História da Itália: diferenças entre revisões

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{{Mais-fontesmais notas|data=março de 2013}}
{{História de Itália|imagem=|legenda=}}
A [[Itália]] é um país da Europa meridional que faz fronteira ao norte com [[França]], [[Suíça]], [[Áustria]] e [[Eslovénia|Eslovênia]], cujo território principal forma uma [[península]] no [[mar Mediterrâneo]] e inclui duas grandes ilhas, a [[Sicília]] e a [[Sardenha]]. Sofreu, historicamente, a influência de [[etruscos]], [[gregos]] e [[celtas]] antes de ser unificada em {{AC|262|x}} pelo [[Roma Antiga|domínio romano]]. [[Roma]] continua a ser a capital da Itália até hoje. O nome ''Itália'' vêm da Roma antiga. Os romanos chamavam de Itália o sul da [[Península Itálica]] ou Apenina, que significa "terra de [[boi]]s" ou "terra de [[pasto]]s".
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| image1 = Iron Age Italy-pt.svg
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| caption1 = Línguas itálicas antigas
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| caption2 = Itália em 1843
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| caption3 = Unificação de Itália e anexação francesa de [[Nice]] e de [[Saboia]], 1860
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Entre 1958 e 1968, os [[Democracia Cristã (Itália)|democratas-cristãos]], com [[Amintore Fanfani|A. Fanfani]] e depois [[Aldo Moro]], foram os artífices de um "milagre" econômico que, todavia, não impediu o avanço eleitoral da esquerda. Em 1963, os elementos moderados do [[Partido Socialista Italiano]] (PSI) sob a direção de [[Pietro Sandro Nenni]], concordaram em fazer parte de um governo de centro-esquerda, fato que não ocorria desde 1947. O democrata-cristão Aldo Moro formou então um governo de coalizão com a participação de quatro partidos e ele mesmo assumiu o cargo de [[primeiro-ministro]]. Entre 1968 e 1972, a instabilidade política fez os governos se sucederem em ritmo acelerado. A classe política, vista como [[Corrupção política|corrupta]], foi ficando cada vez mais isolada do resto da sociedade.
 
O [[Partido Comunista Italiano]] ajustou-se à democracia, mas durante a década de 1970 o [[terrorismo]] político, apoiado inclusive pela [[Máfia]] {{carece de fontes|data=abril de 2017}}, organização criminosa de origem secular, passou a criar grande insegurança, realizando [[sequestro]]s e atentados políticos. O mais emblemático foi o sequestro e assassinato do ex-primeiro-ministro Aldo Moro pelas [[Brigadas Vermelhas]] em 1978. Este assassinato provocou uma profunda reformulação política na Itália, onde os governos da república, formados desde 1946, por coalizões dominadas pelos democratas cristãos, evidenciavam sua incompetência, sofrendo acusações de corrupção. Para restabelecer a ordem, os partidos políticos buscaram realizar a aliança mais ampla possível, que foi obtida com o "[[compromisso histórico]]" (1976-1979), união no poder dos comunistas e democratas-cristãos.
 
Em 1981, [[Giovanni Spadolini]], líder do Partido Republicano, tornou-se o primeiro-ministro. As crises do governo de 1983 levaram à formação de um novo governo sob a direção de [[Bettino Craxi]], o primeiro chefe de governo socialista desde a guerra. Em 1984, sob sua direção, o governo firmou um acordo com o [[Vaticano]] com o qual a [[religião católica]] deixou de ser a oficial do país.