Alain Badiou: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 27:
Foi membro fundador do [[Partido Socialista Unificado (França)|PSU]] (''Parti Socialiste Unifié'') em [[1960]]. Implicado nos movimentos políticos em torno do [[Maio de 68]] e simpatizante da [[esquerda política|esquerda]] [[maoismo|maoísta]], ingressou na ''Union des communistes de France Marxiste-Léniniste'' em [[1969]].
 
Apoiou o regime do ''[[Khmer Rouge]]'', publicando o polêmico artigo ''Kampuchea vaincra!'' ('[[Kampuchea Democrático|Kampuchea]] vencerá!') <ref>{{citar periódico|primeiro=|titulo=Kampuchea vaincra!|jornal=Le Monde|doi=|url=http://archive.wikiwix.com/cache/?url=http%3A%2F%2Feditions-proletariennes.org%2FDochml%2Fpresse%2Fbrochures%2Fucfml%2Fcambodge%2Fdocu2.htm|acessadoem=15/07/2016}}</ref> mesmo após o [[genocídio]] cometido por aquele [[partido político]], liderado por [[Pol Pot]], quando governou o [[Cambodja]] (1975 - 1979). Posteriormente, arrependeu-se desse poioapoio e, trinta anos depois, manifestou-se publicamente sobre isso.<ref>[http://www.lepoint.fr/culture/regardez-alain-badiou-je-regrette-14-03-2012-1441309_3.php Alain Badiou : "Je regrette"] Trente-trois ans après avoir soutenu le régime khmer rouge malgré le génocide, le philosophe exprime ses regrets. ''Le Point'', 15 de março de 2012.</ref>
 
Entre 1985 e 2007, participou de um pequeno agrupamento de [[extrema-esquerda]], denominado ''Organisation politique'',<ref>[http://humaniterouge.alloforum.com/organisation-politique-t2605-1.html Qu’est-ce que l’Organisation politique ?] (2001)</ref> com Sylvain Lazarus e Natacha Michel, que defendeu a causa dos operários estrangeiros em situação irregular.<ref name=tous/>
 
Alain Badiou adota uma posição única no cenário internacional de discussão filosófica. Ao mesmo tempo em que questiona a [[metafísica]] clássica, escapa ao jargão contemporâneo que busca aniquilar a [[verdade]] enquanto categoria prática e teórica. É conhecido também por sua crítica violenta às [[democracia liberal|democracias liberais]] e aos [[direitos humanos]], que, segundo ele, fariam parte do festim [[ideológico]] sustentador do [[capitalismo]] em suas configurações atuais. Em sua obra principal, ''O ser e o evento'', defende que as [[matemática]]s constituem a verdadeira [[ontologia]], ou "ciência do ser enquanto ser". Em [[2006]] publicou a sua segunda parte da obra, ''Logiques des mondes. L'être et l'événement - 2'', onde passa a tratar das [[lógica]]s do aparecimento do [[ser]] em mundos (ou "situações").
 
==Obras==
Entre suas obras mais destacadas estão: