São Francisco do Sul: diferenças entre revisões
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== Cultura ==
=== Museus ===
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O [[Brasil]] tem um imenso litoral com quase 8.000 km. Some-se a isso as grandes bacias hidrográficas formadas por rios, lagoas e lagos. Por força da utilização pelo homem desses recursos naturais como meio de sobrevivência, existem mais de 250 estilos de embarcações, mais de 100 tipos de canoas, dezenas de espécies de jangadas. O que faz Brasil o mais rico do mundo em tipos de embarcações. O [[Museu Nacional do Mar]] foi criado justamente para preservar um número significativo de embarcações, instrumentos navais e apetrechos de bordo, valorizando a arte e o conhecimento dos homens que vivem das águas. Situado na Ilha de São Francisco do Sul, berço da mais antiga povoação de Santa Catarina, o Museu do Mar ocupa amplos e centenários galpões com mais de 7.000 m². A arquitetura eclética tem influência alemã, com impressionante estrutura de madeira, e está implantada à beira da [[Baía da Babitonga]]. Pelo acervo atual, pelo trabalho que vem sendo desenvolvido e pelo seu potencial, o Museu do Mar já é o mais importante da [[América Latina]] e será o de maior variedade do mundo. Orgulho de Santa Catarina e do Brasil, um lugar para visitantes de todas as idades.
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O
==== Forte Marechal Luz ====
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==== Mercado Público Municipal ====
O prédio do [[
==== Igreja
Em 1768, a população decidiu construir o novo templo. A melhora financeira decorrente da tributação sobre farinha, peixe e aguardente permitia o empreendimento. A construção ficou a cargo do pedreiro Caetano Gomes da Costa. A cobertura foi feita em 1793, com o apoio financeiro da população.
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Originalmente construída em [[Veneza|estilo veneziano]] e com uma só torre, a igreja matriz "Nossa Senhora da Graça" sofreu diversas modificações que a descaracterizaram, ignorando-se a que estilo ficou pertencendo. A última delas foi a edificação de uma torre mandada executar pelo Vigário da Paróquia, Frei Sebaldo, com mão-de-obra contratada ao Kurt Kamradt. As despesas com a construção da torre, foram cobertas com donativos deixados em testamento por José Basílio Corrêa.
==== Casarões
Prédios quase tão antigos quanto à cidade encontram-se distribuídos pelas ruas de São Francisco do Sul, criando um ar melancólico, trazendo saudades de um tempo que já passou e não volta, deslumbrando turistas que deixam transparecer a emoção em seus rostos ao desfrutarem da beleza visual da Ilha de São Francisco. Essas inúmeras casas e sobrados, eram construídos com os materiais mais abundantes daquela época: pedras, areia, argamassa de conchas e [[óleo de baleia]]. Engenhosos frutos da soberba arquitetura colonial açoriana, que por muitas gerações tem sido o lar de tradicionais famílias francisquenses, tombados como [[Patrimônio histórico|patrimônios histórico]], são um pequeno pedaço da história da colonização do sul do Brasil.
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Casa construída aproximadamente na década de
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[[Faber Marcos Jonhson Görressen]], nascido em
=== Lendas ===
A seguir algumas das lendas que compõem o folclore do município de São Francisco do Sul<ref>{{citar web|url=http://web.archive.org/web/20050317002603/http://www.cfh.ufsc.br/~allysson/index2.html|titulo=Lendas da Ilha (lendas francisquenses)|ultimo=Vieira|primeiro= Allysson Sérgio |data=2005|acessodata=15 de maio de 2013}}</ref>:
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Nas noites de inverno, quando o frio nevoeiro que vinha do mar descia sobre a cidade, as pessoas que moravam em uma certa rua de São Francisco, denominada hoje Rua Dez, eram acordadas nas altas horas da madrugada, com o barulho de uma inconveniente [[carroça]].
