Metropolitan Opera: diferenças entre revisões

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| proprietário = ''Metropolitan Opera Association''
}}
A '''''Metropolitan Opera''''', popularmente referida como "''Met Opera''", é uma companhia de ópera baseada na [[cidade de Nova York]], residente na ''[[Metropolitan Opera House (Lincoln Center)|Metropolitan Opera House]]'' - um teatro de ópera situado no complexo [[Lincoln Center for the Performing Arts]]. A companhia é operada pela ''Metropolitan Opera Association'', que tem Peter Gelb como gerente geral. O diretor musical, desde 1976, é o maestro [[James Levine]]. A companhia foi criada em [[28 de abril]] de [[1880]].<ref>[{{citar web | url=http://query.nytimes.com/mem/archive-free/pdf?res=9500E7D81F31EE3ABC4151DFB266838B699FDE | título=The new opera-house. Formal organization of the company - The officers elected]. }} ''[[The New York Times]]'', 29 de abril de 1880.</ref>
 
A ''Metropolitan Opera'' é a maior companhia de [[música clássica]] da [[América do Norte]]. Apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são apresentadas em um repertório rotativo, com até sete performances de quatro diferentes obras a cada semana. Os espetáculos são apresentados todas as noites, de segunda a sábado, com uma matinê no sábado. Muitas novas produções são apresentadas a cada temporada. Na temporada 2012-2013 a companhia realizou 209 apresentações de 28 óperas.
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Lionel Mapleson (1865 - 1937), um [[violino|violinista]] e bibliotecário empregado pela Metropolitan, fez as primeiras gravações ao vivo em um teatro de ópera. De 1900 até 1904, Mapleson usou um gravador de [[Thomas Edison]], que ele montou perto do palco, para capturar trechos breves dos solistas, docoro e da orquestra. Essas relíquias acústicas, conhecidas como [[Mapleson Cylinders]], preservam as únicas gravações em áudio do início da companhia e são as únicas gravações conhecidas de alguns cantores de renome internacional, como o [[tenor]] [[Jean de Reszeke]] e a [[soprano]] [[Milka Ternina]]. As gravações foram incluídas no ''National Recording Preservation Board'', em 2002<ref>[loc.gov/rr/record/nrpb/nrpb-2002reg.html National Recording Preservation Board]</ref><ref>Embora, ao longo dos anos, muitos dos cilindros se tenham desgastado, alguns permanecem razoavelmente claros, particularmente os da "Valsa" e do "Coro dos soldados" de ''Faust'' e da cena triunfal do 2º ato de ''[[Aida]]''. Mapleson colocava o gravador em vários lugares, inclusive na caixa do [[ponto]], the side of the stage, and in the "flies", which enabled him to record the singers and musicians, as well as the audience's applause. Many of the original cylinders are preserved in the Rodgers & Hammestein Archives of Recorded Sound at the New York Public Library for the Performing Arts.</ref><ref>mapleson.com</ref>.
 
A administração de Heinrich Conried, entre 1903 e 1908, a qual viu a chegada do [[tenor]] [[Enrico Caruso]], inquestionavelmente o mais célebre cantor que já apareceu no Velho Metropolitan, foi seguida do reinado de 25 anos (1908-1935), de Giulio Gatti-Casazza, cujo planejamento modelo, habilidades gerenciais e formação de elencos brilhantes elevaram o nível da Metropolitan Opera a uma prolongada e inesquecível Era de Prata. Novamente, os maiores cantores e maestros apareceram. O proeminente advogado e jurista Paul Cravath tornou-se Diretor da companhia, em 1931<ref>[{{citar web | url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,795074,00.html | título="Milestones, July 8, 1940"], }} ''[[Time (magazine)|Time]]''</ref>.
 
