Filosofia medieval: diferenças entre revisões

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{{História da filosofia ocidental}}
Na [[Idade Média]], ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do [[cristianismo]] e do [[islamismo]], tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. | Imagem: Reprodução
 
== Patrística ==
O '''período patrístico''', que durou do século I d.C. à VII d.C,  ficou caracterizado pelos esforços dos apóstolos João e Paulo e dos primeiros Padres da igreja para fazer uma ligação entre a nova religião e o pensamento filosófico da época, que tinha o pensamento greco-romano em linha de frente.
 
Os nomes mais destacados desse período foram: Justino Mártis, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio de Cesaréia e Gregorio de Nissa. Eles não apenas eram envolvidos em com a filosofia grega, a cultura helênica como também foram educados no ambiente desse tipo de filosofia, e assim sendo, queriam usar essa forma de pensamento para ajudar na expansão do '''cristianismo'''.
 
== Características da Filosofia Medieval ==
Assim como a filosofia antiga, a filosofia medieval possuía suas '''características''' próprias, o que contribuía para que ela pudesse ser analisada não apenas por uma época diferente, mas também por uma forma de pensar mais analítica, que em sua grande maioria, era ligada a um mesmo foco, a religiosidade. As principais questões debatidas pelos filósofos medievais eram:
* A relação entre a razão e a fé;
* A existência e a natureza de Deus;
* Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;
* Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.
Em resumo, o que vemos é que os principais temas estão relacionados a fé, o que prova o argumento da intervenção da igreja neste período da filosofia. Relacionar a fé, que é algo sem uma explicação lógica ou científica com a razão, que busca o entendimento das coisas, era uma forma que a igreja tinha de tentar explicar o que até ali não tinha explicação. A existência e a natureza de '''Deus''', para a filosofia, era algo complexo, pois se partirmos do pressuposto de que a filosofia busca explicar as coisas desde o seu início, buscando formas de provar o que está sendo apresentado, agora era uma obrigação filosófica explicar a existência de Deus.
 
Neste período não era difícil encontrar pensadores que defendessem a tese de que fé e religião não deveriam estar subordinadas uma a outra, de que o indivíduo não precisaria ter sua fé ligada diretamente as racionalidades com as quais está acostumada a viver, porém, um nome se destacou em meio aos filósofos quanto a buscar uma forma racional de justificar as crenças. Conhecido como '''Santo Agostinho de Hipona''', esse '''filósofo''' cristão desenvolveu uma ideia de que todo homem possui uma consciência moral e um livre arbítrio, que todos temos a consciência do que é certo e errado, do mesmo jeito que temos o direito de escolha, para fazer ou não cada coisa, mesmo sabendo que acarretarão consequências.
 
== Escolástica ==
Do século IX ao século XVI aconteceu o movimento que tinha como interesse entender e explicar a religiosidade cristã por meio das ideias dos filósofos gregos '''Platão''' e '''Aristóteles'''. Os filósofos queriam utilizar esse conhecimento grego e romano para provar a existência da alma humana e de Deus, caso conseguissem, facilitaria para que obtivessem ainda mais adeptos a religião. Os filósofos dessa época acreditavam piamente que a igreja tinha um papel fundamental na salvação dos fieis, guiando-lhes ao caminho do paraíso.
 
Devemos destacar como principais representantes dessa época Anselmo de Cant Cantuária, Albertus Magnus, São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.
 
== Principais períodos ==