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{{artigo principal|Crise dos mísseis de Cuba}}
 
[[Cuba]], a maior das ilhas [[caribe]]nhas, sofreu uma [[Revolução Cubana|revolução]] em [[1959]], que retirou o ditador pró-estadunidense [[Fulgêncio Batista]] do poder, e instaurou a [[ditadura]] de [[Fidel Castro]] a partir de 1959. A instauração de um regime socialista preocupou a [[Casa Branca]] que ainda em 1959 tentou depor o novo governo, apoiando membros ligados ao antigo regime e iniciando um [[Embargo dos Estados Unidos a Cuba|embargo econômico à ilha]]. Com o bloqueio do comércio de [[petróleo]] e grãos, Cuba passa a adquirir esses produtos da URSS. O governo de Fidel Castro, inicialmente composto por uma frente de grupos nacionalistas, [[populista]]s e de esquerda, que variava de [[social-democrata]]s aos de inspiração [[marxista]]-[[Leninismo|leninista]], rapidamente polarizaria em torno dos líderes mais pró-URSS. Em [[1961]], a [[CIA]] chegou a organizar o desembarque de grupos de oposição armados que deporiam Fidel Castro na operação da [[Invasãoinvasão da Baía dos Porcos]], que foi um fracasso completo. Diante desta situação o novo regime cubano se aproxima rapidamente da URSS, que oferece proteção militar.
 
Em [[1962]], a União Soviética foi flagrada construindo 40 silos nucleares em Cuba. Segundo Kruschev, a medida era puramente defensiva, para evitar que os Estados Unidos tentassem nova investida contra os cubanos. Por outro lado, no plano estratégico global, isto representava uma resposta à instalação de mísseis [[Júpiter II]] pelos estadunidenses na cidade de [[Esmirna]], [[Turquia]], que poderiam ser usadas para bombardear todas as grandes cidades da União Soviética.