Os grandes cantores que apareceram no Met, durante a liderança de Gatti-Casazza incluem: [[Rosa Ponselle]], [[Elisabeth Rethberg]], [[Maria Jeritza]], [[Frances Alda]], [[Frida Leider]], [[Amelita Galli-Curci]], [[Lily Pons]], [[Jacques Urlus]], [[Giovanni Martinelli]], [[Beniamino Gigli]], [[Giacomo Lauri-Volpi]], [[Lauritz Melchior]], [[Titta Ruffo]], [[Giuseppe De Luca]], [[Pasquale Amato]], [[Lawrence Tibbett]], [[Friedrich Schorr]], [[Feodor Chaliapin]], Jose Mardones, [[Tancredi Pasero]] e [[Ezio Pinza]], entre muitos outros. Nessa época, [[Arturo Toscanini]] e [[Gustav Mahler]] foram os maestros regulares do Met.
 
O grande tenor canadense [[Edward Johnson]] foi o gerente geral entre 1935 and 1950, guiando a companhia, com sucesso, ao longo dos anos da [[Grande Depressão]] e da [[Segunda Guerra Mundial]]. Mas o número de cantores renomados reduziu-se à metade, pelo efeito da guerra e da crise. Ainda assim, [[Zinka Milanov]], [[Jussi Björling]], [[Richard Tucker]] e [[Robert Merrill]] tiveram sua estréiaestreia na Metropolitan Opera durante a gestão de Johnson, enquanto [[Kirsten Flagstad]] tornou-se a soprano [[Richard Wagner|wagneriana]] dominante da época. Sir [[Thomas Beecham]], [[George Szell]] e [[Bruno Walter]] estão entre os grandes [[maestro]]s da "era Johnson".
 
===1950-1972===
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[[Ficheiro:Metropolitan Opera House, a concert by pianist Josef Hofmann - NARA 541890 - Edit.jpg|thumb|left|300px|A antiga ''Metropolitan Opera House'', na [[Broadway]], Nova York (1937).]]
 
O atual gerente geral é Peter Gelb. Gelb começou a fazer seus planos para o futuro em abril de 2006. Estes planos incluiamincluíam mais produções novas a cada ano, ideias para cortar custos de montagem e para atrair novo público, sem afastar o já existente, constituído de amantes de ópera, cuja faixa etária estava acima de 60 anos. Gelb vê tais assuntos como cruciais para uma organização que é dependente de financiamentos particulares.
 
Até o fim da década de 1990, a Metropolitan Opera manteve-se tradicional em suas novas produções. Mais recentemente, seguindo a influência original de [[Patrice Chéreau]] e as tendências já estabelecidas em muitas outras casas de ópera ao redor do mundo (particularmente na Europa), as produções tradicionais têm se tornado raras na ''Met Opera''.<ref>[http://www.nytimes.com/2006/09/27/arts/music/27butter.html?scp=6&sq=minghella%20butterfly%20met%20opening&st=cse Anthony Tommasini, "The Tragedy of ‘Butterfly,’ With Striking Cinematic Touches". ''New York Times'', September 27, 2006.]</ref>
 
Na década de 1990, apenas algumas produções com orçamentos limitados usaram um tipo de cenário "simbólico" (começando por ''[[Der fliegende Holländer]]'' de [[Richard Wagner]], em 1989, e ''[[Samson et Dalila]]'' de [[Camille Saint-Saëns]] de Wagner, em 1998, e ''[[Tristan und Isolde]]'', em 1999). Para ''The Rake's Progress'' ([[Igor Stravinsky]]), em 1999, e [[Mefistofele]] ([[Arrigo Boito]]), em 2000, foi adotado um estilo contemporâneo, com trajes de homens de negócios. Produções similares aconteceram em ''La Juive'' de [[Fromental Halévy]] (2003)<ref>{{citecitar newsnotícia |firstprimeiro=Diana |lastúltimo=Hallman |titletitulo=In This Clash of Church And State, No One Wins |url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F07EEDF1630F931A35752C1A9659C8B63&sec=&spon=&&scp=40&sq=La%20Juive&st=cse |datedata=2 Novemberde novembro de 2003 |accessdateacessodata=15 Julyde julho de 2008 | workobra=The New York Times}}</ref> e [[Salomé (ópera)|Salome]] de [[Richard Strauss]] (2004).
 
