Kiri Te Kanawa: diferenças entre revisões

Nos últimos anos, raramente atua em [[ópera]]s, embora seja vista com frequência em recitais e concertos. Em agosto de 2009, o jornal ''[[The Daily Telegraph]]'' de Londres relatou que ela deixaria de cantar óperas, que requerem uma disciplina exaustiva. A sua última apresentação operística foi em abril de 2010, na Ópera de Colônia, onde cantou "Marschallin" de ''[[Der Rosenkavalier]]'' ([[Richard Strauss]]).<ref>{{citar web |url=http://www.telegraph.co.uk/culture/music/opera/6012267/The-end-of-an-aria-as-soprano-Dame-Kiri-Te-Kanawa-quits-opera.html|título=The End of An Aria As Soprano|acessodata=20/05/2010|publicado=11 de Agosto de 2009|língua=Inglês}}</ref>.

Foi educada no ''Saint Mary's College'' de [[Auckland]] e preparada para o canto operístico pela Irmã Mary Leo, [[Irmãs da Misericórdia|RSM]]. Começou a sua carreira como ''[[mezzo-soprano]]'', passando posteriormente a [[soprano]].<ref>Fingleton, David (1982). ''Kiri Te Kanawa: A Biography''. Collins. ISBN 0-00-216365-9, p. 21</ref>

Conheceu Desmond Park num encontro às cegas, em Londres, em agosto de 1967. Casaram-se seis semanas depois na Catedral de St Patrick, em Auckland.<ref>{{citecitar newsjornal|firstprimeiro =Stephen E.|lastúltimo =Rubin|titletítulo=Kiri Did It All With A Bit of Maori Pride; About Kiri Te Kanawa|workobra=New York Times|pagepágina=AL 15|datedata=3 Marchde março de 1974|quotecitação=We met on a blind date in London and wed about six weeks later.}}</ref> O casal adotou duas crianças - Antonia (nascida em 1976) e Thomas (nascido em 1979). O divórcio ocorreu em 1997.<ref>{{Citecitar web|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/article718552.ece|titletítulo=A most undramatic exit for a prima donna|lastúltimo =Billen|firstprimeiro =Andrew|datedata=16 Mayde maio de 2006|workobra=The Times}}</ref>

Na adolescência e no começo de sua juventude, foi uma estrela pop e de entretenimento popular nos clubes da Nova Zelândia.<ref>{{citar web |url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/585078/Dame-Kiri-Te-Kanawa|título=Biografia de Te Kanawa|acessodata=20/05/2010|publicado=s/d|língua=Inglês}}</ref>. Em 1965, venceu o ''Mobil Song Quest'' cantando a ária "Vissi d'Arte" da [[Tosca]], de [[Puccini]]. Em 1963, obteve o segundo lugar, perdendo para Dama Malvina Major, mas recebeu uma bolsa de estudos em Londres. Em 1966 venceu o prestigioso ''Australian Melbourne Sun-Aria''.

Em 1966, sem uma audição prévia, ela ingressou no Centro de Ópera de Londres para estudar com Vera Rózsa e James Robertson.<ref>Jenkins, Garry; and Stephen d'Antal (1998). Kiri: Her Unsung Story. London: HarperCollins</ref>.

Suas suas primeiras aparições foram em ''[[A Flauta Mágica]]'', de (Mozart) e em ''[[Dido e Eneias]]'', de [[Henry Purcell]], em dezembro de 1968, no ''Sadler's Wells Theatre''. Cantou, também, o papel-título da ópera ''Anna Bolena'', de [[Gaetano Donizetti]]. Em 1969 fez a Elena, de ''La Donna del Lago'' de [[Gioacchino Rossini]], no ''Camden Festival'', e a Condessa de Almaviva, em ''[[Le Nozze di Figaro]]''. Após a apresentação, o maestro [[Colin Davis]] disse: "Não posso acreditar nos meus ouvidos. Presenciei milhares de audições, mas essa tem uma voz fantasticamente linda". Orgulhoso por Idamante, em ''[[Idomeneo]]'' (Mozart), ele ofereceu três anos de contrato no [[Royal Opera House]], [[Covent Garden]], onde Kiri fez a sua estreia como Xénia, em ''[[Boris Godunov (ópera)|Boris Godunov]]'', e uma das seis moças-flores, em ''[[Parsifal]]'' (1970).<ref>Gilbert, Susie; Jay Shir (2003). A Tale of Four Houses: Opera at Covent Garden, La Scala, Vienna and the Met since 1945. London: HarperCollins.</ref>.

Estabelecida na [[Inglaterra]] desde [[1966]], quando chegou ao país optou por continuar seus estudos de canto no renomado ''London Opera Centre''. Após várias apresentações em teatros de menor projeção, estreou com grande sucesso na [[Royal Opera House]] ([[Covent Garden]]) em [[1971]], no papel da Condessa Almaviva, em ''[[As Bodas de Fígaro]]'', de [[Mozart]].

''[[Prima donna]]'' da ''[[Royal Opera House]]'', em seu palco apresentou-se ao longo de três décadas. Foi convidada pelo príncipe [[Charles de Windsor]], seu admirador e amigo, para cantar no seu casamento com a então [[Lady Di]]. Todos os grandes teatros de ópera do mundo a tiveram em seus palcos, notadamente o [[Metropolitan Opera House]], de [[Nova Iorque]] que já a recebeu inúmeras vezes.

Em 1982, Kiri Te Kanawa foi nomeada [[Ordem do Império Britânico|''Dame Commander of the Order of the British Empire'']] por sua contribuição à ópera.<ref>"New Year Honours 1982" (24 de junho de 1982) 62 ''[[New Zealand Gazette]]'' 1995.</ref> Em 1990, foi nomeada [[Ordem da Austrália|''Honorary Companion of the Order of Australia'']] por seus serviços às artes, particularmente à opera, e à comunidade.<ref>{{citecitar web |url=http://www.itsanhonour.gov.au/honours/honour_roll/search.cfm?aus_award_id=870099&search_type=simple&showInd=true |titletítulo=Citation of Dame Kiri Te Kanawa|authorautor =Staff|datedata=26 Jde janeiro de 1990|workobra=It's an Honour|publisherpublicado=The Commonwealth Government of Australia|accessdateacessodata=}}</ref> Em 1995, foi indicada para a [[Ordem da Nova Zelândia]].<ref>"The Queen's Birthday Honours 1995" (23 de junho de 1996) 62 ''[[New Zealand Gazette]]'' 1759.</ref>