Alan Moore: diferenças entre revisões

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A relação de Moore com a DC Comics havia se deteriorado gradulamente acerca das questões dos direitos de autores e ''merchandising''. Moore e Gibbons não receberam nenhum ''royalty'' por um conjunto de insígnias baseado em ''Watchmen'', pois a DC o definiu com o um "item promocional",<ref name="vendettavendetta"/> e, de acordo com certos relatos, ele e Gibbons ganharam apenas 2% do lucro recebido pela DC de ''Watchmen''.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rp|page=44}} Enquanto isso, um grupo de autores, incluindo Moore, Frank Miller, [[Marv Wolfman]] e [[Howard Chaykin]] se desligaram da DC por conta de uma poposta de sistema de classificação etária similar ao utilizado em filmes.<ref name="Parkin, Lance"/>{{rp|pages=44–45}} Depois de completar ''V de Vingança'', que a DC há havia começado a publicar, possibilitando a Moore terminar os últimos episódios, em 1989,<ref name=Manning234/> Moore parou de trabalhar para a DC.
 
===Período independente e Mad Love: 1988-1993===
Após abandonar a DC Comics e o ''mainstream'', Moore, com sua esposa Phyllis e sua amante mútua Deborad Delano, começaram sua própria editora, que chamaram de Mad Love. Os trabalhos que publicaram pela Mad Love se distanciaram dos gêneros de ficção científica e superheróis que Moore estava acostumado a escrever. Ao invés deles, a editora se focou no realismo, em pessoas comuns e em causas políticas. A primeira publicação da Mad Love, ''[[AARGH (Artists Against Rampant Government Homophobia)|AARGH]]'', foi uma antologia de trabalhos de diversos autores (incluindo Moore) que desafiaram a então recém introduzida [[Cláusula 28]] do governo de Thatcher, uma lei feita para prevenir conselhos e escolas de "promover a homossexualidade". As vendas do quadrinho foram dirigidas para a Organização de Ação Lésbica e Gay e Moore se disse "bastante satisfeito" com ele, afirmando que "não havíamos prevenido esta proposta de se tornar lei, mas havíamos nos unido ao tumulto geral contra ela, o que aimpediu de se tornar tão maliciosamente eficaz quanto seus criadores haviam pretendido."<ref name="Khoury, George"/>{{rp|page=149}}<ref name=PaulGravett/> Depois de ''AARGH'', Moore publicou outro trabalho político, ''Shadowplay: The Secret Team'', um quadrinho ilustrado por [[Bill Sienkiewicz]] para a [[Eclipse Comics]] e comissionada pelo [[Instituto Christic]], que foi incluído como parte da antologia ''[[Brought to Light]]'', uma descrição das transações secretas de tráfico de armas e drogas da [[CIA]].<ref name="Parkin, Lance"/>{{rp|page=47}} Em 1998, "[[Brought to Light]]" foi adaptado por Moore, em colaboração com o compositor [[Gary Lloyd]], como uma obra narrativa musical e lançada em CD.