Essa carroça se locomovia de forma tão lenta, que os moradores, já irritados, levantavam-se de suas camas para verificar o que estava acontecendo. Quando abriam as janelas de suas casas para espiar quem era o responsável por tamanho incômodo, tinham um tremendo susto. A carroça não tinha cavalo! Dentro da carroça, panelas velhas, baldes amassados, chaleiras e bules, alguns pendurados no lado de fora da carroça, eram os responsáveis pelo tremendo barulho. As pessoas escondiam-se em suas casas, assombradas com tamanha manifestação do outro mundo, esperando que a carroça e o barulho desaparecesse lá longe.
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Nos anos em que a [[escravidão]] era a responsável pela movimentação da [[economia]] francisquense, uma escrava chamada Maria, sem entender a razão pela qual foi tirada de sua gente, e trazida a um mundo estranho onde era espancada no pelourinho, o ódio crescia em seu coração.
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O Criador, com pena da pobre escrava, transformou-a numa linda [[orquídea]], que floresce todas as manhãs, quando um lindo [[beija-flor]] de asas douradas, seu filho, vem beijá-la com carinho.
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Há muitos anos atrás, viviam dois irmãos muito unidos, que pescavam e trabalhavam na lavoura juntos. Um desses irmãos estava noivo e prestes a casar. Em uma ilha, que hoje é chamada [[Ilha do Cação]], resolveram os dois irmãos iniciar uma nova lavoura de feijão. E obtiveram grande êxito, levando-os a dobrar a área de plantio. Numa de sua inspeções pela lavoura, encontraram uma parte destruída. Sem entender o que havia ocorrido, os dois irmãos replantaram a área e voltaram no dia seguinte. A plantação havia sido destruída novamente. Decididos a descobrir quem estava atrapalhando seu trabalho, replantaram o feijão e, escondidos, ficaram de tocaia.
A noite, uma grande lua iluminou toda a baía. O silêncio era total. De repente, ouviu-se um forte barulho vindo do mar, as águas tornaram-se revoltas. Os irmãos estavam tremendo de medo, quando viram sair do meio das águas duas enormes [[
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Em São Francisco do Sul há uma ilha, chamada pelos pescadores de
Entretanto, poucos tinham a coragem de permanecer na ilha à noite, pois dominados pelo medo e o mistério que rondava a ilha ao anoitecer, lançavam suas embarcações ao mar e fugiam apavorados. Os que lá permaneciam, contavam que em noites de lua cheia, exatamente a meia-noite, quando o silêncio era quase fantasmagórico, ouvia-se a distância um solitário lenhador a abater árvores com seu machado. Meia hora depois, o "Lenhador", como passou a ser conhecido, recolhia seu machado e o silêncio tomava conta da Ilha Redonda novamente.
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No dia seguinte, pela fúria com que o "Lenhador" havia trabalhado na noite anterior, todos esperavam encontrar uma grande área desmatada, mas espantavam-se, pois não havia sequer uma árvore lançada ao solo por toda a ilha. Muitos, que não acreditavam nas histórias contadas por aqueles que ouviram o furor do machado do "Lenhador", iam passar uma noite na ilha e voltavam contando que realmente, em noites de lua cheia, ouvia-se nitidamente o som do machado afiado contra as árvores.
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Em uma fazenda, na Ilha de São Francisco do Sul, havia uma menina muito simpática e inocente, que morava com seus tios, pois ainda jovem, seus pais haviam falecido. Eles a tratavam mal, pois a consideravam um empecilho. No caminho que levava até a fazenda havia uma [[roseira]], que teimosamente engatava no vestido da menina, rasgando um pedaço, toda vez que ela se dirigia para a escola ou retornava para sua casa.
Como aquela situação continuava a persistir, a menina, já aborrecida, resolveu queixar-se aos seus tios. Estes não deram muita importância ao fato, e mandaram-na passar longe da roseira e assim evitar o problema.
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==== Cidade-irmã ====
* {{FRAb}}
==Galeria==
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