João Duarte Dantas: diferenças entre revisões

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João Dantas era adversário político de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] e aliado de [[José Pereira de Lima]], chefe político do município de [[Princesa Isabel (Paraíba)|Princesa Isabel]], o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] e proprietários do [[Jornal do Commercio (Recife)|Jornal do Commercio]].
 
A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. [[Franklin Dantas]], e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a [[Polícia]] da Paraíba, sob o Governo de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora [[Anaíde Beiriz]] <ref>{{citar periódico|autor=da Silva, Aureni Maria|url=http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/vol16/artigo8dvol16-1.pdf|página=117-135|título=Anayde Beiriz: mulher moderna numa Paraíba antiga|jornal=Revista de Ciências Humanas|local=Viçosa|volume=16|número=1|ano=2016}}</ref>.
Paraíba antiga|jornal=Revista de Ciências Humanas|local=Viçosa|volume=16|número=1|data=jan./jun. 2016}}</ref>.
 
O jornal estatal [[A União]] fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], despachava em prédio defronte à sede de ''A União''. Segundo o livro ''Órfãos da Revolução'', de [[Domingos Meirelles]], os mais íntimos do presidente paraibano sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.