Arquivo Nacional da Torre do Tombo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Leon saudanha (discussão | contribs)
Linha 37:
 
==História==
Este arquivo teve origem no [[Castelo de São Jorge]], nunca torre com este mesmo nome, guardando volumes e papéis reais de grande importância. Depois do [[terramoto de 1755]], por ameaça de ruína do mesmo, estes documentos foram transferidos para o [[Mosteiro de São Bento]], onde permaneceu até à construção do atual edifício-sede, sendo assim transferidos 35 km de documentação das instalações de S. Bento. Ocupa uma área de 54 900 metros quadrados e contando com cerca de cem quilómetros de prateleiras, este moderno edifício possui três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização de atividades culturais e a última para os serviços administrativos.
 
O seu nome vem do facto do arquivo ter estado instalado desde cerca de [[1378]] até [[1755]] numa torre do [[Castelo de São Jorge]], denominada "Torre do Tombo". A designação de ''tombo'' deriva do grego ''tómos'' que significa «pedaço cortado, parte porção; pedaço de papiro; ''daí'', tomo volume»<ref>[[José Pedro Machado]], ''Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa'', vol. V, 7.ª ed., Lisboa, 1995, p. 313.</ref>, assim, por extensão, passou a designar os suportes onde se faziam registos e os arquivos dos mesmos, sendo a Torre do Tombo o local onde se guardavam os volumes e os papéis mais importantes por ser o arquivo real. Em [[1755]], em resultado do grande [[terramoto]] que atingiu [[Lisboa]] e que ameaçou de ruína a referida torre, o arquivo foi transferido para o Mosteiro de São Bento (atual [[Palácio de São Bento]]). Nessas instalações manteve-se até a construção de um moderno edifício-sede, na [[Cidade Universitária de Lisboa]], para onde foi transferido em [[1990]]. Ocupando uma área de 54 900 metros quadrados e contando com cerca de cem [[quilómetro]]s de prateleiras, este moderno edifício possui três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização de atividades culturais e a última para os serviços administrativos.