== Met na Filadélfia==
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Nas sete décadas de transmissões de sábado, o companhia tem sido apresentada pelas vozes de apenas três apresentadores permanentes. O legendário Milton Cross trabalhou desde a primeira transmissão até morrer, em 1975, tendo sido sucedido por Peter Allen, que atuou por 29 anos, até a temporada de 2003-2004. A atual anfitriã das transmissões, Margaret Juntwait, começou a sua participação na temporada seguinte e agora também apresenta todas as transmissões ao vivo e gravadas, em canal de rádio via satélite Sirius. Entre outros locutores, estão Lloyd Moss, que por duas vezes substituiu Cross, e Marcia Davenport, que foi comentarista em 1973. Deems Taylor foi atuou brevemente como co-anfitrião nos primeiros anos. Em temporadas recentes, o compositor [[William Berger]] e a especialista em ópera Ira Siff participaram como co-anfitriões, juntamente com Margaret Juntwait.
=== Rádio via satélite ===
A ''Metropolitan Opera Radio'' é um canal de ópera na [[Sirius XM Radio]] que apresenta três a quatro transmissões ao vivo por semana durante a temporada da Met. Também transmite gravações de arquivo das temporadas passadas. O canal foi criado em setembro de 2006, quando a companhia estabeleceu uma relação com a [[Sirius Satellite Radio]].<ref>[{{citar web | url=http://www.newstatesman.com/200701220032 | título=Peter Conrad, "Lessons from America"], }} ''New Statesman'', January 22, 2007.</ref> Margaret Juntwait é a principal apresentadora, atuando ao lado de [[William Berger]].<ref>[http://investor.sirius.com/ReleaseDetail.cfm?ReleaseID=211679&cat=&newsroom= Sirius Radio's announcement of new relationship with the MET.]</ref>
[[Ficheiro:Metropolitan opera 1905.jpg|left|thumb|300px|A antiga ''Metropolitan Opera House'' de Nova York , 1905.]]
=== Transmissões do Met para cinemas ===
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==Casas de ópera==
===Metropolitan Opera House, Broadway===
[[FileImagem:Philly Met Broad St.JPG|thumb|left|200px|Metropolitan Opera House, [[Filadélfia]]]]
A primeira Metropolitan Opera House foi inaugurada em 22 de outubro de 1883 com o ''[[Faust]]'', de [[Charles Gounod]]. Localizado na [[Broadway]], número 1411, entre as ruas 39º e 40º, sendo desenhada pelo arquiteto J. Cleaveland Cady. Destruído por um incêndio em 27 de agosto de 1892, o teatro foi imediatamente reconstruído e em 1903 seu interior foi extensamente renovado novamente, pelos arquitetos Carrère e Hastings. O interior familiar vermelho e dourado é associado com as casas desse período. A casa de ópera tinha capacidade para 3.625 pessoas, com um adicional de 224 em outras salas.
 
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===Metropolitan Opera House, Filadélfia===
[[FileImagem:Metropolitan Opera staircase from above.jpg|thumb|right|200px|Escadarias do [[Metropolitan Opera House]]]]
A casa de óperapara as performances regulares na [[Filadélfia]], foi construída originalmente em 1908 por Oscar Hammerstein I, a Casa de Ópera da Filadélfia. Renomeada para Metropolitan Opera House, o teatro foi usado pelo Met de 1910 até ela ser vendida<ref>{{cite web|url=[http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9907EED81131E03ABC4B53DFB266838B639EDE|titulo= WILL SELL OPERA HOUSE.; Philadelphia Metropolitan Building to be Auctioned April 28]|last=anonymous |first= |date=April 3, de abril de 1920 |publisher=''The New York Times''}}</ref>, em abril de 1920. A estreia do Met na casa foi em 13 de dezembro de 1910, com uma performance de [[Tannhäuser]] de [[Richard Wagner]], com Leo Slezak e Olive Framstad<ref>{{citecitar newsnotícia|title url=[http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9400E3D91330E233A25757C1A9649D946196D6CF |titulo=PHILADELPHIA OPERA OPENS.; Metropolitan Company Gives "Tannhaeuser" Before Big Audience.] |last=anonymous |first= |date=December14 14,dezembro 1910 |publisher=''The New York Times'' }}</ref>.
 
