Contêiner (transporte): diferenças entre revisões

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[[File:WCML freight train.jpg|thumb|right|275px|Comboio de contêineres.]]
 
Durante séculos de [[comércio]] internacional, os seus precursores, [[chineses]], [[árabes]] e [[europeus]], não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no transporte com as quebras, deteriorações e desvios de [[mercadoria]]s, como também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga. Somente em [[1937]], o americano [[:en:Malcom McLean|Malcom Mc Lean]], então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de [[algodão]] no [[porto de Nova Iorque]], teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
 
Com o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema [[transporte intermodal|intermodal]], abrangendo [[transporte marítimo]], fluvial, [[ferrovia|ferroviário]], além de terminais portuários. Tinha surgido a [[contentorização]].
 
Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da [[Segunda Guerra Mundial]] (1939/ 1945), somente em 1966 Mc Lean aventurou-se na área internacional, enviando um [[navio porta-contentores]] para a Europa. Assim, em 5 de maio daquele ano (1966) chegava ao [[porto de Roterdão]] - já o maior porto do mundo - o cargueiro adaptado "SS Fairland" da [[:en:Sea-Land Service|Sea Land]], que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de Mc Lean.
 
Naquela época, um verdadeiro exército de nove mil [[estivador]]es trabalhava no grande porto holandês, vinculando a 25 empresas de serviço. Antevendo a revolução que iria ocorrer no transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a exclusividade para receber os contêineres destinados à Europa, comprometendo-se a preparar um terminal especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras que operavam no [[porto de Roterdão]] criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao crescente movimento de contêineres.