Samaritanos: diferenças entre revisões

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Num contexto em que a religião e a política não estão separadas, o controle da religião é um aspecto importante do poder. Assim, cada reino fixou os seus próprios lugares de culto. O do reino de Judá já estava instalado em [[Jerusalém]], enquanto que os do reino de Israel situavam-se em diversos pontos, encontrando-se os mais importantes nas extremidades norte e sul do reino, em [[Betel]] e em Dan. Nos primeiros séculos esta diversidade de templos não representou um problema e não gerou qualquer tipo de cisma. Saliente-se que antes do ano 1000 a.C. não existiam locais de culto permanentes, como mostra a Bíblia (o profeta Samuel, por exemplo, era sacerdote no santuário de Silo). O fenómeno estava relacionado com a ausência de uma centralização do poder inerente à vida das tribos.
 
De acordo com a Bíblia, as tribos do reino de Israel tinham uma inclinação para o pecado. Sobre os seus templos lança-se a acusação de estarem abertos aos ritos pagãos e de não serem verdadeiramente israelitas. É possível provar a realidade destas acusações, quando Deus mesmo permite o fim do Reino do Norte , seu exilioexílio e a sua população quase na sua totalidade desaparecida. (Charles Hitmore. "Life and Times in The Old Testament." 1955)
 
Em [[722 a.C.]] a saber o rei Salmaneser, os [[Assíria|assírios]] conquistaram o reino de Israel, que transformaram numa província do seu império. O reino de Judá aceitou submeter-se à soberania dos assírios como estado vassalo, tendo por isso sobrevivido mais algum tempo. Restabeleceu a sua independência durante o reinado de Josias, tendo sido destruído pelos babilónios e a sua população deportada em 586-587 a.C.