Cristianismo primitivo: diferenças entre revisões

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De acordo com o livro dos [[Atos dos Apóstolos]] foram cerca de três mil fiéis que se reuniram em torno de [[São Pedro|Pedro]] após o [[Pentecostes]]. De acordo com {{citar bíblia|Atos|2|43|47}}, todos os fiéis usufruíam de seus bens em conjunto e haviam coletivizado a posse das coisas. Os relatos não deixam dúvidas de que os primeiros cristãos se encontravam nos [[Sinagoga|templos judaicos]], e é provável que se reunissem para comer.
 
Pode-se indagar até que ponto essa descrição das primeiras comunidades, realizada anos depois, não tenha sido demasiado idealizada{{carece de fontes|data=abril de 2017}}. As passagens de Atos responsáveis por caracterizar os primeiros cristãos influenciaram o surgimento de diversas irmandades religiosas na [[Idade Média]], como os [[franciscanos]]{{carece de fontes|data=abril de 2017}}.
 
Em [[Jerusalém]], as comunidades se expandiram rapidamente. O termo "[[igreja]]", que queria dizer reunião, era frequentemente empregado pelos primeiros cristãos. No começo, parece que Pedro liderou as decisões da [[igreja de Jerusalém]]. [[Atos dos Apóstolos|Atos]] nos fala da nomeação de uma comissão de sete, provavelmente os primeiros correspondentes dos posteriores [[presbítero]]s.<ref>{{citar bíblia|Atos|6|1|6}})"</ref> O primeiro [[Protomártir|mártir cristão]], [[Santo Estêvão|Estêvão]], morreu apedrejado, o que provavelmente culminou com a primeira dispersão dos fiéis a partir da [[Palestina]] para [[Damasco]], [[Cesareia Palestina|Cesareia]], [[Chipre]] e [[Antioquia]]. Uma perseguição levada a cabo por [[Herodes Agripa I]] (sucessor de [[Herodes, o Grande]]) por volta do ano 44 teve resultados semelhantes, contando inclusive com a dispersão dos apóstolos. [[Tiago, o Justo|Tiago]], também conhecido como "Irmão do Senhor", se tornou líder da igreja em [[Jerusalém]] com a saída de [[São Pedro|Pedro]],<ref>{{citar bíblia|Gálatas|1|19}} - {{citar bíblia|Gálatas|2|9}}</ref><ref>{{citar bíblia|Atos|21|18}}</ref> mas foi apedrejado cerca de 20 anos depois sob as ordens de Anás II, conforme nos relata Flávio Josefo. As [[Guerras Judaicas]] coroaram essa sucessão de dispersões dos cristãos pelo Império. [[Antioquia]], capital da [[Síria]], logo se tornou o principal foco cristão do Império.
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{{AP|vt=s|Cristianização}}
[[Imagem:Filippino Lippi 004.jpg|thumb|Pedro e Paulo confrontam [[Simão Mago]] diante de [[Nero]] em afresco florentino]]
Paulo realizou diversas incursões em [[Roma]], onde no ano 50 já existia uma importante comunidade religiosa cristã. Em outras partes do [[Império Romano]] o [[cristianismo]] se tornava cada vez mais popular{{carece de fontes|data=abril de 2017}}.
 
O cristianismo passou a se diferenciar marcadamente do judaísmo quando, por volta do ano de 90, surgiu o [[judaísmo rabínico]] após a destruição do [[Segundo Templo]].
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=== História da instituição ===
A Igreja Primitiva passou a se nomear [[Igreja Católica|Católica]] (que significa "Universal"), ainda no [[século I]] d.C., o termo foi utilizado pela primeira vez pelo [[Bispo]] [[Inácio de Antioquia|Inácio]]<ref>{{citar web| sobrenome =Woodhead| nome =Linda| título =An Introduction to Christianity| editora =Cambridge University Press| data =2004| url =http://books.google.com/books?id=EsctaP__5yQC&pg=PA34&dq=ignatious+where+the+bishop+is+there+is+the+catholic+church&lr=| dataformat=dmy|acessodata=18 Novde novembro de 2008}}</ref> de [[Antioquia]] , discípulo do apóstolo [[João Evangelista|João]], que provavelmente foi ordenado pelo próprio [[São Pedro|Pedro]],<ref name="Ray">RAY, Stephen. Upon this Rock. San Francisco, CA: Ignatius Press, 1999. p.119.</ref> alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja.<ref name="Ray"/> O termo Católica invoca o princípio de que desde o começo a Igreja foi universal, aberta aos [[gentio]]s, em [[200]] o termo já era comumente utilizado.
 
Em [[64]] d.C. ocorreria o [[Grande incêndio de Roma]], o [[imperador romano]] [[Nero]] culparia os cristãos por este ato, e iniciaria a [[perseguição aos cristãos|perseguição à Igreja]], martirizando diversos cristãos notáveis tais como o [[São Pedro|Apóstolo Pedro]].{{carece de fontes|data=abril de 2017}} A perseguição continuaria até [[313]] quando seria publicado o [[Édito de Milão]] pelos dois [[Augusto (título)|Augustos]], o imperador ocidental [[Constantino]], e [[Licínio]], o imperador oriental. Este édito de tolerância permitiu aos cristãos ter completa liberdade para praticar sua religião sem ser molestado, iniciando-se a [[Paz na Igreja]].
 
== Ver também ==