Palácio Guanabara: diferenças entre revisões

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O '''Palácio Guanabara''' <ref>[http://www.marcillio.com/rio/enlaranj.html marcillio.com: Laranjeiras]</ref> localiza-se na Rua [[Pinheiro Machado]] (antiga Rua Guanabara), no [[bairro]] de [[Laranjeiras (cidade do Rio de Janeiro)|Laranjeiras]], na zona sul da [[cidade]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[capital]] do [[Rio de Janeiro|estado homônimo]], no [[Brasil]]. É de estilo neoclássico.
 
Construção iniciada pelo português José Machado Coelho em [[1853]], tendo sido utilizado como residência particular até a [[década de 1860]].
Construção iniciada pelo português José Machado Coelho em [[1853]], tendo sido utilizado como residência particular até a [[década de 1860]]. Após os casamentos das princesas Isabel e Leopoldina, sua irmã mais nova, criou-se a pedido de D. Pedro II uma lei que determinava um fundo para cada uma das princesas para aquisição ou aluguel de residências adequadas para a residência dos dois novos casais imperiais, com usufruto para ambos, porém a lei claramente incorporava estes imóveis ao patrimônio da Casa Imperial, exatamente como as outras duas residências oficiais monárquicas no Rio de Janeiro: o Paço da Cidade e a Quinta da Boa Vista. O Paço Leopoldina, hoje demolido, localizava-se onde foi erguido o CEFET do Maracanã. O Palácio de Verão em Petrópolis e a Casa da Princesa, na mesma cidade, diferentemente eram de propriedade particular da Família Imperial. O primeiro foi adquirido por Getúlio Vargas e transformou-se no Museu Imperial, o segundo imóvel ainda pertence aos descendentes de D. Isabel.
 
Reformado, tornou-se a residência da [[Princesa Isabel]] e seu esposo, o [[Conde D'Eu|Conde d'Eu]] em 1865, sendo conhecido a partir de então como '''Paço Isabel'''. À época, o acesso ao palácio era feito pela [[Rua Paissandu]], que, por essa razão, foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais (''[[Roystonea oleracea]]''). Pertenceu aos príncipes até à [[Proclamação da República Brasileira|proclamação da República]] em [[1889]], quando foi confiscado pelo governo militar e transferido ao patrimônio da União (foi decretado bem do Governo Federal em 1891). Até hoje a Família Imperial, que nunca recebeu indenização pela desapropriação, tenta retomar sua posse (sendo um dos processos jurídicos mais antigos do país).