Invasões holandesas no Brasil: diferenças entre revisões

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Cientes da vulnerabilidade das povoações portuguesas no litoral [[Nordeste brasileiro]], os administradores da [[Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais]] (W.I.C.) decidiram pelo ataque à então capital do [[Estado do Brasil]], a cidade do [[Salvador (Bahia)|Salvador]], na [[capitania da Bahia]].
 
Desse modo, no dia [[10 de Maio]] de [[1624]], uma expedição da W.I.C. com vinte e seis navios transportando um efetivo de cerca de mil e setecentos homens sob o comando do almirante [[Jacob Willekens]] atacou e conquistou a capital. Em pânico, os habitantes retiraram-se para o interior. O Governador-Geral, [[Diogo de Mendonça Furtado]] (1621-1624), entrincheirou-se no palácio, mas tanto ele como o filho e alguns oficiais foram aprisionados e enviados para os [[Países Baixos]]. A administração da cidade passou a ser exercida pelo fidalgo holandês [[Johan Van Dorth]]. O Governador da Capitania de Pernambuco, [[Matias de Albuquerque, Conde de Alegrete|Matias de Albuquerque]], foi então nomeado Governador-Geral, enviando de Olinda expressivos reforços para a guerrilha sediada no [[Arraial do Rio Vermelho]] e no [[Recôncavo baiano|Recôncavo]].
 
Em [[1625]] a Espanha enviou, como reforço, uma poderosa armada de cinquenta e dois navios com cerca de doze mil homens sob o comando de D. [[Fadrique de Toledo Osório]], marquês de Villanueva de Valduesa, e do general da armada da Costa de Portugal, [[Manuel de Meneses (cronista-mor)|D. Manuel de Meneses]], a maior então enviada aos mares do Sul: a famosa ''[[Jornada dos Vassalos]]''. Essa expedição derrotou e expulsou os invasores holandeses a [[1 de maio]] desse mesmo ano.