Régis Bonvicino: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Vida e obra, inserção de citações e links com outros verbetes
m
Etiquetas: Inserção do elemento "nowiki", possivelmente errônea Editor Visual
Linha 27:
|website =
}}
'''Régis''' Rodrigues '''Bonvicino''' ([[São Paulo]], 1955) é um [[Poesia|poeta]], [[Tradução|tradutor]], [[crítico literário]] e editor brasileiro.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Cultural|primeiro=Instituto Itaú|titulo=Régis Bonvicino {{!}} Enciclopédia Itaú Cultural|jornal=Enciclopédia Itaú Cultural|url=http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2161/regis-bonvicino|idioma=pt-br}}</ref> O ''Historical Dictionary of Latin'' ''American Literature and Theater,'' editado por Richard Young e Odile Cisneros'','' o define como um “inovador incansável” ("''a restless inovator''")<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=i0ZyleoLY5UC&printsec=frontcover&dq=%22Historical+Dictionary+of+Latin+American+Literature+and+Theater%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiG7pr8x-PUAhVLipAKHToyBmwQ6AEIJzAA#v=onepage&q=%22Historical%20Dictionary%20of%20Latin%20American%20Literature%20and%20Theater%22&f=false|título=Historical Dictionary of Latin American Literature and Theater, pag. 86|ultimo=Young|primeiro=Richard|ultimo2=Cisneros|primeiro2=Odile|data=2010-12-18|editora=Scarecrow Press|ano=|local=|páginas=|lingua=en|isbn=9780810874985|acessodata=}}</ref>. E há críticos brasileiros o consideram um dos mais consistentes autores da cena atual – um dos poucos que se tornou uma referência brasileira no mundo.
 
== Vida e obra ==
Nascido em São Paulo em 1955, Bonvicino graduou-se em direito pela [[Universidade de São Paulo]] em 1978. Como poeta, publicou dois pequenos livros nos anos 1970, ainda muito jovem, em edição do autor:  ''Bicho Papel'' (1975) e ''Régis Hotel'' (1978). A partir dos anos 1980, lançou ''Sósia da Cópia'' (Max Limonad, 1983), ''Más Companhias'' (Olavobrás, 1987), ''33 Poemas'' ([[Iluminuras (editora)|Iluminuras]], 1990), ''Outros Poemas'' (Iluminuras, 1993), ''Primeiro Tempo'' (Perspectiva, 1995, reunião dos livros ''Bicho Papel'', ''Régis Hotel'' e ''Sósia da Cópia'')<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/9/10/mais!/19.html|titulo=Folha de S.Paulo - O poeta em três tempos -|data=10/09/1995|acessodata=2017-06-29|obra=www1.folha.uol.com.br|publicado=Folha de SP|ultimo=Machado|primeiro=Duda}}</ref>, ''Ossos de Borboleta'' (Editora 34, 1996)<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/5/26/mais!/20.html|titulo=Folha de S.Paulo - A emancipação do eu - 26/5/1996|data=26/05/1996|acessodata=2017-06-29|obra=www1.folha.uol.com.br|publicado=Folha de SP|ultimo=Machado|primeiro=Duda}}</ref>, ''Together – um poema, vozes'' (Ateliê Editorial, 1996), ''Céu-Eclipse'' (Editora 34, 1999)<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs12099917.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Abel Barros Baptista: A angústia da insuficiência - 12/09/99|acessodata=2017-06-29|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref>, ''Remorso do Cosmos'' (de ter vindo ao sol) ([[Ateliê Editorial|Ateliê Editoria]]<nowiki/>l, 2003), ''Página Órfã'' ([[Martins Fontes (editora)|Martins Fontes]], 2007) e ''Estado Crítico'' (Editora Hedra, 2013). E uma reunião, em 2010,  de sua produção: ''Até Agora'', de Régis Bonvicino (Editora Imprensa Oficial, 564 páginas).
 
No exterior publicou também ''Sky-Eclipse'', ''Selected Poems'' (Los Angeles, Green Integer, 2000), ''Lindero Nuevo Vedado'' ([[Porto]], Edições Quasi, 2002), ''Hilo de Piedra'', plaquete editada pela ''Sibila, Revista de Arte, Música y Literatura'', n. 10 ([[Sevilha]], out. 2002, com poemas de ''Céu-Eclipse'' e de ''Remorso do Cosmos''), ''Poemas'', 1999-2003 (Ciudad[[Cidade dedo MexicoMéxico]], Alforja Conaculta-Fonca, 2006) e, na China, ''Blue Tile'' ([[Hong Kong]], The Chinese University of Press, 2011), com tradução do poeta Yao Feng. Acaba de ser lançado, agora em 2017, ''Beyond the wall: New Selected Poems'' pela Green Integer, de [[Los Angeles]]. ''Beyond the Wall'' é o seu segundo livro individual editado nos Estados Unidos.
 
Publicou, em 2007, o livro ''Entre/Between'', pela Global Books, [[Paris]], do francês Gervais Jassaud, com a participação de várias artistas plásticos internacionais, entre eles Hamra Abbas, do Paquistão, Tatjana Doll, da Alemanha, e Susan Bee, dos Estados Unidos. Global Books é uma criação do artista gráfico Gervais Jassaud e já publicou poetas como '''Michel Deguy''', '''Michel Butor''' (França), '''Jerome Rothenberg''', '''Charles Bernstein''' (Estados Unidos), '''Nanni Balestrini''' (Itália), '''Yao Feng''' (China) e  '''Nicole Brossard''' (Canadá), entre outros.
 
Régis Bonvicino é o editor, ao lado de [[Nelson Ascher]] e Michael Palmer, de uma das principais antologias de poesia brasileira das últimas décadas: ''Nothing the Sun Could Not Explain'' (Los Angeles, Sun & Moon Press, 1997), por meio da qual fez poetas brasileiros, como [[Torquato Neto]] e [[Paulo Leminski]], serem – pela primeira vez – traduzidos por poetas norte-americanos de peso como [[Robert Creeley]] e Michael Palmer. ''Nothing the Sun Could Not Explain'' esgotou duas tiragens seguidas.<ref>{{Citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq050716.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Antologia recolhe lírica brasileira contundentemente pessoal - 05/07/97|acessodata=2017-06-29|obra=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Sobre seu trabalho de poeta escreveram, no Brasil, críticos como Alcir Pécora, [[Haroldo de Campos]], [[Boris Schnaiderman]], [[João Adolfo Hansen]], [[Silviano Santiago]], Marjorie Perloff, Julio Castañon Guimarães, entre vários outros.
Linha 102:
 
=== Artes Plásticas ===
* Do Grapefruit. São Paulo, Edição dos artistas, 1981. (traduções de poemas-instruções de [[Yoko Ono]], com trabalhos gráficos de Regina Silveira).
 
== Referências ==