Marlene Dietrich: diferenças entre revisões

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=== Carreira na Alemanha: teatro e cinema: ===
Dietrich frequentou a Escola das Meninas Auguste-Viktoria entre 1907-1917 {{sfn|Bach|1992|p=20}} e se formou na Victoria-Luise-Schule (hoje Goethe-Gymnasium Berlin-Wilmersdorf) em 1918.{{sfn|Bach|1992|p=26}} Ela estudou violino{{sfn|Bach|1992|p=32}} e se interessou pelo teatro e poesia quando adolescente. Seu sonho, que era de se tornar um violinista de concerto, foram reduzidos quando ela machucou o pulso,{{sfn|Bach|1992|p=39}} mas em 1922 ela teve seu primeiro emprego, tocando violino em uma orquestra que acompanhava os filmes mudos, em um cinema em Berlim. No entanto, ela foi demitida depois de apenas quatro semanas.{{sfn|Bach|1992|p=42}}
[[Ficheiro:Marlene Dietrich em Berlim, 1927..jpg|esquerda|miniaturadaimagem|326x326px186px|Marlene Dietrich em [[Berlim]],[[1927]].]]
Suas primeiras aparições de palco profissionais, foram como corista, em turnê com Guido Thielscher-Kabarett, no estilo [[Vaudeville|vaudeville]], e com Rudolf Nelson em [[Teatro de revista|teatro de revista]] de Berlim.{{sfn|Bach|1992|p=44}} Em 1922, Dietrich fez teste, sem sucesso, para o diretor teatral e empresário Max Reinhardt;{{sfn|Bach|1992|p=49}} no entanto, ela logo se viu trabalhando em teatros como corista e em pequenos papéis de dramas, mas sem atrair grandes atenções. Ela fez sua estreia no cinema, em um pequeno papel, no filme “The Little Napoleon” (1923).{{sfn|Bach|1992|p=491}} 
 
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Dietrich continuou a trabalhar no teatro e no cinema tanto em [[Berlim]], quanto em [[Viena]] em toda a década de 1920. No palco, ela teve papéis de importância em “Pandora’s Box” de Frank Wedekind,{{sfn|Bach|1992|p=480}} “A Megera Domada” de William Shakespeare{{sfn|Bach|1992|p=480}} e Sonho de uma Noite de Verão,{{sfn|Bach|1992|p=482}} bem como “Voltar de Matusalém” de George Bernard Shaw e “Misalliance”.{{sfn|Bach|1992|p=483}} Mas foi em musicais e espetáculos, como "Broadway", "Es Liegt in der Luft", e "Zwei Krawatten", no entanto, que ela atraiu a maior atenção. Ao final da década de 1920, Dietrich também estava interpretando papéis importantes nas telas, incluindo “Café Elektric” (1927), “Ich Küsse Ihre” (1928) e “Das Schiff der verlorenen Menschen” (1929).<ref>{{cite web|title=Ship of Lost Men (Das Schiff der verlorenen Menschen)|url=http://www.amazon.com/Ship-Lost-Schiff-verlorenen-Menschen/dp/B008L1GDK6|publisher=Amazon|acessodata=17 de maio de 2013}}</ref>
 
== Parceria com Josef von Sternberg, Hollywood e o estrelato: ==
Em 1929, Dietrich conseguiu o papel de Lola- Lola, uma cantora de cabaré sexy, que faz com que a tem um um professor até então respeitado, se apaixone por ela, na produção da UFA “Der Blaue Engel“ (IN: The Blue Angel; PT: O Anjo Azul) (1930). Josef Von Sternberg dirigiu o filme e, posteriormente, assumiu o crédito por ter "descoberto" Marlene Dietrich. O filme também é notável por ter introduzido a canção assinatura de Dietrich: "Falling in Love Again", que ela gravou para [[Electrola]] e mais tarde fez mais gravações na década de 1930 para [[Polydor]] e [[Decca Records]].<ref name="BLU1">{{imdb title|0020697|The Blue Angel|description=(1930)}}</ref>
[[Ficheiro:Marlene Dietrich 1930.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|323x323px180px|Marlene Dietrich fotografada por Ruth Harriet Louise, c. 1930.]]
 
