David Cameron: diferenças entre revisões
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Ele foi derrotado em sua primeira candidatura para o [[Parlamento do Reino Unido|Parlamento]] em Stafford, em 1997, mas foi eleito em 2001 como membro do Parlamento pelo círculo eleitoral de Witney em [[Oxfordshire]]. Ele foi promovido para o banco da [[A Mais Leal Oposição Oficial de Sua Majestade|frente da oposição]], dois anos depois, e subiu rapidamente para se tornar chefe de coordenação política durante a [[Eleições gerais no Reino Unido em 2005|campanha eleitoral de 2005]]. Com uma imagem pública de um candidato moderado jovem que iria apelar para os eleitores jovens, ele ganhou a eleição para a liderança conservadora em 2005.<ref name=beeb>{{citar web |url=http://www.bbc.co.uk/wales/ps/sites/roughguide/hall_of_fame/pages/david_cameron.shtml |título=Hall of Fame, David Cameron |acessodata=19 de outubro de 2013 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=BBC Wales |páginas= |língua=en |citação= }}</ref>
Cameron trabalhou no Departamento de Pesquisa do Partido Conservador ao sair de Oxford, tornando-se assessor do ex-primeiro-ministro conservador [[John Major]]. Durante sete anos, foi chefe de relações públicas da emissora comercial Carlton, elegendo-se em [[2001]] para a cadeira dos conservadores por Witney na [[Câmara dos Comuns do Reino Unido|Casa dos Comuns]].<ref name="três"/>
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Em [[2005]], tornou-se [[Líder da Mais Leal Oposição de Sua Majestade|líder da oposição]] <ref name="três"/>. Buscou pôr fim à resistência dos conservadores em relação à integração total do [[Reino Unido]] à [[União Europeia]] e tentou reposicionar os conservadores como um partido que se importava com o [[meio ambiente]] e com o sistema de saúde público britânico. Na medida do possível, trouxe mais candidatos mulheres e de minorias étnicas. Buscou, assim, renovar o partido, retirando as velhas lideranças. Buscou, também, capitalizar os últimos escândalos sobre os gastos de deputados que sacudiu o governo trabalhista de [[Gordon Brown]], criando a imagem de alguém comprometido com a moralidade na política.<ref name="três"/>
Com a renúncia de Brown em [[11 de maio]] de [[2010]], após as eleições, passou a trabalhar na formação do novo gabinete, o primeiro conservador em treze anos<ref>{{link|2=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/gordon-brown-anuncia-que-vai-renunciar.html|3=G1, Gordon Brown anuncia renúncia ao cargo de primeiro-ministro britânico, 11 de maio de 2010}}</ref><ref>{{link|2=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/rainha-aceita-saida-de-brown-e-abre-caminho-para-governo-conservador.html|3=G1, Rainha aceita saída de Brown e abre caminho para governo conservador, 11 de maio de 2010}}</ref> e o primeiro de coalizão desde [[1974]] (gabinete de [[Harold Wilson]]). Cameron foi o mais jovem primeiro-ministro britânico em quase 200 anos.<ref>{{link|2=http://www.lemonde.fr/europe/article/2010/05/11/gordon-brown-demissionne_1350075_3214.html#ens_id=1245893|3=David Cameron devient premier ministre du Royaume-Uni, 11 de maio de 2010}}</ref>
=== Primeiro-ministro ===
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Em 2012, Cameron e a liderança escocesa aceitaram a realização de [[Referendo sobre a independência da Escócia em 2014|um referendo popular]] sobre a independência da [[Escócia]]. Desde o primeiro dia, o primeiro-ministro havia se mostrado contra a proposta de secessão e teria aceitado com relutância o referendo. Em setembro de 2014, ele, junto com vários políticos britânicos, fizeram apelos para que os escoceses votassem contra a separação. No final, mesmo terminando com o resultado que David queria (o 'não' venceu com 55% dos votos), sua postura durante e logo depois do referendo foi criticada por analistas políticos e por nacionalistas escoceses.<ref>[http://www.bbc.com/news/uk-scotland-29270441 "Scottish referendum: Scotland votes 'No' to independence"]. Página acessada em 29 de setembro de 2014.</ref><ref>[http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/rainha-ronronou-com-resultado-de-referendo-da-escocia-diz-cameron.html "Rainha 'ronronou' com resultado de referendo da Escócia, diz Cameron"]. Página acessada em 29 de setembro de 2014.</ref> Ao fim do mesmo mês, o parlamento britânico aprovou uma importante moção que autorizava [[Intervenção militar no Iraque (2014–presente)|uma intervenção armada]] britânica no [[Iraque]], que havia descendido ao caos de uma nova [[Guerra Civil Iraquiana (2011-presente)|guerra civil]] três anos depois da retirada das tropas ocidentais do país.<ref>[http://www.bbc.com/news/uk-politics-29385123 "MPs support UK air strikes against IS in Iraq"]. Página acessada em 29 de setembro de 2014.</ref> No começo de dezembro de 2015, o Parlamento aprovou uma moção do seu governo para expandir os ataques aéreos britânicos para a [[Síria]] com o propósito de enfraquecer o grupo [[Estado Islâmico do Iraque e do Levante|Estado Islâmico]] (EI) na região.<ref>[http://edition.cnn.com/2015/12/02/europe/isis-britain-germany-vote-iraq-syria/ "Britain launches airstrikes hours after Parliament backs ISIS bombings"]. Página acessada em 28 de dezembro de 2015.</ref>
Em 7 de maio de 2015, Cameron liderou o partido conservador a conquistar [[Eleições gerais no Reino Unido em 2015|nas eleições gerais]] a maioria absoluta no [[Parlamento do Reino Unido]], com 36,9% dos votos (ou 11 334 920 de eleitores), garantindo assim mais cinco anos no cargo de Primeiro-ministro.<ref>[http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/lider-trabalhista-britanico-admite-vitoria-de-cameron-e-renuncia.html
Em 23 de junho de 2016, o povo do Reino Unido [[Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia em 2016|votou em um referendo]] pela saída do país da [[União Europeia]]. Cameron fez extensa campanha contra a proposta de saída e após fracassar anunciou que renunciaria ao cargo de primeiro-ministro em outubro de 2016, quando
Cameron é saudado por revitalizar e modernizar o Partido Conservador britânico e também por estabilizar a economia do país e controlar a dívida pública nacional. Ao mesmo tempo ele também recebeu muitas críticas, de [[Esquerda e direita (política)|ambos os lados do espectro político]], que o acusavam de oportunismo político e [[elitismo]] social.<ref>{{citar jornal|último = Taylor |primeiro = Matthew |título= Under the Green Oak, an old elite takes root in Tories |jornal=The Guardian |data=12 de agosto de 2006 |url =http://www.guardian.co.uk/politics/2006/aug/12/uk.conservatives |acessodata=12 de julho de 2016 |local=Londres}}</ref> Durante seu governo ele apareceu várias vezes entre os dez primeiros colocados na lista da revista ''[[Forbes]]'' das [[Lista das pessoas mais poderosas segundo a revista Forbes|pessoas mais poderosas do mundo]].<ref>{{citar jornal|título= The World's Most Powerful People|url=http://www.forbes.com/sites/davidewalt/2015/11/04/the-worlds-most-powerful-people-2015/|jornal= Forbes|data= Novembro de 2015|acessodata=12 de julho de 2016}}</ref>
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