Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa: diferenças entre revisões

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== Histórico de actividades ==
As brigadas de Al-Aqsa são responsáveis por dúzias de [[Atentado suicida|atentados suicidas]] e [[tiroteio]]s contra veículos [[israel|israelitas]] na [[Cisjordânia]].
 
Alguns dos atentados cometidos pelo grupo incluem:
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As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa realizaram diversos ataques em conjunto com o grupo [[Fundamentalismo islâmico|fundamentalista islâmico]] [[Hamas]]; estes ataques foram realizados principalmente na Faixa de Gaza. Além disso, as brigadas também realizaram ataques conjuntos com outros grupos militantes, como a [[Jihad Islâmica Palestina]], os [[Comitês de Resistência Popular]], e o [[Hizbollah]], na [[Cisjordânia]].
 
Os disparos de [[foguete]]s [[Qassam]] da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas e das Brigadas de Mártires de Al-Aqsa é condenada por aqueles que vivem próximos aos locais de onde esses foguetes são disparados, devido às frequentes respostas militares israelitas.{{carece de fontes|data=abril de 2017}} Em [[23 de julho]] de [[2004]] um garoto árabe de 15 anos foi fuzilado e morto por terroristas palestinianos, após ter, juntamente com sua família, tentado impedir fisicamente que um lança-foguetes fosse montado diante de sua casa. Cinco outras pessoas ficaram feridas no incidente.<ref>{{citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/3920181.stm |publicado=[[BBC News]] |autor= |título=Teen dies in Palestinian clash |acessodata= |língua=inglês |data=23 de julho de 2004}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.israelnn.com/news.php3?id=66197 |publicado=Israelnn.com |autor= |obra= |título= |data= |acessodata= |língua= }}</ref>
 
Os escritórios em Gaza da [[União Europeia]] foram invadidos por 15 homens armados e mascarados, pertencentes às Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa em [[30 de janeiro]] de [[2006]]. Os invasores exigiam um pedido de desculpas da [[Dinamarca]] e da [[Noruega]] pelas [[Polêmica das caricaturas da Jyllands-Posten sobre Maomé|caricaturas da Jyllands-Posten sobre Maomé]], abandonando no entanto o local 30 minutos após a invasão, sem disparar algum tiro ou ferir alguém.<ref>{{citar web |url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/4661572.stm |publicado=[[BBC News]] |autor= |título=Gaza EU offices raided by gunmen |acessodata= |língua=inglês |data=30 de janeiro de 2006}}</ref>
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Em [[9 de junho|9 de Junho]] de [[2007]], durante um ataque mal sucedido a uma posição do exército israelita no posto fronteiriço de Kissufim, entre Gaza e Israel, possivelmente uma tentativa de raptar soldados das Forças de Defesa de Israel, quatro membros armados das [[Brigadas Al-Quds]], a ala militar da [[Jihad Islâmica]], juntamente com a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, usaram um veículo marcado com letreiros que diziam ''"TV"'' e ''"PRESS"'' ("[[televisão|TV]]" e "[[imprensa]]", em [[Língua inglesa|inglês]]) para cruzar a fronteira e chegar até uma torre de guarda israelita.<ref name="autogenerated4">{{citar web |url=http://fr.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1181228588087&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |publicado=Fr.jpost.com |autor= |título=Press slams gunmen for using TV jeep |data= |acessodata= |língua= |obra=[[Jerusalem Post]]}}</ref> O exército israelita matou um dos militantes, e os outros escaparam. O uso de um veículo propositadamente semelhante a um veículo de imprensa provocou uma resposta indignada de muitos jornalistas e organizações de [[imprensa]]. A directora para o [[Oriente Médio]] da [[Human Rights Watch]], [[ONG]] [[Estados Unidos da América|americana]] activista pelos [[direitos humanos]], Sarah Leah Whitsonn, respondeu ao ocorrido dizendo, <blockquote>
''"Usar um veículo caracterizado como imprensa para realizar um ataque militar é uma violação séria das leis de guerra, e também coloca os jornalistas em risco."''<ref>{{citar web |url=http://hrw.org/english/docs/2007/06/13/isrlpa16156.htm |publicado=Hrw.org |autor= |título=Gaza: Armed Palestinian Groups Commit Grave Crimes |acessodata= |língua= |obra=[[Human Rights Watch]] |data=13 de junho de 2007}}</ref>
</blockquote>
Durante uma conferência de imprensa, um porta-voz da Jihad Islâmica, Abu Ahmed, negou que houvesse quaisquer indicações de imprensa no [[jipe]] utilizado no ataque, e declarou:
<blockquote>
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== Retomada das operações ==
Em [[22 de agosto|22 de Agosto]] de [[2007]], de acordo com o [[Arutz Sheva]], uma organização de imprensa [[israel|israelita]] identificada com o [[sionismo religioso]], a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa teria anunciado o abandono de seu acordo de cessar os ataques contra Israel.<ref name="autogenerated2">{{citar web |url=http://www.israelnationalnews.com/News/News.aspx/123470 |publicado=Israelnationalnews.com |autor= |título=Fatah Claims Shooting Attack, Terrorists Break Amnesty Deal |data= |acessodata= |língua= |obra=[[Arutz Sheva]]}}</ref> As Brigadas de Al-Aqsa teriam abandonado o acordo devido à prisão de dois militantes, pelo exército israelita, que supostamente estariam na lista dos prisioneiros amnistiados pelo governo de Israel. De acordo com as Forças de Defesa de Israel, os dois homens teriam sido presos num posto de fronteira, e declararam envolvimento em "actividades terroristas", o que consequentemente determinava a sua prisão, de acordo com os termos do acordo de amnistia.
 
Pouco tempo após abandonar o acordo de amnistia e a promessa de interromper os ataques a Israel, homens armados pertencentes às Brigadas de Al-Aqsa em [[Gaza]] anunciaram que haviam iniciado o lançamento de centenas de foguetes e [[morteiro]]s em cidades e vilas israelitas, dando o nome à campanha de "Buraco no Muro II".<ref name="autogenerated2" />