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{{Artigo principal|Fordismo}}
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O fordismo teve seu auge da metade da década de 50 até o fim da de 60, e já no começo dos anos 70 mostrou-se enfraquecido e seriamente contraditório.<ref name="ref 24">{{citar web |url=www2.cddc.vt.edu/digitalfordism/fordism_materials/bonanno.pdf |título=A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E DA SOCIEDADE: FORDISMO E PÓS-FORDISMO NO SETOR AGROALIMENTAR |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |formato=PDF |publicado=[[Center for Digital Discourse and Culture]] |citação=O Fordismo funcionou em níveis próximos ao ótimo, da metade da década de 50 até o final da década de 60. Entretanto, no começo dos anos 70 já estava enfraquecendo e expondo sérias contradições [...].}}</ref> A crise deste modelo é creditada a dois fatores distintos: pode ser devido ao seu sucesso, que pode ter atingido já o máximo que o modelo poderia oferecer; ou causada pela mudança dos padrões de consumo.<ref name="ref 23">{{citar web |url=http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_17/rbcs17_03.htm |título=O MODELO JAPONÊS EM DEBATE: pós-fordismo ou japonização do fordismo |acessodata=5 de fevereiro de 2012 |autor=[[Stephen Wood]] |data=Julho de 1991 |publicado=[[Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais]] |citação=Primeiro, há diferenças entre as teorias quanto à natureza exata do ‘problema do fordismo’. Para. Piore e Sabel [...], o problema reflete a maior fragmentação das preferências dos consumidores e o desajuste entre os antigos regimes de produção em massa e a necessidade de atender a demandas de mercado crescentemente heterogêneas. Para a escola francesa da regulação, a crise do taylorismo e do fordismo originou-se não de seu fracasso, mas do seu êxito, já que a ênfase recai sobre os limites ao aumento da produtividade dentro das condições de organização existentes, consideradas fordistas. O argumento é que as linhas de montagem estão perfeitamente equilibradas, os cargos foram analisados à perfeição quanto aos ‘conteúdos de trabalho’ e os tempos definidos aos operários foram estabelecidos em níveis ótimos. Para Piore e Sabel, a crise é um reflexo da obsolescência do fordismo diante dos novos padrões de consumo, enquanto para os teóricos da escola da regulação trata-se mais exatamente da exaustão do fordismo, que não pode gerar ganhos adicionais de produtividade. É importante terem mente essas diferenças. No modelo da especialização flexível, os problemas do fordismo são exógenos ao sistema produtivo; na teoria da regulação, eles residem em seu interior - para sermos mais precisos, em seus limites. […] A aproximação entre fordismo e inflexibilidade negligencia um aspectó básico do taylorismo: o de ter buscado um tipo de projeto de postos de trabalho que permitisse reduzir ao mínimo os tempos de treinamento, de modo que as empresas pudessem auferir ao máximo o que hoje se chama flexibilidade numérica ou externa [...]; ou seja, facilitar a demissão e admissão de pessoal.}}</ref>
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