== Parceria com Josef von Sternberg, Hollywood e o estrelato: ==
[[Ficheiro:Marlene Dietrich 1930.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|323x323px|Marlene Dietrich fotografada por Ruth Harriet Louise, c. 1930.]]
Em 1930, com a força de “Der Blaue Engel” que foi sucesso internacional, e com o incentivo e promoção de Josef Von Sternberg, Dietrich se mudou para o Estados Unidos sob contrato com a Paramount Pictures. O estúdio procurarou comercializar Dietrich como uma resposta alemã a super estrela sueca [[Greta Garbo]], da rival, Metro-Goldwyn-Mayer. Sternberg acolheu-a com presentes, incluindo um verde Rolls-Royce Phantom II. O carro mais tarde apareceu em seu primeiro filme americano “Morocco” (PT: Marrocos).<ref>{{cite web|title=The Ex-Marlene Dietrich, Multiple Best in Show Winning 1930 Rolls-Royce Phantom|url=http://www.bonhams.com/auctions/22530/lot/170/|publisher=Bonhams}}</ref>
 
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Sua primeira colaboração da América, “Marrocco” (1930), novamente a colocou como uma cantora de cabaré; o filme é mais lembrado pela sequência em que ela executa uma canção vestida como um homem, de gravata branca e beija outra mulher na boca, o que era bastante provocante para a época. O filme colocou Dietrich em sua única indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
[[Imagem:Marlene Dietrich in Morocco trailer 2.jpg|thumb|280px186px|Dietrich em cena do filme "Marrocos" de 1930.]]
“Morocco” foi seguido por “Dishonored” (PT: Desonrada) (1931), um grande sucesso, com Dietrich como a espiã Mata Hari, e “Blonde Vênus (1932), uma fracasso de crítica e de bilheteria.”Shanghai Express” (PT: O Expresso de Xangai” (1932), que foi apelidado, pelos críticos, como "Grand Hotel sobre rodas", foi sob a direção de Sternberg o maior sucesso de bilheteria de Dietrich, tornando-se também o filme de maior bilheteria de 1932. Dietrich trabalhou sem Sternberg pela primeira vez em três anos, no drama romântico “Cântico dos Cânticos” (1933), como uma camponesa alemã ingênua, sob a direção de Rouben Mamoulian. Finalizando a parceria com “The Scarlet Empress” (1934) e “The Devil is Women” (PT:O Diabo é uma Mulher) (1935), este último o mais estilizado da suas colaborações, eram seus filmes de menor bilheteria. Dietrich mais tarde afirmou que ela estava em seus mais belos dias em “The Devil is Women”.<ref>{{imdb title|0085905|Marlene |description=(1984)}}</ref> Uma parte crucial do efeito cinematográfico foi criada pela habilidade excepcional de Sternberg em iluminação e fotografia, usando em Dietrich um ótimo uso de luz e sombra, incluindo o impacto da luz transmitida através de um véu ou de ripas (como por exemplo, em “Xanghai Express”) - que, quando combinado com escrupulosa atenção a todos os aspectos da cenografia e figurinos, fazem desta série de filmes entre os mais visualmente elegantes da história do cinema. Os críticos ainda vigorosamente debatem quanto do crédito pertencia a Sternberg ou a Dietrich , mas a maioria concorda que os dois jamais repetiram tamanho valor artístico quando deixaram a trabalhar em conjunto. A colaboração de uma atriz e um diretor na criação de sete filmes ainda é incomparável na história do cinema.<ref name=":0">{{cite book|title = Blue Angel: The Life of Marlene Dietrich|url = https://books.google.com/books?id=11mvLfVAC60C|publisher = Cooper Square Press|data = 5 de julho de 2000|isbn = 978-1-4616-2421-9|first = Donald|last = Spoto|local=Estados Unidos}}</ref>
O primeiro filme de Dietrich após o fim de sua parceria com Sternberg foi sob a direção de Frank Borzage “Desireé” (PT: Desejo) (1936), um sucesso comercial que deu Dietrich uma oportunidade de tentar comédias românticas. Seu próximo projeto, “Soldier” (1936), terminou em uma confusão quando o filme foi paralisado por várias semanas, devido a problemas de script, programação confusa e decisão do estúdio para demitir o diretor, Ernst Lubitsch. 
[[Imagem:Marlene Dietrich (26).jpg|thumb|280px180px|left|Marlene Dietrich em "O Expresso de Xangai"]]
Ofertas extravagantes atraíram Marlene Dietrich para longe da Paramount para fazer seu primeiro filme colorido “The Garden of Alah” (PT: O Jardim de Aláh) (1936) para o produtor independente David O. Selznick, recebendo US $ 200.000, e na Grã-Bretanha para a produção de Alexander Korda, “Cavaleiro Sem Amor” (1937), com um salário de $ 450.000. Embora ela fosse uma das estrelas de cinema mais bem pagas, sua popularidade havia diminuído. Por esta altura, Dietrich estava na 126° no ranking de bilheteria, e expositores de cinema americanos a proclamaram como "veneno para bilheterias", em maio de 1938, posto que ela dividia com [[Greta Garbo]], [[Joan Crawford]], [[Mae West]], [[Katharine Hepburn]] e [[Fred Astaire]], entre outros.<ref>[http://www.classicmoviefavorites.com/how-joan-crawford-survived-box-office-poison-twice/ ''Classic Movie Favorites: How Joan Crawford survived Box Office Poison twice!''] Classicmoviefavorites.com. Consultado em 7 de maio de 2017.</ref>
 
