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[[Ficheiro:Casa de federico.JPG|right|thumb|200px|Casa de Lorca em Fuente Vaqueros.]]
Nascido numa pequena localidade da [[Andaluzia]], García Lorca ingressou na faculdade de Direito de Granada em [[1914]], e cinco anos depois transferiu-se para [[Madrid]], onde fez amizade com artistas como [[Luis Buñuel]] e [[Salvador Dali]] e publicou seus primeiros poemas.
Grande parte dos seus primeiros trabalhos baseia-se em temas relativos à Andaluzia (''Impressões e Paisagens'', 1918), à [[música]] e ao [[folclore]] regionais (''Poemas do Canto Fundo'', 1921-1922) e aos [[cigano]]s (''Romancero Gitano'', 1928).
Concluído o curso, foi para os [[Estados Unidos]] e para [[Cuba]], período de seus poemas [[Surrealismo|surrealistas]], manifestando seu desprezo pelo ''modus vivendi'' estadunidense. Expressou seu horror com a brutalidade da ''civilização mecanizada'' nas chocantes imagens do ''Poeta em Nova Iorque'', publicado em 1940.
Voltando à Espanha, criou um grupo de [[teatro]] chamado ''La Barraca''. Não ocultava suas ideias [[Socialismo|socialistas]] e, com fortes tendências [[Homossexualidade|homossexuais]].
Foi ainda um excelente [[pintor]], [[compositor]] precoce e [[pianista]]. Sua [[música]] se reflete no [[ritmo]] e [[Som|sonoridade]] de sua obra poética. Como dramaturgo, Lorca fez incursões no [[drama]] [[História|histórico]] e na [[farsa]] antes de obter sucesso com a [[tragédia]]. As três tragédias rurais passadas na Andaluzia, ''Bodas de Sangue'' (1933), ''Yerma'' (1934) e ''A Casa de Bernarda Alba'' (1936) asseguraram sua posição como grande porta.
== O assassinato e o corpo ==
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