Barão de Itararé: diferenças entre revisões

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{{cquote|O Brasil é muito grande para tão poucos duques. Nós temos o quê por aqui? O Duque Amorim, que é o duque dançarino, que dança muito bem mas não briga e o [[Luís Alves de Lima e Silva|Duque de Caxias]] que briga muito bem, mas não dança. E agora eu, que brigo e danço conforme a música.}}
Mas como ele próprio anunciara semanas depois, ''"como prova de modéstia, passei a Barão."''
 
Em 1934, fundou o ''Jornal do Povo''. Nos dez dias em que durou, o jornal publicou em fascículos a história de [[João Cândido]], um dos marinheiros da [[Revolta da Chibata]], de [[1910]]. Em represália, o barão foi sequestrado e espancado por oficiais da Marinha, até hoje, nunca identificados. Depois desse episódio, voltou à redação do jornal e colocou uma placa na porta onde se lia: "Entre sem bater", mantendo o seu espírito humorístico.<ref>https://educacao.uol.com.br/biografias/aparicio-torelly-barao-de-itarare.htm</ref>
 
O jornal circulou até fins de 1935, quando o Barão foi preso por ligações com o [[Partido Comunista Brasileiro]],<ref>[http://brazil.indymedia.org/content/2007/10/400252.shtml Há 73 anos, dia 7 de outubro de 1934, ocorria em São Paulo o episódio conhecido como Batalha da Praça da Sé, quando o povo pôs os [[fascistas]] para correr]. Por Augusto César Buonicore. Artigo baseado no livro ''A Batalha da Praça da Sé'', do militante comunista [[Eduardo Maffei]] (Rio de Janeiro: Philobiblion, 1984). </ref> então clandestino. Foi libertado em dezembro de 1936, já ostentando a volumosa barba que cultivaria por boa parte de sua vida. Retomou o jornal por um curto período, até que viesse nova interrupção, ao longo de todo o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] e voltando em edições espasmódicas até 1959.<ref name="UFCG"/>