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No fim da guerra na Europa, Dietrich foi ao encontro da sua irmã que estava casada e com filho. Eles haviam residido na cidade alemã de Belsen, ao longo dos anos de guerra, e criado um cinema frequentado por oficiais nazistas e oficiais que supervisionaram o campo de concentração de Bergen-Belsen. A mãe de Dietrich permaneceu em Berlim durante a guerra, e ela e seu marido mudaram-se para uma fazenda no Vale de San Fernando da Califórnia. Dietrich atestou em nome sua irmã e marido de sua irmã, protegendo-os de possível processo como colaboradores nazistas.<ref>{{cite book|title=Marlene Dietrich: Her Own Song|publisher= TCM documentary|data= 2001}}</ref> Dietrich viria a omitir a existência de sua irmã e o filho de sua irmã em todos os anos de sua vida, renegando-lhes completamente e reivindicando ser filha única.{{cn|date=April 2017}} Dietrich foi condecorado com a Medalha da Liberdade por os EUA em 1947.<ref>{{cite news|title=Miss Dietrich to Receive Medal|url=https://query.nytimes.com/mem/archive/pdf?res=9B02E2D9113AE233A2575BC1A9679D946693D6CF|work=The New York Times|data=18 de novembro de 1947}}</ref> Ela disse que este era o seu maior orgulho.<ref name="cia" /> Ela também foi premiada com o Légion d'honneur pelo governo francês como reconhecimento por seu trabalho nos tempos de guerra.<ref name=whoswho.de>{{cite web|title=Marlene Dietrich : Biography|url=http://www.whoswho.de/templ/te_bio.php?PID=198&RID=1|work=Who's Who – The People Lexicon|publisher=www.whoswho.de|acessodata=5 de janeiro de 2013|language=alemão|quote=''Chevalier de la Légion d'Honneur'' and ''Officier de la Légion d'Honneur''}}</ref> 
 
Dietrich realizava, frequentemente partes de seu show de cartola e fraque.
 
== Carreira Musical e anos seguintes ==
[[Ficheiro:Marlene Dietrich Sahara Las Vegas.jpg|miniaturadaimagem|261px186px|left|Foto promocional da performance de Marlene Dietrich no Sahara Hotel, 1953.]]
 
