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Em [[1958]] o mecanismo foi analisado por [[Derek J. de Solla Price]], um [[físico]] que mudou de ramo e tornou-se professor de [[História]] na [[Universidade de Yale]]. Ele chegou a acreditar que o aparelho era capaz de indicar eventos [[astronomia|astronômicos]] passados ou futuros, como a próxima [[lua cheia]]. Percebeu que as inscrições no mostrador se referiam a divisões do [[calendário]] - dias, meses e signos do [[zodíaco]]. Supôs que deveria haver [[ponteiro]]s que girassem para indicar as posições dos corpos celestes em períodos diferentes. O professor Price deduziu que a roda denteada maior representava o movimento do [[Sol]] e que uma volta correspondia a um [[ano solar]], equivalente a 19 anos terrestres. Se uma outra engrenagem, conectada à primeira, representava o movimento da [[Lua]], daí a proporção entre o número de dentes nas duas rodas deveria refletir o conceito dos gregos antigos sobre as órbitas lunares<ref>Revista Despertai!, março de 2009, p.25 § 1-2.</ref>.
 
Em junho de [[1959]], o professor Price publicou um artigo sobre o mecanismo na ''[[Scientific American]]'' enquanto o mecanismo estava apenas sendo inspecionado<ref>[http://www.giant.net.au/users/rupert/kythera/kythera3.htm Kyteras].</ref>.
 
Em [[1971]], o professor Price submeteu o mecanismo a uma análise com o auxílio de [[raios gama]]. Os resultados confirmaram a sua teoria de que o aparelho era um calculador astronômico altamente complexo. Ele fez um desenho de como achava que o mecanismo funcionava e publicou suas descobertas em [[1974]]. Escreveu "''Não existe nenhum instrumento como este em lugar nenhum... De tudo que sabemos sobre a ciência e tecnologia na era helenística, deveríamos ter chegado à conclusão de que um instrumento assim não poderia existir.''"<ref>Revista Despertai!, março de 2009, p.25 § 3.</ref>.