Siquismo: diferenças entre revisões

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Após quatro grandes viagens (chamadas ''Udasis'') em direcções opostas, que terão incluído o [[Tibete]], [[Ceilão]], [[Bengala]], [[Meca]] e [[Bagdá|Bagdade]], o Guru Nanak pregou a hindus e muçulmanos, captando assim um grupo numeroso de discípulos (''sikhs''). Segundo os seus ensinamentos, a religião deveria ser um meio de união entre os seres humanos, mas, na prática, esta parecia como que confrontar as pessoas. Neste sentido, lamentava de forma especial os enfrentamentos entre hindus e muçulmanos, assim como as práticas de carácter ritual que apartavam o ser humano da busca do divino. A sua intenção era chegar a uma realidade mais além das diferenças superficiais entre as duas religiões, e daí a sua famosa máxima "Não há hindus, não há muçulmanos" (''Puratan Janam-sakhi'').
 
O Guru Nanak instituiu o sistema do ''[[langar]]'' ("cozinha" ou "refeitório comunitário") que se perpetuou até aos nossos dias. O objectivo desta instituição foi fomentar a fraternidade e a igualdade entre os seres humanos. No ''langar'' prepara-se o ''karah prasad'', uma refeição sagrada feita à base de farinha, açúcar e manteiga batida. Todos os participantes numa cerimónia religiosa de um templo sikh recebem este alimento, sem distinção de casta, nível económico ou crenças religiosas.
 
Após a morte do Guru Nanak sucederam-se nove gurus. Cada um deles contribuiu para a consolidação da religião e da identidade sikh.