Diogo de Vasconcelos: diferenças entre revisões
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{{Ver desambig|prefixo=Se procura|município [[brasil]]eiro do estado de [[Minas Gerais]]|Diogo de Vasconcelos (Minas Gerais)}}
'''Diogo Luís de Almeida Pereira de Vasconcellos''' ([[Mariana]], [[8 de maio]] de [[1843]] — [[Belo Horizonte]],
Estudou sucessivamente no Seminário de [[Mariana]], no [[Mosteiro de São Bento]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e na [[Faculdade de Direito do Largo de São Francisco]], na [[São Paulo (cidade)|cidade de São Paulo]], onde se graduou em [[1867]]. Foi várias vezes eleito [[deputado-geral]] no [[Segundo reinado|II Império]].
Monarquista convicto, no período da [[República]], foi membro do [[Partido Conservador Mineiro]], exercendo diversas vezes os cargos de agente executivo e Agente Executivo, cargo correspondente ao de presidente da Câmara Municipal de [[Ouro Preto]] e os cargos de deputado e senador. Pode ser considerado um dos precursores na construção da memória histórica mineira a partir de seu apoio na criação de instituições significativas como o [[Arquivo Público Mineiro]] (APM) e o [[Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais]]<ref name="IHGMG"> VASCONCELLOS, Diogo de. Discurso de inauguração do IHGMG. '''Revista do Archivo Publico Mineiro'''. Ano XIV. Bello Horizonte: Imprensa Official de Minas Geraes, p. 211-220, 1909.</ref> (IHGMG), assim como a [[Academia Mineira de Letras]] (AML). Sua trajetória política foi bem definida: político, membro de uma tradicional família mineira formadora de ministros e presidentes da província, possuiu formação marcada por religiosidade católica fervorosa, e um conservadorismo político sólido. Acreditava que o passado colonial e imperial, de herança ibérica e católica, identificaria traços da nacionalidade brasileira, ao contrário de outra grande interpretação do modelo político da época, o [[liberalismo]], que via a República como necessária para se romper com esse passado considerado arcaico pelos seus contemporâneos.▼
▲[[Ouro Preto]] e os cargos de deputado e senador. Pode ser considerado um dos precursores na construção da memória histórica mineira a partir de seu apoio na criação de instituições significativas como o [[Arquivo Público Mineiro]] (APM) e o [[Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais]]<ref name="IHGMG"> VASCONCELLOS, Diogo de. Discurso de inauguração do IHGMG. '''Revista do Archivo Publico Mineiro'''. Ano XIV. Bello Horizonte: Imprensa Official de Minas Geraes, p. 211-220, 1909.</ref> (IHGMG), assim como a [[Academia Mineira de Letras]] (AML). Sua trajetória política foi bem definida: político, membro de uma tradicional família mineira formadora de ministros e presidentes da província, possuiu formação marcada por religiosidade católica fervorosa, e um conservadorismo político sólido. Acreditava que o passado colonial e imperial, de herança ibérica e católica, identificaria traços da nacionalidade brasileira, ao contrário de outra grande interpretação do modelo político da época, o [[liberalismo]], que via a República como necessária para se romper com esse passado considerado arcaico pelos seus contemporâneos.
Em um discurso proferido em 1927 por [[Francisco Campos]], secretário do Interior do Estado de Minas Gerais, no sepultamento de Diogo de Vasconcellos, atribuiu-se a alcunha de “[[Heródoto]] mineiro” ao historiador.<ref name="herodoto">INSTITUTO Historico e Geographico de Minas Geraes: Ata da sessão realizada a 27 de novembro de 1927”. In: '''RAPM''', ano XXII, Belo Horizonte, 1928.</ref>
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