Livro de Obadias: diferenças entre revisões

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Esses vinte e um versículos abordam uma questão muito séria e importante: a necessária solidariedade entre os mais fracos diante de um opressor. O país estava sendo pilhado e destruído pelos [[Império Neobabilônico|babilônios]]. Então AbdiasObadias reparou que [[Edom]], país-irmão (cf. Gn 25:19-28; 36:1), ao invés de ajudar o mais fraco, bandeou para o lado do mais forte. E Edom estava gostando do que acontecia: aproveitava para conquistar terras, participar da pilhagem, matava, perseguia e dedurava os que estavam escondidos e pediam proteção (11-14). E fazia tudo isso por vingança: não perdoava as brigas passadas (cf. 2Rs 8:20-22). Como diz [[Ezequiel]]: Edom guardou um ódio eterno (Ez 35:5).
 
Além disso, os [[Edom|edomitas]] eram descritos como arrogantes, considerando-se invencíveis (v. 3) e orgulhosos de sua sabedoria e da valentia de seus guerreiros. O profeta mostra que a sabedoria se torna insensatez e a valentia se transforma em covardia, quando aliadas ao opressor contra um país-irmão desprotegido e atacado (vv. 5-9). AbdiasObadias reconhece que [[Reino de Judá|Judá]] também não é inocente e, por isso, está sofrendo uma das situações mais trágicas de sua história. No entanto Edom é mais culpado, porque não foi fraterno nesse momento crucial da história.
 
Pode-se estranhar a conclusão do profeta (v. 18), já que [[Edom]] não deveria guardar rancor de seu irmão nem tomar parte, com alegria selvagem, da destruição de [[Jerusalém]]; outros escritos bíblicos ensinam que não só deve-se esperar o perdão de nossos irmãos, mas também perdoá-los<ref>[http://www.paulus.com.br/BP/_PTS.HTM Abdias], [[Edição Pastoral|Edição Pastoral da Bíblia]], acessado em 31 de agosto de 2010</ref>.
 
A primeira parte de AbdiasObadias (1-14) profetiza a queda de Edom (ver [[Idumeia]]), tradicional inimigo de Judá.
 
Segundo alguns documentos foi o primeiro bispo da [[Babilónia]].