Metrô (banda): diferenças entre revisões
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| nome = Metrô
| fundo = grupo_ou_banda
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| legenda = Metrô no Brás, em São Paulo. Agosto 2015
|alt=| origem = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[São Paulo|SP]]
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'''Metrô''' é uma famosa banda [[brasil]]eira formada em 1978 sob o nome "A Gota Suspensa" antes de se rebatizar em 1984. Começando como uma banda de [[rock progressivo]], mais tarde mudaram para uma direção mais influenciada pela cena New Wave, tornando-se um dos grupos mais bem-sucedidos da cena brasileira dos anos 80.
===Início e ''A Gota Suspensa'' (1978–1984)===
A banda que viria a se tornar o Metrô foi fundada em 1978, inicialmente com o nome "A Gota Suspensa", uma formação mutante, em que participaram vários músicos e cantores, entre eles Freddy Haiat, Kuki Stolarsky, Marcinha Montserrath, Mike Reuben. O núcleo que mais tarde viraria Metrô era composto por cinco colegas [[franco-brasileiros]] que estudavam juntos no [[Liceu Pasteur]], colégio francês de São Paulo: a atriz e modelo [[Virginie Boutaud]] (vocais), Alec Haiat (guitarra), Yann Laouenan (teclados), Xavier Leblanc (baixo) e [[Dany Roland]] (bateria). A Gota era um conjunto de rock progressivo/experimental bastante inspirado por bandas como [[Pink Floyd]], [[King Crimson]], [[Novos Baianos]], e pelo [[Tropicália|movimento tropicalista]], entre outros.<ref name="metrô">[http://www.metrobr.com/biografia Metrô – Biografia]</ref><ref>[http://www.progbrasil.com.br/ExibeBiografia.php?eID=570 Biografia: A Gota Suspensa]</ref> Aos poucos, o som da Gota foi fidelizando um público juvenil cada vez mais numeroso, que os seguia em suas apresentações em colégios assim como em festivais de música em São Paulo. Aos poucos começaram a se apresentar em espaços muito característicos desta época como Clash e Carbono 14. Em 1983, a fita que gravaram para se candidatarem ao festival interno do Colégio Objetivo interessou um produtor independente, mecenas dos primeiros registros do som da Gota em estúdio. O álbum ''A Gota Suspensa'' foi lançado pela gravadora independente "Underground Discos e Artes", com a participação de [[Tavinho Fialho]] no contrabaixo no lugar de Xavier, que tinha sido convidado pelos pais a ser mais assíduo nos estudos, e o
O álbum e o sucesso de público da Gota chamaram a atenção de várias gravadoras, entre elas a [[Som Livre]] e a [[CBS Records]]. Alec, Dany, Virginie, Yann e Xavier acabaram assinando com esta
===''Olhar'', ascensão à fama e saída de Virginie (1985–1986)===
Em 1985 o Metrô lançou pela [[Epic Records]] seu primeiro álbum, ''[[Olhar (álbum do Metrô)|Olhar]]'', produzido por Luiz Carlos Maluly. Lançado em vinil e cassete, o
O Metrô logo se tornou um dos grupos mais famosos e bem-sucedidos do Brasil, ao lado de [[Blitz (banda)|Blitz]], [[Legião Urbana]], [[Titãs (banda)|Titãs]], [[RPM (banda)|RPM]], [[Rádio Táxi]], [[Ultraje a Rigor]] e [[Kid Abelha]], entre outros. Chegavam a fazer sete shows em uma semana, aparecendo constantemente em numerosos [[Programa de auditório|programas de auditório]] da época : ''[[Cassino do Chacrinha]]'', ''[[Clube do Bolinha]]'', ''[[Programa Raul Gil]]'', ''[[Barros de Alencar|Programa Barros de Alencar]]'', Globo de Ouro, Fantástico e ''[[Perdidos na Noite]]''. Também contribuíram com uma canção para o álbum da popular série televisiva infantil ''[[Balão Mágico]]'', "Não Dá pra Parar a Música", também lançado em 1985.
Apesar de seu imenso sucesso, as intensas e ininterruptas viagens da turnê acabaram implodindo o grupo. Parte do grupo sentia falta da fase mais experimental, queriam mudar mais uma vez de som e de vida, se distanciar do som [[New Wave (música)|New Wave]] que vinham desenvolvendo até então como Metrô.<ref>
===''A Mão de Mao'' e separação (1987–1988)===
No lugar de Virginie, o cantor e músico [[Portugal|português]] Pedro d'Orey (também conhecido como Pedro Parq) assumiu os vocais do Metrô. Pedro foi um dos membros fundadores do grupo de rock experimental [[Mler Ife Dada]]. Com d'Orey, o Metrô seguiu uma direção mais vanguardista e experimental. Pedro propôs mudar o nome de Metrô para "Tristes Tigres", a fim de expressar uma vez mais uma mudança de linguagem,<ref>[http://www.metrobr.com/fotos/bset86.jpg ''Bizz'', "Tigres de Pele Trocada" – setembro de 1986]</ref> mas a Epic Records não o permitiu. E, assim, em 1987, saiu o segundo álbum do Metrô (e o único com D'Orey como vocalista), ''[[A Mão de Mao]]''.
