Jogo de cartas colecionáveis: diferenças entre revisões

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O primeiro jogo a apresentar os conceitos de construção de baralho foi o [[The Base Ball Card Game]], criado pela empresa americana [[The Allegheny Card Co.]] e registrado em [[4 de Abril]] de [[1904]]<ref>{{citar livro|autor=Staff of Sports Collectors Digest|título=Standard Catalog of Vintage Baseball Cards|editora=Krause Publications|ano=2012|páginas=|id=9781440232947}}</ref>.
 
No [[mercado]] americano era comum desde o inicio do século [[século XX]] a comercialização de [[figurinhas]] de [[Basebol|jogadores de Beisebol]]. Com o passar das décadas outros temas foram incorporados pelos fabricantes: esportes, filmes, heróis de quadrinho, etc.
 
Jogos como Strat-O-Matic, Nuclear War, BattleCards e [[Illuminati (card game)|Illuminati]] se assemelham e precedem os jogos de cartas colecionáveis.
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Antes do advento do JCCs, o mercado de jogos alternativos foi dominado por [[role playing games]] (RPG), em especial [[Dungeons & Dragons]] da [[TSR, Inc.]] Wizards of the Coast (Wizards), uma empresa formada no porão de Peter Adkison em 1990, estava tentando entrar no mercado de RPG com a série The Order Primal que converteu personagens de outras séries de RPG. Depois de um processo movido pela Palladium Books, que poderia ter arruinado financeiramente a empresa, a Wizards adquiriu Talislanta, um outro RPG. Isso foi depois que Lisa Stevens entrou na empresa em 1991 como vice-presidente depois de ter deixado [[White Wolf, Inc.]], através de seu amigo em comum Mike Davis, Adkison conheceu Richard Garfield, que na época era um estudante de doutorado.<ref>Vasel, Tom (19/06/2005). [http://www.thedicetower.com/interviews/int049.htm "Interviews by an Optimist # 49] - Richard Garfield".</ref> Garfield e Mike Davis tevieram uma ideia para um jogo de tabuleiro chamado RoboRally e apresentaram para a Wizards of the Coast em 1991, mas a Wizards não tinha os recursos para fabricá-lo e pediu a Garfield para fazer um jogo que iria pagar a criação de RoboRally. Este jogo teria que exigir o mínimo de recursos para montar e apenas 15 a 20 minutos para jogar. fã de Dungeons & Dragons, Garfield então resolveu pegar um antigo projeto seu, "Five Magics", um jogo de cartas inspirado na mecânica do jogo de tabuleiro Cosmic Encounter, os dois projetos resultaram em Magic: The Gathering.<ref>Shannon Appelcline (2011). Designers & Dragons. Mongoose Publishing. ISBN 978-1-907702-58-7.</ref>
 
 
Após o sucesso comercial de Magic: The Gathering são lançados anualmente dezenas de jogos<ref>{{citar web|url=http://www.animepro.com.br/?p=3833|título=Entenda de uma vez o real significado da palavra Card Game |autor=|data=28/01/2006|publicado=Anime Pró|acessodata=}}</ref>. A própria TSR lançou em 1994, [[Spellfire|Spellfire: Master the Magic]], o jogo utilizava os cenários de [[Edições de Dungeons & Dragons|Advanced Dungeons & Dragons]],<ref>Grahal Benatti. (1994). "A Guerra dos baralhos mágicos". Dragão Brasil (2). Trama Editorial.</ref> em 1997, a Wizards of the Coast adquire a TSR,<ref>{{citar web|URL=http://www.rederpg.com.br/wp/2011/06/bill-slavicsek-sai-da-wizards/|título=Bill Slavicsek sai da Wizards!|autor=Bill Slavicsek, tradução: Eduardo Carvalho|data=24/06/2011|publicado=RedeRPG|acessodata=}}</ref> dois anos depois, a Wizards foi adquirida pela [[Hasbro]]<ref>{{citar web|URL=http://investor.hasbro.com/social/history.cfm|título=History|autor=|data=|publicado=Hasbro|acessodata=}}</ref> e com o tempo, Spellfire é descontinuado.