Batalha de Hipona: diferenças entre revisões

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Depois da destruição de seu exército na África, na [[Batalha de Tapso]], o comando [[pompeianos|pompeiano]] se desintegrou. O comandante da guarnição de [[Útica]], [[Catão, o Jovem]], quando soube da aproximação de César, se matou. O rei [[Juba I da Numídia]] e [[Marco Petreio]] combinaram um duelo até a morte no qual o vencedor depois se mataria<ref name= Ref1 >Sheppard (2009), p. 89</ref>.
 
[[Lúcio Afrânio]] e [[Fausto Cornélio Sula (senador)|Fausto Cornélio Sula]] conseguiram fugir com {{fmtn|1500}} cavaleiros até o [[Reino da Mauritânia]] e dali pretendiam partir para a [[Hispânia]], mas foram emboscados pelo [[mercenário]] [[Públio Sítio Nocerino]]. Aprisionados, os dois foram mortos dias depois, por ordem de César segundo alguns e por seus próprios homens segundo outros<ref>Smith (1872a), p. 55.</ref>. Sítio Nocerino era um aliado de [[Boco II da Mauritânia]] e tinha como missão tomar [[Cirta]], a capital de Juba I, enquanto César desembarcava em [[Ruspina]]. Por sua causa, Juba foi obrigado a dividir suas forças, enviando o general [[Saburra (general)|Saburra]] para enfrentá-lo, o que facilitou a vitória em Tapso. Saburra foi morto em combate e seu exército foi destruído por Sítio Nocerino e Boco II<ref>Smith (1872b), p. 635.</ref>.
 
Finalmente, [[Metelo Cipião]] tentou fugir pelo mar até Útica para se juntar a Catão, mas o clima levou sua frota até [[Hipo Régio]], onde foi obrigado a lutar com a frota de Sítio Nocerino. Em grande desvantagem numérica, a frota pompeiana foi completamente destruída. Sem esperança de fugir, Metelo Cipião se apunhalou e se jogou no mar<ref>Smith (1872b), p. 1063</ref>. Apenas [[Tito Labieno]], [[Públio Ácio Varo]] e os irmãos [[Sexto Pompeu|Sexto]] e [[Pompeu, o Jovem|Cneu Pompeu]] conseguiram chegar à Hispânia, onde seriam derrotados no ano seguinte na [[Batalha de Munda]]<ref name= Ref1 />.