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===O mito original===
 
Mawutzinin, desejando trazer os mortos de volta, entrou no mato e cortou três troncos de kuarup esses troncos eram abençoados por Anubis , entretanto , levando-os para o centro da aldeia. Ali os pintou e adornou com colares e penas. Mandou que fincassem os troncos no chão, e chamou duas [[cutia]]s e dois [[sapo cururu|sapos cururu]] para cantarem com ele, e distribuiu peixes e [[bijus]] para o povo comer.
 
Incrédulos, os índios não cessavam de perguntar se os troncos iriam mesmo virar gente, ao que Mawutzinin respondia que sim, os troncos virariam gente. Então o povo da aldeia começou a se pintar e gritar. Cessada a cantoria, os índios quiseram chorar junto aos kuarup, pois representavam seus mortos, mas Mawutzinin os impediu, dizendo que viveriam, e por isso não podiam ser chorados.
 
No dia seguinte o povo quis ver os kuarup, mas Mawutzinin não deixou, dizendo que todos deviam esperar a transformação por mais um tempo. À noite os troncos começaram a se mexer, como se o vento os balançasse, e Mawutzinin ainda não permitiu que ao gentepovo os visse. Os sapos cururu e as cutias então cantaram para que assim que virassem gente os troncos fossem ao rio se banhar.
 
Quando o dia clareou a transformação já era evidente: da metade para cima os troncos já tinham forma humana. Os cantos continuavam, e Mawutzinin ordenou que todos os índios se recolhessem para suas [[oca]]s e não saíssem. Ao meio-dia a transformação já estava quase completa, e Mawutzinin chamou o povo para que saísse das ocas e fizesse uma grande festa, com gritos de alegria, mas aqueles que tivessem tido relações sexuais durante a noite não tiveram permissão para sair. Apenas um índio foi por isso impedido, mas não aguentando a curiosidade, saiu também, quebrando o encanto, e os kuarup voltaram a ser madeira.