Aritmética: diferenças entre revisões

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A pré-história da aritmética é limitada a um pequeno número de artefatos que podem indicar a concepção de adição e subtração, o mais conhecido sendo o [[osso de Ishango]] da [[República Democrática do Congo|África Central]], que data de algum lugar entre 20.000 e 18.000 a.C., embora sua interpretação seja contestada.<ref>{{citar livro|autor=Rudman, Peter Strom|título=How Mathematics Happened: The First 50,000 Years|ano=20007|local=Amherst, New York|editora=Prometheus Books|isbn=978-1591024774|página=64}}</ref>
 
Os primeiros registros escritos indicam que os [[Antigo Egito|egípcios]] e [[Matemática babilônica|babilônios]] usavam todas as operações aritméticas elementares tão cedo quanto 2000 a.C. Esses artefatos nem sempre revelam o processo específico usado para resolver problemas, mas as características do [[sistema de numeração]] em particular influenciaram fortemente a complexidade dos métodos. O sistema de hieróglifos para [[numerais egípcios]], como os [[Numeração romana|numerais romanos]] posteriores, descendem de marcas de contagem, usadas para contar.<ref name=ifrah>{{citar livro|autor=Ifrah, Georges|título=História Universal dos Algarismos|subtítulo=A Inteligência dos Homens Contada pelos Números e pelo Cálculo|página=162-180;346-354;404-409|páginas=735|volume=1|local=Rio de Janeiro|editora=Nova Fronteira|isbn=85-209-0841-1}}</ref> Em ambos os casos, esta origem resultou em valores que usavam uma [[Sistema de numeração decimal|base decimal]], mas não incluiamincluíam a [[notação posicional]]. Cálculos complexos com algarismos romanos exigiram o auxílio de uma placa de contagem ou o [[ábaco]] romano para obter os resultados.<ref name=gonick>{{Citar livro|url= |autor=[[Larry Gonick|Gonick, Larry]]|titulo=Introdução Ilustrada à Computação|subtítulo= |idioma= |edição= |local=São Paulo |editora=Harper & Row do Brasil|ano=1984|páginas=242|página=34-35|volumes= |volume= |isbn=}}</ref>
 
Sistemas de numeração mais antigos, que tinham notação posicional não eram decimais, incluindo o sistema de base 60 [[sexagesimal]] dos [[Matemática babilônica|babilônios]].<ref name=ifrah /><ref name=malba>{{citar livro|autor=Souza, Júlio Cesar de Mello e (Malba Tahan)|título=Matemática Divertida e Curiosa|local=Rio de Janeiro|editora=Record|edição=4ª|página=22-23|páginas=158|isbn=85-01-03375-8}}</ref> Os [[Maia]]s mais a frente, usaram o sistema de (base 20) que definiu o [[Numeração maia|sistema de numeração Maia]]. Devido a este conceito lugar-valor, a capacidade de reutilizar os mesmos dígitos para diferentes valores contribuíram para métodos mais simples e mais eficientes de cálculo.
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Na [[Idade Média]], a aritmética era uma das sete [[artes liberais]] ensinadas nas universidades.
 
O florescimento da [[álgebra]] no mundo medieval islâmico e na Europa renascentista, foi uma conseqüênciaconsequência da simplificação enorme de computação através de notação decimal.
 
Vários tipos de ferramentas existem para auxiliar em cálculos numéricos. Exemplos incluem [[régua de cálculo|réguas de cálculo]] (para a multiplicação, divisão e trigonometria) e [[nomograma]]s, além da calculadora eletrônica.