Europa: diferenças entre revisões

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== Definição ==
[[Imagem:T and O map Guntherus Ziner 1472.jpg|esquerda|thumb|O mapa [[Idade Média|medieval]] [[mapa T e O|T e O]], de 1472, mostrando a divisão do mundo em 3 continentes, atribuídos aos três filhos de [[Noé]]]]
O uso do termo "Europa" desenvolveu-se gradualmente ao longo da história.<ref>{{citar periódico|título=The myth of continents: a critique of metageography|primeiro =Martin W.|último = Lewis|primeiro2 = Kären|último2 = Wigen|ano= 1997|isbn= 0-520-20743-2|publicadopor=University of California Press}}</ref><ref>{{citar livro|título=The European culture area: a systematic geography|primeiro =Terry G.|último = Jordan-Bychkov|primeiro2 =Bella Bychkova|último2 = Jordan|publicadopor=Rowman & Littlefield|ano= 2001|isbn=0742516288}}</ref> Na [[antiguidade]], o historiador grego [[Heródoto]] provavelmente em referência a mapas de [[HecateoHecateu de Mileto]] embora sem o nomear explicitamente, descreve o mundo como tendo sido dividido em três continentes, sendo eles a Europa, a Ásia e a [[Líbia]] (África), com o [[Nilo]] e o [[Rio Rioni|rio FasisFásis]] formando de suas fronteiras, embora também afirme que alguns consideravam o [[rio Don]], em vez do PhasisFásis, como a fronteira entre Europa e Ásia.<ref>Herodotus, 4:45</ref> [[FlaviusFlávio JosephusJosefo]] e o [[Livro dos Jubileus]] descrevem os continentes como as terras dadas por [[Noé]] aos seus três filhos, sendo a Europa definida entre as [[Colunas de Hércules]] no [[Estreito de Gibraltar]], separando-a da África, e o [[rio Don]], separando-o da Ásia.<ref>{{citar livro|título=Genesis and the Jewish antiquities of Flavius Josephus|primeiro = Thomas W.|último = Franxman|publicadopor=Pontificium Institutum Biblicum|ano= 1979|isbn=8876533354|páginas=101–102}}</ref>
 
A definição cultural da Europa como terras da [[cristandade]] latina consolidou-se no {{séc|VIII}}, significando um novo local cultural criado através da confluência de tradições germânicas e da cultura cristã-latina, definidas em parte, em contraste com o [[Islão]] e [[Império Bizantino]], e limitado a norte pela [[Reino da Ibéria|Ibéria]] (no [[Cáucaso]]), [[Ilhas Britânicas]], [[França]], [[Alemanha]] ocidental [[cristianização|cristianizada]], e as regiões alpinas do norte e no centro da [[Itália]].<ref>[[Norman F. Cantor]], ''The Civilization of the Middle Ages'', 1993, ""Culture and Society in the First Europe", pp185ff.</ref> Esta divisão, tanto geográfica como cultural, foi utilizada até a [[Baixa Idade Média]], quando foi desafiada pela [[Era dos descobrimentos]].<ref>{{harvnb|Lewis|Wigen|1997|p=23–25}}</ref><ref>[http://books.google.com/books?id=jrVW9W9eiYMC&pg=PA8&dq=%22suggested+that+Europe%27s+boundary%22 Europe: A History, by Norman Davies, p. 8]</ref> O problema da redefinição da Europa, finalmente foi resolvido em [[1730]] quando, em vez de canais, o [[geógrafo]] e [[cartógrafo]] [[Suécia|sueco]] [[Philip Johan von Strahlenberg|von Strahlenberg]] propôs os Montes Urais como a fronteira mais importante do leste, uma sugestão que foi aceita na Rússia e em toda a Europa.<ref>{{harvnb|Lewis|Wigen|1997|p=27–28}}</ref>