Mercantilismo: diferenças entre revisões

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O termo neo-mercantilismo serve para designar, quase sempre de jeito pejorativo, as políticas contemporâneas que lembram as dos mercantilistas do [[Século XVIII]]. Consistem quase sempre em medidas protecionistas ou em políticas comerciais agressivas nas quais o Estado se implica para fomentar a [[competitividade]] das empresas nacionais.
 
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No contexto da [[globalização]], o neo-mercantilismo baseia-se no conceito de "competência mundial", vindo a ser uma "guerra econômica" entre os países. Diz-se que a proteção às empresas nacionais e o apóio à sua competitividade nos mercados mundiais é proveitosa para a economia nacional. Assim algumas grandes potências são acusadas de neo-mercantilistas quando apóiam à sua indústria nacional por meio de subvenções ou de encargos estatais, ao mesmo tempo em que impõem quantidades, taxas ou normas à importação, para proteger o seu mercado interior. O conflito [[Boeing]]-[[Airbus]], unido às subvenções atribuídas a cada uma das suas empresas por parte dos governos norte-americano (em forma de encargos) e europeus, pode ser visto como exemplo de neo-mercantilismo.
 
O conceito de "[[guerra comercial]]" alimenta as campanhas políticas das grandes potências econômicas: é preciso "fazer Europa para chegar ao peso" dizia um cartaz do [[Partido Socialista (França)|Partido Socialista Francês]] que apresentava a Europa frente de um lutador de [[sumo]] [[Japão|japonês]] e um obeso norte-americano durante a campanha eleitoral para o referendum sobre o [[Tratado de Maastricht]] em [[1992]]. Segundo alguns, essas políticas servem de contrapeso para os efeitos supostamente negativos da globalização econômica sobre a justiça social, enquanto os economistas do livre-comércio opinam que favorecem interesses particulares de algumas indústrias e prejudicando ao interesse geral. Contudo, o conceito de preferência comunitária não é uma realidade jurídica, nem sequeira econômica. Se foi sancionado pelo [[Tribunal de Justiça da União Europeia]] a [[13 de Março]] de [[1968]] em matéria de política agrária comum (em função de um direito de alfândega sobre os produtos procedentes de países terceiros), pronto topou-se com os objetivos do [[Acordo Geral de Tarifas e Comércio|GATT]]. Atualmente é mantida uma tarifa exterior comum, que provoca com freqüência duras discussões entre os países membros da [[União Europeia]] e a [[OMC|Organização Mundial do Comércio]]
 
== Ver também ==
* [[Capitalismo]]
* [[Era dos Descobrimentos]]