A partir do início dos anos 1950 até meados da década de 1970, Dietrich trabalhou quase exclusivamente como um artista de cabaré muito bem paga, tocando ao vivo em grandes cinemas de grandes cidades em todo o mundo.
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"Ela ... transcende em sua matéria," disse [[Peter Bogdanovich]].{{sfn|Morley|1978|p=69}}
Francis Wyndham fez uma avaliação mais crítica do fenômeno Dietrich em concertos. Ele escreveu em 1964: "O que ela faz não é difícil, nem descontraído, mas só o fato de fazê-lo, enche os espectadores de admiração ... É preciso duas coisas para fazer o truque de mágica: o truque de mãos do ilusionista e o desejo do fantoche de ser enganado. Para esses elementos necessários (a sua própria competência técnica e sentimentalismo de sua audiência) Marlene Dietrich adiciona uma terceira força misteriosa de sua crença em sua própria magia. Aqueles que se veem incapazes de compartilhar essa crença tendem a culpar a si mesmos, em vez dela."{{sfn|O'Connor|1991|p=133}} Seu uso de roupas que esculpiam o corpo, facelifts não-cirúrgicos e temporários, maquiagem e perucas, combinados com iluminação de palco muito bem cuidada, ajudou a preservar a imagem glamourosa de Dietrich enquanto ela envelheceu.
[[Ficheiro:Marlene Dietrich 914-0356.jpg|miniaturadaimagem|261x261px186px|Marlene Dietrich em visita a [[Israel]], [[1962]].]]
O retorno de Dietrich para a Alemanha Ocidental em 1960, para uma turnê de concertos, foi recebida com uma recepção mista, apesar da imprensa ser consistentemente negativa, protestos ruidoso por alemães que achavam que ela havia traído sua terra natal, e duas ameaças de bomba, sua performance atraiu enormes multidões. Durante suas apresentações no teatro Berlim Titania Palast, manifestantes gritavam: "Marlene Go Home!".{{sfn|Bach|1992|p=401}} Por outro lado, Dietrich foi recebida calorosamente por outros alemães, incluindo o prefeito de Berlim, [[Willy Brandt]], que era, assim como Dietrich, um adversário dos nazistas e tinham vivido no exílio durante a guerra.{{sfn|Bach|1992|p=401}} A turnê foi um triunfo artístico, mas um fracasso financeiro.{{sfn|Bach|1992|p=401}} Ela ficou emocionalmente esgotada pela hostilidade que ela encontrou e jurou nunca mais visitar sua terra natal novamente. A Alemanha Oriental, no entanto, recebeu-a bem.<ref>{{cite news|url=https://news.google.com/newspapers?nid=1946&dat=19660307&id=Ie4tAAAAIBAJ&sjid=nZ8FAAAAIBAJ&pg=5373,1354064&hl=en|title=A Candid Portrait of Marlene Dietrich|work=[[The Montreal Gazette]]|author=Chesnoff, Richard Z.|date=7 de março de 1966}}</ref> Ela também visitou Israel na mesma época, foi bem recebida; e cantou algumas canções em alemão durante seus shows, incluindo, uma versão alemã do hino antiguerra de Pete Seeger "Where Have All the Flowers Gone", quebrando assim o tabu não-oficial contra o uso do idioma alemão em Israel.{{sfn|Bach|1992|p=406}} Ela se tornaria a primeira mulher e alemã a receber o "Israeli Medallion of Valor" em 1965, "em reconhecimento a sua adesão corajosa de princípio histórico e consistente, de amizade com o povo judeu". ''Dietrich in London'', um álbum ao vivo, foi gravado durante a temporada de 1964 no Queen's Theatre.{{sfn|Bach|1992|p=526}}
Ela se apresentou na Broadway duas vezes (em 1967 e 1968) e ganhou um Tony Award em 1968. Em novembro de 1972, “I Wish You Love”, uma versão da Broadway do show de Dietrich intitulado “An Evening With Marlene Dietrich”, foi filmado em Londres.<ref>{{cite web |url=http://www.marlenedietrich.org/noteIwish.htm |title=''I Wish You Love'' Production Schedule |accessdate=11 de outubro de 2008 |work=Marlene Dietrich Collection Berlin}}</ref> Ela recebeu US $ 250.000 para sua apresentação, mas estava descontente com o resultado. O show foi transmitido no Reino Unido na [[British Broadcasting Corporation|BBC]] e em os EUA pela [[CBS]] em janeiro de 1973.<ref>{{cite web |url=http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Marlene_Dietrich |title=Marlene Dietrich |work=New World Encyclopedia}}</ref>
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Ela foi casada uma vez, a assistente do diretor de Rudolf Sieber, que mais tarde tornou-se assistente de direção da Paramount Pictures na França, responsável pela dublagem em língua estrangeira. A única filha de Dietrich, Maria Elisabeth Sieber, nasceu em Berlim, em 13 de dezembro de 1924. Ela viria a se tornar uma atriz, trabalhando principalmente na televisão, conhecida como Maria Riva. Quando Maria deu à luz um filho (John, um famoso designer de produção) em 1948, Dietrich foi apelidada de "avó mais glamourosa do mundo". Após a morte de Dietrich, Riva publicou uma biografia de sua mãe, intitulado Marlene Dietrich (1992). 
[[Ficheiro:Gary Cooper and Marlene Dietrich in Morocco trailer 2.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|298x298px186px|[[Gary Cooper]] e Marlene Dietrich no filme [[Marrocos (filme)|Marrocos]] ([[1930]]).]]
Ao longo de sua carreira Dietrich tinha uma sequência interminável de amantes, décadas duradouras de curta duração; eles muitas vezes sobrepostos e foram quase todos conhecidos por seu marido, a quem ela tinha o hábito de passar as cartas de amor de seus homens, às vezes com comentários mordazes. Quando Dietrich filmado Marrocos (1930), ela encontrou tempo para ter um caso com [[Gary Cooper]], apesar da presença constante no set da atriz mexicana, a temperamental [[Lupe Vélez]], com quem Cooper estava tendo um romance. Vélez disse uma vez: "Se eu tivesse a oportunidade de fazê-lo, eu iria arrancar os olhos de Marlene Dietrich". Durante as filmagens de “Destry Rides Again”, Dietrich começou um romance com co-star James Stewart, que terminou depois das filmagens. Em 1938, Dietrich conheceu e começou um relacionamento com o escritor Erich Maria Remarque, e em 1941, o ator francês e herói militar Jean Gabin. Seu relacionamento terminou em meados de 1940. Ela também teve um caso com a escritora cubano-americana Mercedes de Acosta, que era amante de Greta Garbo. Sua última grande paixão, quando Dietrich estava com 50 anos, foi o ator Yul Brynner, com quem ela teve um caso que durou mais de uma década; ainda, sua vida amorosa continuou bem em seus 70 anos. Ela contou com George Bernard Shaw, John F. Kennedy e John Wayne entre suas conquistas. Dietrich mantinha seu marido na Europa e depois em um rancho em San Fernando Valley, Califórnia.