Eduardo VII do Reino Unido: diferenças entre revisões

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O casal passou residir na [[Marlborough House|Casa Marlborough]] em Londres e a utilizar a [[Sandringham House|Casa Sandringham]] em [[Norfolk (Inglaterra)|Norfolk]] como seu retiro de campo. Eles se entretiam de forma luxuosa. O casamento não foi bem recebido em certos círculos sociais já que a maioria das relações familiares de Vitória eram germânicas e a [[Dinamarca]] estava em desavença com a Alemanha por causa dos territórios de [[Ducado de Schleswig|Schleswig]] e [[Holstein]]. Quando o pai de Alexandra ascendeu ao trono dinamarquês como Cristiano IX em {{dtlink|15|11|1863}}, a [[Confederação Germânica]] aproveitou a oportunidade para [[Guerra dos Ducados do Elba|invadir e anexar Schleswig-Holstein]]. Vitória tinha opiniões divididas se seria uma boa união dada a situação política.<ref> {{harvnb|Middlemas|1972|p=35}}; {{harvnb|Ridley|2012|p=83}} </ref> A rainha expressou depois do casamento uma grande angústia pelo estilo de vida social de Eduardo e Alexandra e tentou ditar suas ações em diversos assuntos, incluindo o nome de seus filhos.<ref> {{harvnb|Ridley|2012|pp=85, 87, 93, 104}} </ref> O casal teve seis filhos: [[Alberto Vitor, Duque de Clarence e Avondale|Alberto Vitor]], [[Jorge V do Reino Unido|Jorge]], [[Luísa, Princesa Real|Luisa]], [[Vitória Alexandra do Reino Unido|Vitória Alexandra]], [[Maud de Gales|Maud]] e Alexandre João; aparentemente, todos nasceram prematuros e o biógrafo Richard Hough sugere que Alexandra enganava deliberadamente Vitória sobre as prováveis datas de nascimento para não ter a presença da rainha durante seus partos.<ref> {{harvnb|Hough|1992|p=116}} </ref>
 
Eduardo teve muitas amantes durante sua vida de casado. Ele socializava com a atriz [[Lillie Langtry]], [[Jennie Jerome|Jennie Churchill]] (mãe do futuro primeiro-ministro [[Winston Churchill]]),<ref> {{harvnb|Hattersley|2004|p=21}} </ref> [[Daisy Greville|Daisy Greville, Condessa de Warwick]], a atriz [[Sarah Bernhardt]], a aristocrata Susan Vane-Tempest, cantora Hortense Schneider, a prostituta Giulia Beneni, a humanitária [[Agnes Keyser]] e [[Alice Keppel]]. Estimam-se pelo menos 55 casos.<ref> {{citar web|url=http://anthonyjcamp.com/page9.htm|título=Royal Mistresses and Bastards: Fact and Fiction, 1714–1936|data=2007|autor=Camp, Anthony J.|acessodata=9 de janeiro de 2015 }} </ref> Não é claro até onde essas relações foram. O príncipe lutava para manter segredo, porém isso não impediu fofocas e a especulação da mídia.<ref> {{harvnb|Middlemas|1972|pp=74–80}} </ref> Uma das bisnetas de Alice Keppel, [[Camila, Duquesa da Cornualha|Camila Shand]], acabou se tornando amante e posterior esposa de [[Carlos, Príncipe de Gales]], um dos tataranetos de Eduardo. Houve rumores que Sonia Kappel, Baronesa Ashcombe e avó de Camila, era uma filha ilegítima de Eduardo, porém ela "quase certamente" era filha de George Keppel, com quem era parecida.<ref> {{citar livro|autor=Souhami, Diana|título=Mrs Keppel and Her Daughter|local=Londres|editora=HarperCollins|ano=1996|página=49 }} </ref> Eduardo nunca reconheceu a paternidade de filhos ilegítimos.<ref> {{citar livro|autor=Ashley, Mike|título=The Mammoth Book of British Kings and Queens|local=Londres|editora=Robinson|ano=1998|páginas=694–695|isbn=1-84119-096-9 }} </ref> Acredita-se que Alexandra sabia de muitas das infidelidades e que as aceitou. Apesar disso, o casamento foi descrito como feliz <ref> {{harvnb|Middlemas|1972|p=89}} </ref>
 
Sir Charles Mordaunt, 10.º Baronete e membro do parlamento, ameaçou nomear Eduardo em 1869 como um correspondente em seu processo de divórcio. Ele acabou não fazendo isso, porém o príncipe foi chamado no início do ano seguinte para testemunhar no tribunal. Foi mostrado que Eduardo havia visitado a casa de Mordaunt enquanto este estava em sessão na [[Câmara dos Comuns do Reino Unido|Câmara dos Comuns]]. Apesar de mais nada ter sido provado e Eduardo negou ter cometido adultério, a sugestão de impropriedade foi danosa.<ref name="HCG" /><ref> {{harvnb|Priestley|1970|pp=22–23}} </ref>