Província ultramarina: diferenças entre revisões

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'''Província ultramarina''' é uma divisão administrativa criada pelo [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] [[Portugal|português]] e atribuído por este às [[colónia|colónias]]s [[Império Português|portuguesas]], nomeadamente [[Estado de Angola|Angola]], [[Guiné Portuguesa|Guiné]], [[Estado de Moçambique|Moçambique]], [[São Tomé e Príncipe]], [[Cabo Verde]], [[Macau (Portugal)|Macau]], [[Estado da Índia]] e [[Timor Português|Timor]].
 
A primeira colónia atribuída esta designação foi o [[Estado da Índia|Estado da Índia]], em [[1946]]{{Carece de fontes|data=junho de 2017}}, como forma política de evitar que Portugal nos fóruns internacionais fosse considerado uma potência colonial. As outras colónias portuguesas passaram a ter esta designação no ano de [[1951]]<ref>{{citar web|url=http://dre.pt/pdf1sdip/1951/06/11701/04070412.pdf|título=Lei n.º2048|autor=|data=11 de junho de 1951|publicado=Diário da República|acessodata=15 de agosto de 2012}} <small>(1,2MB)</small></ref>, abolindo assim o conceito de "[[Império Português|Império Colonial Português]]". Esta designação apareceu devido à renovação do Conceito Ultramarino Português e ao consequente aparecimento de uma nova [[Política Ultramarina Portuguesa]] e de uma [[Solução Portuguesa]].
 
O regime político de [[António de Oliveira Salazar|Salazar]] e [[Marcello Caetano]] consideravam que esses territórios não eram colónias, mas sim parte integrante e inseparável de Portugal, considerando-o como uma ''"Nação Multirracial e Pluricontinental"''.