Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m corrigindo ortografia, ajuste(s), typos fixed: agua → água utilizando AWB
Linha 1:
[[Imagem:Parque Pampulha (portaria2).jpg|thumb|right|200px|Portaria 2]]
O '''Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego''', mais conhecido como '''Parque Ecológico da Pampulha''', é administrado pela [[Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte]] e foi inaugurado em maio de 2004 em local antes chamado de Ilha da Ressaca.<ref name="dom">{{Citar periódico |data=5 de junho de 2010 |titulo=Fundação Zoo-Botânica completa 19 anos no Dia Mundial do Meio Ambiente |jornal=Diário Oficial do Município de Belo Horizonte |numero= 3598 |url=http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1033825 |acessadoem=2 de fevereiro de 2017}}</ref> É um ponto turístico com importância ecológica ímpar: ele é resultado de uma história de recuperação ambiental e patrimonial. O projeto é dos arquitetos [[Gustavo Penna]], Álvaro Hardy, o Veveco, e Mariza Machado Coelho.
 
Ao longo dos anos, com a ocupação desordenada em torno de toda a bacia da Pampulha, foi ocorrendo o processo de assoreamento da lagoa. A retirada e o agrupamento de milhões de metros cúbicos de sedimentos depositados na Lagoa deram origem ao Parque Ecológico da Pampulha. Sua área levou cerca de uma década para se estabilizar fisicamente, sendo então colonizada pela fauna e pela flora, num processo de intenso. São cerca de 300 mil metros de área verde, divididos em diversos espaços planejados para o lazer e para a proteção da flora e da fauna locais. O público pode desfrutar da Esplanada, local para prática de esporte, ideal para soltar pipas e receber grandes espetáculos, do Bosque, área arborizada muito utilizada para piqueniques, do Coreto, local que recebe várias apresentações culturais, do Slackparque, espaço para prática de slackline, e do Memorial Japonês, monumento construído em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa ao Brasil celebrando a amizade entre Minas e Japão.
 
Os [[Parque|parquesparque]]s devem desenvolver suas atividades seguindo a premissa de desempenhar e conciliar suas funções ambiental, educativa, sociocultural, estética e de lazer, de forma a propiciar a melhoria da qualidade ambiental da cidade e possibilitar e estimular a relação e integração da população urbana com a natureza.
 
Dentre as funções ambientais estão:
Linha 26:
* oferta de diversificadas possibilidades de lazer;
* promoção de eventos em datas comemorativas;
* oportunidade de recreação em contato com a natureza.
 
==Homenagem a Francisco Lins do Rego==
[[File:Monumento em homenagem ao promotor Francisco Lins do Rego.jpg|thumb|esquerda|Monumento em homenagem ao promotor Francisco José Lins do Rego, assassinado em 2002]]
O parque recebeu o nome em homenagem ao promotor público Francisco José Lins do Rego.<ref>{{citar web |publicado= Folha de São S.Paulo |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2105200430.htm |titulo= Belo Horizonte ganha parque na lagoa da Pampulha em antiga área degradada |data=21 de maio de 2004 |acessodata=2 de fevereiro de 2017}}</ref> Esse promotor, conhecido como Chico Lins, foi secretário da Promotoria de Defesa do Consumidor, o [[PROCON]] Estadual. Em 25 de janeiro de 2002, após investigação da máfia dos combustíveis no estado de Minas Gerais, que chegava a desviar até 15% da arrecadação total de ICMS do estado, o promotor foi assassinado com sete tiros.<ref name="dezanos">{{citar web |publicado= Estado de Minas |autor=Sandra Kiefer |url=http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/01/22/interna_gerais,273634/assassinato-de-promotor-na-zona-sul-de-bh-completa-10-anos.shtml |titulo=Assassinato de promotor na Zona Sul de BH completa 10 anos |data=22 de janeiro de 2012 |acessodata=2 de fevereiro de 2017}}</ref>
 
Rego ingressou no [[Ministério Público do Estado de Minas Gerais|Ministério Público de Minas Gerais]] (MPMG) em 1984. Atuou nas Comarcas de Jaboticatubas, Santos Dumont, Contagem e Conselheiro Lafaiete. Em [[Juiz de Fora]], exerceu as Curadorias de Defesa do Meio Ambiente, Consumidor e Patrimônio Cultural, recebendo por sua atuação o título de Cidadão Honorário. Em Belo horizonte, atuou na área criminal de 1996 a 2000, quando foi designado para a Promotoria de Defesa do Consumidor. Quando investigava uma rede de fabricação e distribuição de combustível adulterado, foi assassinado.<ref name="procon">{{citar web |publicado= PROCON MG |autor= Cristiane Gontijo |url=https://proconmpmg.wordpress.com/2012/01/25/dez-anos-da-morte-de-francisco-jose-lins-do-rego/ |titulo=Dez anos da morte de Francisco José Lins do Rego |data=25 de janeiro de 2012 |acessodata=2 de fevereiro de 2017}}</ref>
Linha 49:
O Memorial é uma iniciativa da Comissão Mineira para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, por meio da Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasileira e do cônsul-geral honorário do Japão em Belo Horizonte, com patrocínio da Usiminas e Fiemg, e parceira do Governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte. No total, foram investidos R$ 8 milhões, parte com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o que resultou em uma obra que impressiona pela beleza, ineditismo e envolvimento das duas culturas.
 
Para a construção do monumento, foram utilizadas 350 toneladas de aço.<ref>{{citar web |url=http://www.belohorizonte.mg.gov.br/atrativos/roteiros/marcos-da-modernidade/conheca-o-parque-ecologico-da-pampulha |título=Conheça o Parque Ecológico da Pampulha |publicado=Prefeitura Municipal de Belo Horizonte |acessodata=11 de janeiro de 2017}}</ref> Trata-se de uma ponte suspensa sobre um imenso espelho d’aguad’água, cujas extremidades representam de forma simbólica o Japão e Minas Gerais, separados geograficamente por um oceano, porém ligados em ideias e ideais. Ao centro, fica o pavilhão de arte contemporânea, uma sala pintada integralmente de vermelho, que estimula nos visitantes uma experiência sensorial. A cor foi escolhida por ser simbólica nas bandeiras do Japão e de Minas Gerais, além de servir como referência à cultura nipônica. No país oriental, o vermelho faz referência aos rituais de passagem, como nascimento, casamento e morte.  O acesso ao pavilhão de arte contemporânea é feito a partir de duas rampas que remetem às duas culturas: uma cercada por ipês brancos, que representa Minas Gerais, e a outra, rodeada por cerejeiras, simbolizando o Japão.
 
O projeto é de autoria os arquitetos [[Gustavo Penna]] e Mariza Machado Coelho.<ref>''[http://madeinjapan.uol.com.br/2009/05/15/belo-horizonte-ganha-memorial-da-imigracao-japonesa Belo Horizonte ganha Memorial da Imigração Japonesa]'' Made in Japan</ref><ref>''[http://oglobo.globo.com/viagem/mat/2009/05/04/belo-horizonte-ganha-memorial-da-imigracao-japonesa-755684525.asp Belo Horizonte ganha Memorial da Imigração Japonesa]'' O Globo</ref>