Benjamin Thompson: diferenças entre revisões

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Este texto segue a mesma linha de outros artigos anteriores do autor - Entrevistas com Tycho Brahe, Kepler, Einstein e Santos Dumont - publicados na revista A Física na Escola. Assim como naqueles, pretende-se que o texto atual seja uma leitura divertida
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Foi eleito [[Lista de membros da Royal Society eleitos em 1779|membro da Royal Society em 1779]]. Colaborou para estabelecer a [[Física teórica|teoria física]] incluindo a revolução do século XIX em [[termodinâmica]]. Benjamin Thompson foi o primeiro cientista a dar evidências de o calor não ser substancial como algum tipo de fluido. Enquanto servia para os militares em 1798, Thompson observou o aquecimento do latão quando perfurado pelas brocas no processo de fabricação de canhões. O cientista britânico notou a ausência de troca de substâncias durante o processo, mesmo havendo aquecimento de ambos os materiais, o que colocava a prova a substancialidade do calor. Após vários experimentos de estudo desse tipo de fenômeno físico, Thompson concluiu que não havia como explicar o fenômeno abordando o calor como um fluido, concluindo então que a energia que aquecia os materiais provinha da energia mecânica das brocas. Ao correlacionar a equivalência da energia motriz com o calor, Thompson deixou claro que o calor é uma forma de energia, e foi o primeiro cientista a analisar a Equivalente Mecânica do Calor (EMC).<ref>[http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/rumford.htm Rumford, Benjamin Thompson, Conde de (1753-1814) - '''www.fem.unicamp.br''']</ref><ref>[http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/mef008_02/Beatriz/historico.htm, Maria Beatriz dos Santos Almeida Moraes - Mestrado Profissional em Ensino de Física]</ref><ref>[http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/mef008_02/Beatriz/historico.htm Mestrado em ensino de Física - Instituto de Física (UFRGS) http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/mef008_02/Beatriz/historico.htm]</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.famousscientists.org/benjamin-thompson/|titulo=Benjamin Thompson - Biography, Facts and Pictures|acessodata=2016-06-15|obra=www.famousscientists.org}}</ref>
 
'''Entrevista com Conde Rumford'''
Este texto segue a mesma linha de outros artigos anteriores do autor - Entrevistas com Tycho Brahe, Kepler, Einstein e Santos Dumont - publicados na revista A Física na Escola. Assim como naqueles, pretende-se que o texto atual seja uma leitura divertida de um assunto muito sério: a vida e a obra de Benjamin Thompson, o conde Rumford. Rumford foi um personagem polêmico, que, no entanto, deu uma importante contribuição para lançar as bases da compreensão da equivalência entre calor e energia. Ao abalar as estruturas da teoria do calórico, com o seu célebre experimento de escavação de canhões, ele ajudou a estabelecer o calor como uma forma de movimento e a pavimentar a trilha de uma concepção energética que levaria no século XIX à construção da termodinâmica. Apesar disso, Rumford não teve a sua contribuição ao edifício conceitual da física devidamente reconhecida na época em que viveu. Na prática, ele desempenhou um papel menor do que aquele que poderia ser esperado, devido à importância do seu trabalho. O valor de sua obra foi resgatado, porém, na metade do século XIX, nos trabalhos de Tyndall. Rumford deu, também, contribuições tecnológicas de vulto, dentre elas a invenção do sistema de aquecimento central e o aperfeiçoamento da panela de pressão e das lareiras; além de ter sido também um grande divulgador da ciência e o fundador da célebre Royal Institution. Apesar de tudo isso, Rumford permanece, ainda hoje, quase como um desconhecido para muitos estudantes de física. Praticamente, a única coisa que sobre ele é mencionada é o seu célebre experimento do canhão, mesmo assim, comumente, de uma forma bastante breve e até mesmo distorcida, atribuindo-lhe coisas que efetivamente, Rumford nunca disse. Para tentar dar conta do relato de sua vida e de sua obra, de um modo leve e pretensamente divertido, montamos uma narrativa em forma de uma conversa informal com o conde Rumford. Em um tal cenário imaginário, alguns professores de física entrevistam o nosso personagem construído em um clima de total descontração, inquirindo-o sobre pontos importantes de sua vida e de sua obra. Apesar da narrativa que se segue ser, essencialmente, uma ficção, as informa- ções históricas veiculadas sobre a vida e obra do conde Rumford estão apoiadas em fontes de reconhecido valor acadêmico, incluindo aí parte relevante de suas obras originais incorporadas, principalmente, nas magníficas coletâneas organizadas por Sanborn Brown, seu maior biógrafo. Em última instância, porém, o leitor é o juiz para saber se a narrativa que se segue consegue ou não atingir os seus objetivos de conciliar informações histórico-conceituais fidedignas com uma abordagem que pretende ser antes de tudo divertida e atraente.
 