O Met da Filadélfia foi desenhado pelo notável arquiteto William H. McElfatrick, tendo capacidade para 4 mil pessoas.
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No dia 30 de abril de 1977, etty Stone, membro do coro do Met, foi morta em um acidente nos bastidores, em uma performance de [[Il Trovatore]] de [[Giuseppe Verdi]], durante uma turnê em [[Cleveland]]<ref>"Met Singer Killed in Backstage Elevator in Cleveland", ''New York Times'', May 2, 1977</ref>.
 
No dia 23 de julho de 1980, Helen Hagnes Mintiks, uma violinista canadense, foi encontrada morta, assassinada por Craig Crimmins, durante uma apresentação do Balé de Berlim<ref>[{{citar web | url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,920910,00.html | título="Dance of Death"], }} ''[[Time (magazine)|TIME]]''</ref><ref>{{citecitar newsnotícia| url=http://findarticles.com/p/articles/mi_m1282/is_v36/ai_3574211 | titletitulo=Murder at the Met. – book reviews |&#124; National Review |&#124; Find Articles at BNET.com}} {{Dead link|date=August 2010|bot=RjwilmsiBot}}</ref> .
 
No dia 5 de janeiro de 1996, o tenor Richard Versalle morreu enquanto cantava o papel de ''The Makropulos Case'' de [[Leoš Janáček]]. Versalle estava a 6,1 metros de altura, na cena de abertura, quando sofreu um ataque cardíaco e caiu no meio do palco<ref>[http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F0DE1DE1339F934A35752C0A960958260&scp=1&sq=richard%20versalle&st=cse Lynette Holloway, "Richard Versalle, 63, Met Tenor, Dies After Fall in a Performance," ''New York Times'', January 7, 1996]</ref> .
 
Entre todas as mortes, relacionadas ao público, o incidente mais conhecido foi o suicídio de Bantcho Bantchevsky dia 23 de janeiro de 1988, durante a transmissão ao vivo da ópera [[Macbeth]], de [[Giuseppe Verdi]]<ref>{{citar web | url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=940DE3D9103DF937A15752C0A96E948260&scp=60&sq=January+24%2C+1988&st=nyt | título="Opera Patron Dies... at the Met", ''The New York Times'', January 24, 1988 }} retrieved May 4, 2008</ref><ref>{{citar web | url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?sec=health&res=940DE2DB153FF936A15752C0A96E948260 | título="METRO DATELINES; Man's Death at Opera Is Called a Suicide", ''The New York Times'', January 25, 1988 }} retrieved December 1, 2006</ref>.
[http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=940DE3D9103DF937A15752C0A96E948260&scp=60&sq=January+24%2C+1988&st=nyt "Opera Patron Dies... at the Met", ''The New York Times'', January 24, 1988] retrieved May 4, 2008</ref><ref>
[http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?sec=health&res=940DE2DB153FF936A15752C0A96E948260 "METRO DATELINES; Man's Death at Opera Is Called a Suicide", ''The New York Times'', January 25, 1988] retrieved December 1, 2006</ref>.
{{Referências}}
== Ligações externas ==
* {{Link||2=http://www.metoperafamily.org/metopera/ |3=The Metropolitan Opera}} (site oficial)
 
 
{{Portal3| Música erudita|Nova Iorque}}