Glicina: diferenças entre revisões
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| CASNo_Ref = {{cascite}}
| EC-number = 200-272-2
| ChemSpiderID = 730
| PubChem = 750
| SMILES = NCC(O)=O
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| Density = 1,1607 g/cm<sup>3</sup>
| MeltingPt = 233 °C (decomposição)
| BoilingPt =
| Solubility = 25 g/100 mL
| SolubleOther = solúvel em [[etanol]], [[piridina]] <br /> insolúvel em [[éter]]
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}}
| Section3 = {{Chembox Hazards
| MainHazards =
| FlashPt =
| Autoignition =
| LD50 = 2600 mg/kg (ratos, oral)
}}
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}}
A '''glicina''' (do [[Língua grega antiga|grego]] ''glykos'', "doce", nome devido ao seu sabor adocicado{{HarvRef|name="nelson2004"|Nelson|2004}}) é um dos [[aminoácido]]s codificados pelo [[código genético]], sendo portanto um dos componentes das [[proteína]]s dos seres vivos. É codificado pelos [[codões]] GGU, GGC, GGA e GGG<ref>{{
Devido à sua simplicidade estrutural, este aminoácido tende a ser conservado evolucionariamente em proteínas como o [[citocromo]] ''c'', a [[mioglobina]] e a [[hemoglobina]]. A glicina é o único aminoácido que não apresenta [[isomeria|actividade óptica]]. A maioria das proteínas possui pequenas quantidades de glicina; o [[colagénio]] é uma excepção de nota, constituindo a glicina cerca de um terço da sua estrutura primária. A presença de glicina inibe a formação de [[alfa-hélice]]s mas facilita a formação de [[folha-beta|folhas-beta]] na estrutura secundária de proteínas, por ser um aminoácido que apresenta um alto grau de flexibilidade quando integrado numa [[polipéptido|cadeia polipeptídica]].<ref name="nelson2004"/>
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A glicina serve de precursor a diversas espécies químicas. O ácido aminolevulínico, precursor chave das [[porfirina]]s, é sintetizado ''in vivo'' a partir de glicina e succinil-coenzima A. A glicina fornece também o bloco C<sub>2</sub>N central a todas as [[purina]]s. Uma das vias de degradação do aminoácido [[treonina]] passa pela sua conversão a glicina, embora esta [[metabolismo|via metabólica]] seja relativamente pouco importante no metabolismo humano. É ainda precursor na via biossintética da [[fosfocreatina]].
A degradação da glicina segue três vias principais:
* Pode ser degradada a [[piruvato]], seguindo a reacção inversa da sua biossíntese (ou seja, conversão a serina e então conversão desta a piruvato).
* Especialmente em [[animais]], a glicina pode ser oxidada a [[dióxido de carbono|CO<sub>2</sub>]], [[amónia|NH<sub>4</sub><sup>+</sup>]] e um grupo [[metileno]] pela enzima glicina sintase.
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A glicina é um [[neurotransmissor]] inibitório no [[sistema nervoso central]], especialmente a nível da [[medula espinal]], [[tronco cerebral]] e [[retina]]. Quando receptores de glicina são activados, o [[ânion]] [[cloreto]] entra no neurônio através de receptores ionotrópicos, causando um [[potencial pós-sináptico inibitório]]. A [[estricnina]] actua como [[antagonista]] nos receptores ionotrópicos de glicina. A glicina é, junto com o glutamato, um co-[[agonista]] de [[receptores NMDA]]; esta ação facilita a actividade excitatória dos receptores glutaminérgicos, em contraste com a atividade inibitória da glicina.
A [[dose letal]] de glicina administrada oralmente, em [[rato]]s, é de 7930 mg/kg<ref>{{
=== Como elemento estrutural ===
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== Bibliografia ==
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== Ligações externas ==
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