Mauritânia: diferenças entre revisões
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{{Artigo principal|[[História da Mauritânia]]}}
Do [[século V]] ao [[século VII]], a [[migração]] de [[tribo]]s [[berberes]] do [[Norte da África]] expulsou da região os [[bafour]]s, habitantes originais da atual Mauritânia, ancestrais dos [[soninquês]]. Os bafours eram primordialmente [[Agricultura|agricultores]], e estavam entre os primeiros povos do [[deserto do Saara|Saara]] a abandonar o seu estilo de vida tradicionalmente [[Nomadismo|nômade]]. Com o gradual processo de [[desertificação]] da região, migraram para o sul. Seguiu-se uma migração em massa do povo que habitava a região do Saara Central para a [[África Ocidental]], até que em [[1076]] [[monge]]s-guerreiros [[Islão|islâmicos]] ([[almorávidas]]) atacaram e conquistaram o antigo [[Império Gana]], e assumiram o controle da região. Pelos próximos 500 anos os [[árabes]] foram a casta dominante da sociedade local, enfrentando resistência feroz da população local (tanto berberes quanto não-berberes), da qual a [[Guerra de Char Bubá]] (1644-1674) foi o esforço derradeiro e malsucedido. Esta guerra colocou a população da Mauritânia contra invasores árabes da tribo [[maquil]], vindos do [[Iêmen]], liderados pela tribo dos [[Beni Hassan]]. Os descendentes desta tribo tornaram-se a ''[[hassane]]'', camada mais alta da sociedade [[Mouros|moura]]. Os berberes mantiveram sua influência por terem a maior parte dos [[marabuto]]s - indivíduos que preservam e ensinam a tradição islâmica. Muitas das tribos berberes alegam origem iemenita (ou árabe em geral), porém há pouca evidência que comprove o fato, embora existam estudos que façam uma ligação entre os dois povos.<ref>{{
A colonização francesa gradualmente absorveu os territórios da atual Mauritânia e [[Senegal]] a partir do início do [[século XIX]]. Em [[1901]] o [[militar]] [[França|francês]] [[Xavier Coppolani]] assumiu o controle da missão colonial. Através de uma combinação de alianças estratégicas com as tribos [[zawiya]] e pressão militar sobre os guerreiros nômades ''hassane'', Coppolani conseguiu ampliar o domínio francês por todos os [[emirado]]s mauritanos: [[Trarza]], [[Brakna]] e [[Tagant]] rapidamente se submeteram a tratados com os poderes coloniais (1903-1904), porém o emirado de [[Adrar]], situado ao norte, resistiu por mais tempo, auxiliado pela rebelião anticolonial (''[[jihad]]'') do [[xeque]] [[Maa al-Aynayn]]. Foi derrotado militarmente em [[1912]], e incorporado ao território da Mauritânia, que havia sido estabelecido em 1904. A Mauritânia passaria a fazer parte da [[África Ocidental Francesa]] a partir de [[1920]].
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[[Imagem:Mauritania sat.png|thumb|esquerda|Mauritânia vista de satélite.]]
Com 1.030.700 km²<ref>{{
A Mauritânia é quase inteiramente plana, com a maior parte do seu território formando [[planície]]s vastas e áridas, cortadas por [[tergo]]s e formações semelhantes a [[penhasco]]s. Uma série de [[escarpa]]s, voltadas para o sudoeste, divide longitudinalmente estas planícies, no meio do país. As escarpas também separam uma série de [[planalto]]s de [[arenito]], dos quais o mais alto é o [[Platô de Adrar]], que chega a uma altitude de 500 [[metro]]s.
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* [[Islã na Mauritânia]]
* [[Liberdade religiosa na Mauritânia]]
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* [[Al-Mahethra]] (Sistema educacional tradicional da Mauritânia)
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