Securitização: diferenças entre revisões

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{{Para|o conceito em relações internacionais|Securitização (relações internacionais)}}
 
'''Securitização''' (do inglês ''securitization''), ou '''titularização''', é uma prática [[finanças|financeira]] que consiste em agrupar vários tipos de [[ativos financeiros]] (notadamente [[títulos de crédito]] tais como faturas emitidas e ainda não pagas, [[dívida]]s referentes a empréstimos entre outros), convertendo-os em [[título financeiro|títulos]] padronizados negociáveis no [[mercado de capitais]] interno e externo.
 
Assim, a dívida é transferida, vendida, na forma de títulos, para vários investidores. Assim, securitização é a conversão de uma dívida (duplicatas, cheques, notas promissórias) em título [[Lastro (economia)|lastreável]] e negociável entre instituições financeiras. Estes títulos podem ser adquiridos diretamente por Bancos, Distribuidoras de Valores ou Fundos de Investimento como forma de rentabilizar o capital investido. Caberá também ao comprador do título securitizado a cobrança individual de todas as dívidas que compõe o título, isentando a Securitizadora e qualquer intermediário, de qualquer ônus.
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A securitização é utilizada pelo [[sistema financeiro]] para obtenção de fundos e divisão de [[risco]]s. É uma forma de transformar ativos relativamente não [[liquidez|líquidos]] em [[título mobiliário|títulos mobiliários]] líquidos, transferindo os [[risco]]s associados a eles para os investidores que os compram.
 
Essa prática se aplica tanto a empresas como a estados. No início dos [[anos 1990]], o governo brasileiro deu início a um processo de reestruturação da dívida pública através de securitização. A proposta do [[Plano Brady]], consistia na troca dos empréstimos anteriores por novos títulos, que poderiam ser negociados posteriormente no mercado, com alongamento dos prazos e redução do [[serviço da dívida]]. Assim, débitos oriundos de dívidas assumidas pelos estados e por empresas estatais brasileiras foram repactuados e transformados em [[títulos públicos]] emitidos para os credores originais.<ref>Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional.[http://www.tesouro.fazenda.gov.br/divida_publica/livro_divida.asp ''Dívida Pública: A Experiência brasileira'']. Ver especialmente [http://www.tesouro.fazenda.gov.br/divida_publica/downloads/Parte%201_2.pdf Parte 1 - Capítulo 2. "História da dívida pública no Brasil: de 1964 até os dias atuais"], por Guilherme Binato Villela Pedras.</ref>
 
==Origem histórica da securitização==