta artéria, todos os acessos e saídas tem portais com sensores que permitem receber o sinal dos "''transponders''" instalados nos veículos, assim permitindo também a cobrança de portagem de congestionamento. Para evitar engarrafamentos dos trechos cêntricos, o pedágio pago pelos usuários nas horas do rush é o dobro da tarifa normal.
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== No Brasil ==
[[Ficheiro:Rodovia dos Imigrantes Pedagio SAO 10 07 05 wiki sqr arrow.jpg|right|thumbnail|250px|<center>Praça de pedágio/portagem na [[Rodovia dos Imigrantes]], [[Brasil]]. Cobrança manual combinada com duas faixas de cobrança electrônica ''Sem Parar'' à direita</center>]]
[[FileImagem:13-08-09-hongkong-by-RalfR-200.jpg|thumb|Hongkong]]
O pedágio no Brasil existe desde o [[século XVIII]], pois a Coroa Portuguesa só autorizaria a abertura da [[Rota dos Tropeiros]]<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1444028&tit=O-ultimo-dos-tropeiros O último dos tropeiros - Aos 100 anos de idade, Otávio dos Reis lembra com detalhes dos tempos em que percorria a tradicional rota Viamão-Sorocaba] Jornal Paranaense - [[Gazeta do Povo]]</ref> se tivesse lucro e sendo assim estabelecia postos de registros que nada mais são do que os pedágios da atualidade. Como exemplo desta cobrança, que não era barata, pode-se citar a reconstrução da cidade de Lisboa, destruída pelo [[terremoto de 1755]]. Grande parte do valor usado na reconstrução foi oriundo dos cofres brasileiros arrecadados, principalmente, do pedágio dos tropeiros<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1112209&tit=Bem-vindos-burros-e-mulas- Bem-vindos burros e mulas] Gazeta do Povo - acessado em 2 de abril de 2011</ref>
 
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== Em Portugal ==
Em [[Portugal]], cerca de 84% da rede de [[autoestrada]]s tem portagens ([[2013]]),<ref>{{citar web |url=http://www.imt-ip.pt/sites/IMTT/Portugues/InfraestruturasRodoviarias/RedeRodoviaria/Relatrios/Relatorio_Monitorizacao_RRN_2012-2013.pdf |titletítulo=Relatório de Monitorização da Rede Rodoviária Nacional 2012 e 2013 |autor=Instituto de Mobilidade e dos Transportes |data=Junho de 2014 |pagina = 20 |acessodata=29 de agosto de 2016 |citacao=}}</ref> cobrando um valor fixo por quilómetro rodado, dependendo também do tipo de veículo. Muitas [[auto-estrada]]s são exploradas por concessionárias como a [[Brisa (empresa)|Brisa]]. Até [[2010]]-[[2011]], existiam em Portugal várias autoestradas sem portagens geridas através de um modelo financeiro chamado de [[SCUT|portagens SCUT]]. Contudo, nesses anos, o governo introduziu portagens reais em grande parte da extensão dessas autoestradas.
 
Os pagamentos são efetuados através de numerário, cartão de débito/crédito, emissão de talão para posterior pagamento ou através do sistema [[Via Verde]].
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Segundo alguns críticos, as portagens são sistemas muito ineficientes porque:
 
* Obrigam ao abrandamento de marcha e paragem de veículos, as portagens manuais representam um desperdício de tempo e aumentam o custo operacional dos veículos
* As despesas com funcionários, máquinas etc absorvem até um terço das compensações financeiras pagas pelos utentes, enquanto que o furto dessas compensações é relativamente fácil.
* Existindo vias alternativas sem portagem estas poderão tornar-se mais congestionadas, aumentando a despesa pública na reparação dessas vias e a diminuindo a eficiência de circulação.