Igreja Matriz de São Sebastião (Coronel Fabriciano): diferenças entre revisões

| endereço = Rua Doutor Querubino,</br /> [[Centro (Coronel Fabriciano)|Centro]]

A construção da atual Igreja Matriz de São Sebastião foi iniciada em 1946 e teve o objetivo de substituir a primeira igreja da atual região central da cidade, que foi inaugurada em 1929 e se encontrava em ruínas, vindo a desabar após uma forte chuva em 1949.<ref name="Prefeitura_Bens"/> O estilo arquitetônico foi definido pelo então [[Arquidiocese de Mariana|arcebispo de Mariana]] [[Helvécio Gomes de Oliveira|Dom Helvécio Gomes de Oliveira]], sendo os trabalhos iniciais liderados pelo padre Deolindo Coelho, responsável pelo curato local, subordinado à [[Paróquia Nossa Senhora de Nazaré (Antônio Dias)|Paróquia Nossa Senhora de Nazaré]], sediada em [[Antônio Dias]]. A origem do projeto, no entanto, é desconhecida.<ref name="Inventariados_51a55">{{Harvx|Inventariados|SMEC|2013|p=51–55}}</ref> Em agosto de 1948, instalou-se no então [[distrito]] de Coronel Fabriciano a [[Congregação do Santíssimo Redentor|Congregação dos Missionários Redentoristas]], responsável pela manutenção da nova [[Paróquia São Sebastião (Coronel Fabriciano)|Paróquia São Sebastião]] e pela conclusão das obras.<ref name="Redentoristas_Paróquia">{{citar web|URLurl=http://www.provinciadorio.org.br/paroquia?id=7 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6OjNhGFS7 |arquivodata=16 de setembro de 2014 |título=Paróquia São Sebastião - Coronel Fabriciano |autor=Congregação do Santíssimo Redentor |acessodata=16 de setembro de 2014}}</ref> O templo foi inaugurado com a entronização da imagem do padroeiro [[São Sebastião]] em agosto de 1949.<ref name="Inventariados_51a55"/>

Coronel Fabriciano, emancipada em 1948 e instalada em 1º de janeiro de 1949 — após uma missa solene celebrada no templo ainda inacabado —, torna-se cossede da até então [[Diocese de Itabira-Fabriciano|Diocese de Itabira]] em 1979, função a qual passa a ser representada pela Matriz até a inauguração da [[Catedral São Sebastião (Coronel Fabriciano)|Catedral São Sebastião]], em 1993.<ref name="Marcos">{{citar web|URLurl=http://www.marcosnoronha.com.br/clippings/pdfs/Livro_da_Caminhada.pdf |arquivourl=http://www.webcitation.org/6G7g6da2j |arquivodata=16 de setembro de 2014 |título=Livro da Caminhada - Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano |autor=Dom Odilon Guimarães Moreira |página=15–16 |data=2007 |publicado=Diocese de Itabira-Fabriciano |acessodata=16 de setembro de 2014}}</ref> A construção do novo templo — cinco vezes maior que a Matriz — vinha sendo especulada desde meados da década de 1980, impulsionada pela crescente quantidade de frequentadores,<ref name="Prefeitura_Bens"/> e foi necessária mesmo com uma ampla reforma promovida pelo vigário [[Lélis Lara|Dom Lélis Lara]] em 1971.<ref name="Inventariados_51a55"/> Ao longo de sua existência, teve um total de sete alterações em sua pintura, sendo a mais recente após ser reformada e reinaugurada em 8 de junho de 2014, passando a apresentar as cores originais azul, em seu exterior, e branco, no interior.<ref name="Diário_Reforma">{{citar web|URLurl=http://www.diariodoaco.com.br/noticia/81080-6/cidades/matriz-sao-sebastiao-e-restaurada |arquivourl=http://www.webcitation.org/6SbcE7zrE |arquivodata=16 de setembro de 2014 |título=Matriz São Sebastião é restaurada |autor=Jornal Diário do Aço |data=18 de maio de 2014 |acessodata=16 de setembro de 2014}}</ref>

Todo o conjunto foi tombado como [[Patrimônio cultural de Coronel Fabriciano|patrimônio cultural municipal]] em 31 de março de 1997 e está incluído no complexo arquitetônico que engloba a [[Escola Estadual Professor Pedro Calmon]] (1952) e o Salão Paroquial São José (1959).<ref name="Prefeitura_Bens">{{citar web|URLurl=http://www.fabriciano.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=7536 |arquivourl=http://www.webcitation.org/6Mx4B5aSK |arquivodata=16 de setembro de 2014 |título=Patrimônio Cultural |autor=Assessoria de Comunicação |data=1 de março de 2012 |publicado=Prefeitura |acessodata=16 de setembro de 2014}}</ref> Dentre outras obras, destacam-se as imagens do Senhor Morto, do Bom Pastor e de Nossa Senhora das Dores doadas por Joaquim Alves Júnior, funcionário da [[ArcelorMittal Aços Longos|Belgo Mineira]], em 1949, e de São Geraldo e São Sebastião, esta doada por Rotildino Avelino naquele mesmo ano, consolidando assim a inauguração do templo. O [[Altar|altar-mor]], em [[mármore de carrara]], foi implantado na mesma ocasião, e a [[pia batismal]] foi adquirida por meio de doações da comunidade em 1950. Rotildino Avelino também doara a imagem de São Sebastião da antiga Igreja Matriz, encomendada do [[Rio de Janeiro]] na década de 1920, sendo esta abrigada por ele próprio após resgatá-la entre os escombros do templo que desabou.<ref name="Inventariados_51a55"/><ref name="Inventariados_69a77">{{Harvx|Inventariados|SMEC|2013|p=69–77}}</ref>