Apesar de uma recepção bastante favorável por parte da critica, ''A Mão de Mao'' foi um fracasso de vendas. A nova direção musical não seduziu seus fãs. O Metrô interrompeu a parceria em 1988. Novos projetos nasceram: Dany Roland e Xavier Leblanc se juntaram a André Fonseca e Cherry Taketani em o Okotô. Após se mudarem temporariamente para [[Bruxelas]], na [[Bélgica]], Dany Roland e Yann Laouenan formaram a banda de [[rock alternativo]] "The Passengers" com Diako Diakoff, Denis Moulin e Jack Roskam, lançando um consideravelmente bem-sucedido álbum de mesmo nome em 1992. Algum tempo depois, Xavier Leblanc abriu com a esposa Claudia Junqueira o bistrô francês La Tartine em São Paulo.
Em 1993 Dany Roland mudou-se definitivamente para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], onde começou a trabalhar com [[Desenho de som|''design'' de som]], cinema, além de frequentemente trabalhar como ator em peças de teatro,
Pedro d'Orey voltou a Portugal onde formou outras bandas.
Virginie pôs de lado a carreira musical após o término de seu projeto Virginie & Fruto Proibido. Em 2003 se casou com o diplomata francês Jean-Michel Manent, tendo com ele duas filhas. Antes de se estabelecer em [[Toulouse]], na [[França]], ela, Manent e suas filhas viveram em lugares como a [[Namíbia]], [[Moçambique]], [[Uruguai]] e [[Madagáscar|Madagascar]].
===Primeira reunião e ''Déjà Vu'' (2002–2004)===
Em 2001, a retomada do trabalho da banda foi evocada por alguns de seus membros, assim como o produtor de ''Olhar'', Luiz Carlos Maluly. O caminho escolhido por Dany, Yann e Virginie na época foi o de gravar o álbum ''[[Déjà Vu (álbum do Metrô)|Déjà Vu]]'' na casa de Dany, no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Alec decidiu não participar da reunião devido a "razões pessoais" e seu envolvimento com outros projetos na época,<ref name="metrô"/> e foi então substituído pelo também membro da [[Patife Band]] e do Okotô André Fonseca. Xavier Leblanc, que também estava ocupado com seu bistrô, serviu apenas como um músico convidado na faixa "Achei Bonito" e "Johnny Love". ''Déjà Vu'' foi lançado pela gravadora independente [[Trama (gravadora)|Trama]] em 2002; o disco tem uma sonoridade ilustrada por ingredientes de música [[Folclore brasileiro|folclórica]] brasileira, [[samba]], [[bossa nova]], [[Lounge music|lounge]] e [[MPB (gênero musical)|MPB]]. Nele, o Metrô contou com a participação especial de inúmeros convidados, como [[Preta Gil]], [[Jorge Mautner]], Nelson Jacobina, [[Waly Salomão]] e [[Lucas Santtana]], entre outros.<ref>[http://www.metrobr.com/dejavucd Metrô - ''Déjà-Vu'']</ref> Um ano após o lançamento do álbum Yann deixou a banda para se focalizar em outros projetos, e foi substituído nas apresentações pelo jovem Donatinho, (
Em 2004 fizeram uma série de shows no Brasil, na França, Inglaterra, Moçambique e em Portugal. Em Lisboa participaram da compilação ''[[Amália Revisited]]'', um tributo à cantora portuguesa [[Amália Rodrigues]], gravando um ''cover'' da canção "Meu Amor, Meu Amor". Esta homenagem foi lançada em 2005 pela gravadora Different World. Após esta turnê, os membros do Metrô seguiram novamente outros projetos pessoais.
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* Rock Estrela (trilha sonora)
* ''[[Amália Revisited]]''
* Divas do Brasil - EMI
* The best of Brasil - EMI
* Brasil Lounge - EMI
=== OLHAR - Álbum comemorativo Julho de 2016 ===
'''.''' CD digipack duplo edição comemorativa com faixas ao vivo gravadas na tour de 1985 + bônus - Sony Music
==Ligações externas==
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[[Categoria:Bandas formadas em 1979]]
[[Categoria:Quintetos musicais]]
[[Categoria:Fundações no Brasil em 2015]]
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