Este texto segue a mesma linha de outros artigos anteriores do autor - Entrevistas com Tycho Brahe, Kepler, Einstein e Santos Dumont - publicados na revista A Física na Escola. Assim como naqueles, pretende-se que o texto atual seja uma leitura divertida de um assunto muito sério: a vida e a obra de Benjamin Thompson, o conde Rumford. Rumford foi um personagem polêmico, que, no entanto, deu uma importante contribuição para lançar as bases da compreensão da equivalência entre calor e energia. Ao abalar as estruturas da teoria do calórico, com o seu célebre experimento de escavação de canhões, ele ajudou a estabelecer o calor como uma forma de movimento e a pavimentar a trilha de uma concepção energética que levaria no século XIX à construção da termodinâmica. Apesar disso, Rumford não teve a sua contribuição ao edifício conceitual da física devidamente reconhecida na época em que viveu. Na prática, ele desempenhou um papel menor do que aquele que poderia ser esperado, devido à importância do seu trabalho. O valor de sua obra foi resgatado, porém, na metade do século XIX, nos trabalhos de Tyndall. Rumford deu, também, contribuições tecnológicas de vulto, dentre elas a invenção do sistema de aquecimento central e o aperfeiçoamento da panela de pressão e das lareiras; além de ter sido também um grande divulgador da ciência e o fundador da célebre Royal Institution. Apesar de tudo isso, Rumford permanece, ainda hoje, quase como um desconhecido para muitos estudantes de física. Praticamente, a única coisa que sobre ele é mencionada é o seu célebre experimento do canhão, mesmo assim, comumente, de uma forma bastante breve e até mesmo distorcida, atribuindo-lhe coisas que efetivamente, Rumford nunca disse. Para tentar dar conta do relato de sua vida e de sua obra, de um modo leve e pretensamente divertido, montamos uma narrativa em forma de uma conversa informal com o conde Rumford. Em um tal cenário imaginário, alguns professores de física entrevistam o nosso personagem construído em um clima de total descontração, inquirindo-o sobre pontos importantes de sua vida e de sua obra. Apesar da narrativa que se segue ser, essencialmente, uma ficção, as informa- çõesinformações históricas veiculadas sobre a vida e obra do conde Rumford estão apoiadas em fontes de reconhecido valor acadêmico, incluindo aí parte relevante de suas obras originais incorporadas, principalmente, nas magníficas coletâneas organizadas por Sanborn Brown, seu maior biógrafo. Em última instância, porém, o leitor é o juiz para saber se a narrativa que se segue consegue ou não atingir os seus objetivos de conciliar informações histórico-conceituais fidedignas com uma abordagem que pretende ser antes de tudo divertida e atraente.<ref>[5] Medeiros, Alexandre -  revista Física na Escola (Vol. 10, N. 1, Maio de 2009) com o título: Entrevista com o Conde Rumford: Da Teoria do Calórico ao Calor como uma Forma de Movimento. [http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol10/Num1/a02.pdf]</ref>
 
{{Referências}}
 
e de
<ref>[5] GONÇALVES, A. M.;GONC'ALVES, A. M.Entrevista com o Conde Rumford Física na Escola, v. 10, n. 1, 2009 >[http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol10/Num1/a02.pdf]></ref>
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